Publicado em 17/05/2023, às 13h53 - Atualizado às 14h05 por Fernanda de Andrade, filha de Débora e Marcos
Quando nasce um bebê, nasce não apenas os pais, mas também uma rede de apoio. Toda a família e até amigos dos pais se tornam parte da vida daquela nova criança, e ninguém sabe melhor disso do que os avós! Contar com os avós é saber que existe alguém com todas as dicas, segredos e remédios para qualquer situação, além de dar um colo (para seu filho ou para você!) sempre que necessário.
Se tem uma coisa que nós não cansamos de ressaltar é a importância da relação entre netos e avós. Eles acolhem os pais sempre que possível e cuidam dos netos quando necessário. São brincadeiras, são histórias, e principalmente, são um ombro amigo para qualquer ocasião. Conversamos com Silvia Lobo, mãe de Adriana, Suzana e Maurício e psicanalista, psicóloga e socióloga para entender o quão fundamental é a rede de apoio, principalmente quando os avós fazem parte dela.
Os avós são os “pais dos pais”, e têm a história da família nas mãos. Carregam memórias de uma época em que os netos nem conseguem imaginar como era a realidade. Para Silvia Lobo, esse é um dos benefícios dos avós presentes: “Ter avós é um privilégio quando eles podem ser os historiadores da família. São eles que podem dizer: ‘Quando sua mãe/seu pai tinha seu tamanho, ela…/ele…’ ou ‘Uma vez, nas férias…’. Avós são a memória de pais e netos e deste modo trazem às crianças a experiência da riqueza do passar do tempo”.
Não apenas memórias, mas os avós conseguem manter tradições e costumes vivos, passando de geração em geração, mantendo a cultura da própria família viva. Isso pode ser tanto uma forma diferente de cantar “parabéns para você” nos aniversários, ou um prato específico que não pode faltar na ceia de Natal.
Seja nos finais de semana ou durante a tarde enquanto os pais trabalham, ter um tempo apenas entre os netos e os avós é essencial para uma boa relação. Um almoço de domingo, um passeio no parque em um dia especial… É diversão na certa para ambas as partes!
Silvia conta que tudo depende da disponibilidade e físico dos avós: “Avós, se estiverem ágeis e saudáveis, podem estabelecer o dia de saírem com as crianças ou de levá-las para dormir em casa”. O importante é passar um tempo juntos e criar memórias incríveis!
Algo que deve ser lembrado é que a rede de apoio não pode substituir o papel dos pais. Afinal, eles ainda são os responsáveis pela família. Para a psicóloga, não é papel dos avós deixar a maternidade/paternidade mais fácil: “Penso que o cuidado é dos filhos de deixarem a ‘avosidade’ mais fácil. Não pode ser esquecido que avós criaram os filhos que tiveram. Por vezes com renúncias e esforço, por isso cabe cautela e respeito ao se pedir aos avós serviços de maternagem”.
Tendo isso em mente, é necessário pensar em formas de garantir para que não se invertam os papéis: “Que os pais saibam, com clareza, que hoje ter filhos é uma escolha e implica em tê-los porque são desejados e podem ser bancados, do ponto de vista emocional e econômico. A não ser em situações dramáticas, avós não são pais!”.
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