Publicado em 28/02/2022, às 07h56 por Cecilia Malavolta, filha de Iêda e Afonso
No último domingo, 27 de fevereiro, uma criança de dois anos foi internada em uma Unidade de Tratamento Intesiva (UTI) em Brasília após se afogar em uma piscina e ficar submersa por aproximadamente um minuto e meio na água.
De acordo com os familiares da criança, estavam todos almoçando quando sentiram falta dela. Quando procuraram pelo menino, ele estava submerso na piscina. O pai o tirou de dentro da água e fez procedimentos de reanimação até o socorro chegar.
Foram até o local quatro viaturas, 15 militares do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) e uma aeronave às 15h16. Quando a equipe chegou na residência da família, o SAMU já estava realizando uma ressuscitação cardiopulmonar na criança.
A parada cardiorrespiratória foi revertida e a criança foi transferida para o Hospital Santa Helena, localizado na Asa Norte, após ter seus sinais vitais estabilizados.
No Brasil, os afogamentos são a segunda causa de morte entre crianças de 1 a 4 anos. E a grande maioria deles acontece quando ignoramos os riscos e não respeitamos os limites. Como as crianças não têm maturidade e nem noção do que pode ser perigoso ou não, cabe aos pais e responsáveis orientar e supervisionar o tempo todo. Especialmente porque o afogamento nem sempre acontece só em piscinas ou praias.
As crianças, principalmente as menores, podem se afogar em baldes, bacias e até no vaso sanitário. Quando são pequenas, a cabeça e os membros superiores das crianças são mais pesados que o restante do corpo. Fica fácil perder o equilíbrio, cair e depois não saber como levantar. Por isso mesmo, todo cuidado é pouco. Para saber mais sobre afogamento infantil e como evitá-lo, clique aqui.
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