Publicado em 16/03/2023, às 14h46 - Atualizado às 14h46 por Redação Pais&Filhos
Os médicos do Hospital Regional de Villarrica no Paraguai descobriram que um garoto, de 5 anos, que sofria com tosses constantesestava com uma mola presa no pulmão há três meses. Segundo informações do portal The Mirror, o menino foi transferido para o Instituto Nacional de Doenças Respiratórias e Ambientais como um caso de urgência.
Em entrevista ao portal britânico o médico, Carlos Morinigo disse que o garoto precisou passar por uma cirurgia complicada para retirar a mola. Ele conta que o procedimento danificou o órgão, mas que o pulmão vai melhorar ao longo dos anos. O profissional da saúde acredita que o menino pode ter engolido a mola, quando estava sem a supervisão dos pais. O Doutor Carlos relata que a família não leva a criança com frequência para consultas médicas, o que dificultou o trabalho dos médicos para encontrar o objeto no corpo.
Às vezes, parece que as crianças têm imã na boca. Tudo o que pegam querem explorar e sentir o sabor, a textura, a temperatura. Isso é mais comum entre 1 ano e meio a 2 anos porque estão na fase oral. “Querem explorar o mundo e experimentar sensações. Tudo é levado à boca, desde a mão até os brinquedos pois é uma área muito sensível”, explica a pediatra Thalita Feitosa.
A fase é importante pelas descobertas, mas precisamos ficar muito atentos porque o risco das crianças engolirem objetos é grande. Pilhas e baterias de brinquedo podem ser extremamente tóxicos. “Outros itens podem causar obstruções ou até perfurar o intestino, caso sejam pontiagudos. Há ainda o risco das peças irem para a via aérea da criança, causando obstrução e dificuldade para respirar”, alerta a pediatra.
Para que não ocorram acidentes é essencial ficar de olho em todos os objetos que rodeiam a criança. “Preste muita atenção se os brinquedos possuem travas de segurança para o compartimento de pilhas e baterias, se desmontam em peças pequenas e a indicação de faixa etária na embalagem do produto”, alerta Thalita. E não são só os brinquedos que podem oferecer perigo. Colares e pulseiras também podem atrair a atenção dos pequenos e serem levados à boca.
Outra recomendação da pediatra é não deixar a criança brincar sem supervisão de adultos, principalmente com objetos quebrados. Caso algum brinquedo estrague, retire todas as partes quebradas de perto. A atenção deve ser redobrada até os 5 anos de idade porque mesmo não estando mais na fase oral, coisas perigosas podem ser levadas a boca por curiosidade.
Se apesar de todos esses cuidados você notar que seu filho está com um objeto na boca, não se desespere. Fique calmo para não assustá-lo e peça para ele tirar da boca. “Evite colocar a mão na boca para explorar e achar o objeto sem vê-lo. Isso pode empurrar o objeto para o fundo e causar um engasgo grave com obstrução da via aérea da criança”, avisa a pediatra.
Caso o objeto seja engolido, você deve procurar saber o que a criança engoliu. Fique ligado em todos os sinais e recorra a uma avaliação médica no pronto atendimento.
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