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Momo: o que você realmente precisa saber para proteger seu filho

Momo volta a aparecer em vídeos pelas redes sociais. Saiba como conversar com seu filho sobre o assunto - Reprodução
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Publicado em 18/03/2019, às 15h54 - Atualizado às 19h32 por Jennifer Detlinger, Editora-chefe | Filha de Lucila e Paulo


Momo volta a aparecer em vídeos pelas redes sociais. Saiba como conversar com seu filho sobre o assunto (Foto: Reprodução)

O medo e a preocupação causados pela Momo, imagem que viralizou no ano passado, estão de volta. Nos últimos três dias, mães e pais se manifestaram nas redes sociais após a denúncia de que o trecho de um vídeo com a assustadora personagem estaria sendo veiculado em meio aos vídeos do YouTube Kids, plataforma do Google que filtra conteúdos seguros ao público infantil.

Segundo relatos, a imagem aparece inesperadamente no meio de vídeos infantis, de temas como slime e Baby Shark, e estimula as crianças a encontrarem objetos cortantes em casa e as ensina a se machucar, cortando os próprios pulsos. Mas, de acordo com o Youtube, não há nenhuma prova de que esses vídeos foram veiculados na plataforma. E não é de hoje que histórias e desafios perigosos são espalhados pelas redes sociais. Em 2017, o “jogo da Baleia Azul” foi tão sério, que ficou associado diretamente com o aumento de casos de suicídioentre crianças e adolescentes, causando preocupação em famílias ao redor do mundo.

O próprio desafio da Momo começou a circular entre jovens pelo WhatsApp entre julho e agosto do ano passado —  o jogo consistia em adicionar um contato com o suposto número do Momo e iniciar uma conversa. Com uma aparência aterrorizante, a imagem da Momo ficou famosa pelo aplicativo de conversas causando curiosidade entre os internautas. Mas especialistas advertem que o desafio pode ser algo muito mais sério do que uma simples distração online.

Na época, histórias compartilhadas por youtubers que testaram o desafio contam que “Momo” seria uma suposta entidade sobrenatural que fala a partir de um número específico pelo WhatsApp. O número enviava fotos e vídeos perturbadores, além de serem chantageados com informações pessoais e ameaças. Como toda lenda urbana, a história de Momo, claro, não é real. A imagem que invadiu as redes trata-se apenas de uma escultura que pertencia ao museu Vanilla Gallery, no distrito de Ginza, em Tóquio, no Japão. O desespero ao redor da Momo foi tanto que o japonês Keisuke Aiso, criador da obra, chegou a destruir a escultura, após a repercussão negativa.

A relação do vídeo com seu filho

A reportagem recebeu e coletou dezenas de relatos de pais e mães preocupados com a saúde mental dos filhos após verem os vídeos com imagens da Momo circulando pelo Facebook e WhatsApp. Um deles foi do supervisor de TI Marcos Romeu, do blog www.papainocontrole.com, nosso blogueiro parceiro, pai de Tarsila e Ravi. “Minha filha de 4 anos e meio sempre dormiu no quarto dela e nunca teve problemas com pesadelos”. Ele conta que, há duas semanas, Tarsila começou a reclamar que não queria mais dormir em seu quarto, além de chorar muito à noite e ter medo até das sombras. Com o tempo, ele e a esposa, Jamile, acolheram a filha no quarto, conversaram com ela sobre o assunto, além de deixar a casa mais iluminada. “Tarsila contou que tinha medo de uma boneca no quarto, que ficava sempre olhando para ela. Decidimos tirar os brinquedos do cômodo e acompanhá-la mais de perto à noite”, relata Marcos.

Motivado por relatos de outros pais, ele decidiu perguntar à filha se tinha visto alguma imagem da Momo. “Questionei se poderia mostrar uma foto para ela. Queria ter certeza que minha filha não tinha visto aquela boneca horrível que me dá calafrios”, conta. Foi quando a menina entrou em pânico, colocou as mãos na cabeça e começou a chorar. “A reação dela foi assustadora até para mim. Tirei a imagem do celular, acolhi ela em meu colo, ficamos abraçados e fizemos uma oração juntos para que todo sentimento ruim passasse. Passei dias com minha esposa tentando ajudar nossa filha sem saber de fato o que a estava aterrorizando. Mesmo buscando ser pais presentes sofremos esse tipo de problema”, desabafou.

“Do ponto de vista psiquiátrico, esses vídeos da Momo pegam a criança em um momento em que ela é muito frágil e tem dificuldade de distinguir que aquilo não é algo real. A criança tem a questão da ‘fabulação’, de misturar conceitos de o que é realidade ou não”, explica o psiquiatra Rodrigo Machado, pai de Olivia e integrante do Grupo de Dependência Tecnológica do Hospital das Clínicas. Segundo o especialista, imagens desse tipo podem desencadear transtornos de ansiedade, por exemplo. “Fora o fato de que ela se imagina nessa situação de perigo e questiona: ‘se eu não fizer isso que ela está mandando, ela vai me assustar à noite’”, pontua.

Ana Carolina Elston, psicóloga e psicanalista especializada em desenvolvimento infantil, mãe de Benjamín, defende que os vídeos ganharam um peso muito grande na vida familiar atual. “Usar apenas o vídeo como meio de comunicação e interação faz com que as crianças sejam facilmente seduzidas pela linguagem audiovisual. Elas estão muito suscetíveis a essa linguagem e, por isso, tudo que consomem como vídeo tem um impacto na vida delas”, explica. Prova disso são as marcas que vendem e inserem propagandas no Youtube, pois descobriram que se trata de uma forma muito mais eficiente do que um programa de televisão. “Ao assistir o vídeo, a criança está na fronteira dividida entre realidade e verdade e pode de fato se sentir ameaçada, insegura e em um momento social em que a comunicação entre as pessoas está ruim. Além de sentir medo, ela pode achar que não deveria comentar sobre o que viu com os pais e somente executar o que o personagem pede”, explica. 

“A criança é um ser curioso que está em um momento de absorção de estímulos que existem à volta dela. Os criadores desses conteúdos fazem uso desses artifícios e, quando aparece algo que chama a atenção, dificilmente a criança vai fechar o computador ou tirar do celular. Da mesma forma que quando assistimos um filme de terror, tentamos não ver, mas ficamos curiosos sobre o que vai acontecer depois”, aconselha Rodrigo.

Não deixe o pânico tomar conta da sua família

Entre os depoimentos recebidos pela reportagem, apenas um relata que a criança realmente se deparou com a imagem da Momo enquanto assistia vídeos no YouTube. Segundo Roberta Bento, especialista em educação e neurociência cognitiva, fundadora do SOS Educação e mãe de Taís, a proporção do pânico causado pelas redes sociais em torno dos vídeos é muito maior do que o fato em si. “A intenção não é desmentir a notícia, mas refletir sobre os benefícios que vieram a partir dessa onda de medo que se espalhou. Não faz a mínima diferença se a tal Momo aparece ou não. Seu filho precisa de um adulto monitorando tudo o que ele assiste”, explica.

De acordo com especialistas, a Momo não deve ser o maior de todos seus medos como pai ou mãe. “Não é o tempo que a criança passa na internet, mas sim a relação dela com esse meio. Cortar totalmente o acesso do seu filho às redes sociais não ajuda. A criança fica ainda mais suscetível aos perigos e não aprende a separar o que é bom ou ruim na internet. Além disso, ela pode ter acesso a conteúdos inadequados na casa de amigos ou de crianças mais velhas”, defende Roberta.

Focar os medos e preocupações em torno de boatos alarmistas distrai os pais dos verdadeiros riscos presentes em qualquer plataforma online. “O problema não é a Momo. A cada dia, vai aparecer uma história diferente nas redes. Os pais precisam deixar a ingenuidade de lado e entender que a internet não é um lugar feito para ser seguro, mas sim um espaço de profunda pluralidade. 57% da população tem acesso à internet, é impossível ter segurança em um local com mais de 4 bilhões de pessoas”, explica Ivanice Cardoso, advogada e especialista em direito digital e cyberbullying, mãe de Helena e Beatriz.

Posicionamento do Youtube

A reportagem entrou em contato com o Youtube Brasil, que informou não ter encontrado registros de aparições da Momo em seus vídeos. “Ao contrário dos relatos apresentados, não recebemos nenhuma evidência recente de vídeos mostrando ou promovendo o desafio Momo no YouTube Kids. Conteúdo desse tipo violaria nossas políticas e seria removido imediatamente. Também oferecemos a todos os usuários formas de denunciar conteúdo, tanto no YouTube Kids como no YouTube. O uso da plataforma por menores de 13 anos deve sempre ser feito peloYouTube Kids e com supervisão dos pais ou responsáveis. É possível que a figura chamada de “Momo” apareça em vídeos no YouTube, mas somente naqueles que ofereçam um contexto sobre o ocorrido e estejam de acordo com nossas políticas. Para mais detalhes, vale consultar a página sobreSegurança Infantil no YouTube“.

Como abordar esse assunto com seu filho

A psicóloga Eliana De Barros Santos, mãe de Mariana, Rebeca e Laerte, deixa algumas dicas para você evitar que seu filho consuma este tipo de conteúdo. O primeiro passo é explicar para o seu filho que aquilo tudo que está na telinha é fantasia. 

Também é sempre válido conferir o que a criança está acessando, e não só como uma forma de controle, mas de curiosidade real, já que aquilo que a pessoa vê pode afetar positiva ou negativamente no seu pensamento e modo de agir ou pensar. A psicóloga reforça a importância da intimidade da relação que você tem com o seu filho. “É preciso orientar com proximidade, porque o distanciamento dos pais causa distúrbio emocional, e as crianças percebem quando eles não estão próximos e ficam mais suscetíveis e vulneráveis”, conclui.

“A conversa com a criança tem que ser sempre muito frontal. Evite ficar dando muitas voltas, seu filho precisa de uma linguagem simples para poder entender e se sentir seguro”, orienta Ana Carolina. Comece a conversa com perguntas do tipo “Você já viu? O que você pensa sobre isso? Como você se sentiria se visse esse personagem?”.

A primeira postura é escutar a criança. Quanto mais você fala ‘não faça’, mais a criança faz, porque pode despertar a curiosidade. “O que é mais importante e que os pais não têm feito é escutar. Mais do que dizer para o filho não assista, é dizer: se você ver, me conte”, exemplifica a especialista. A partir dessa conversa, esteja sempre disponível para amparar e demonstre confiança para receber o alerta de que há algo incomodando seu filho. 

É sempre a conversa que resolve. Peça para a criança mostrar a você o que ela assiste. Meu maior conselho para os pais na atualidade é que eles não podem achar que a tecnologia resolve a falta de atenção. Eles precisam ser parceiros e isso não significa ser amigo, mas sim fazer junto. Entregamos um telefone com acesso à internet na mão da criança e esquecemos que precisamos supervisionar isso também. O pai precisa se interessar pela vida do filho, tem que ouvir mais do que falar. Tem que permitir que a criança se sinta segura para falar o que está na cabeça dela. Dessa forma, você vai acabar sabendo da Momo e do amiguinho que está fazendo bullying, além de conseguir identificar outros conflitos”, aconselha Ana Carolina.

“O mais indicado é fazer uma abordagem contando uma história para o seu filho. Perguntar se ele viu alguma coisa diferente ou assustadora nos vídeos e, caso ele tenha visto, alertar que existem pessoas maldosas e que contam histórias mentirosas. Não temos como isolar nossos filhos do mundo digital, por isso precisamos parar para repensar a forma que estamos educando nossos filhos e sair desse modo de histeria coletiva. Se fizermos a construção desse pensamento desde cedo, a criança vai ganhando autonomia e responsabilidade para entender o que deve assistir ou não, e tem mais liberdade para conversar com os pais caso não se sinta segura”, explica Ivanice. 

Bombou no grupo do WhatsApp

Temos um grupo no WhatsApp com todos os blogueiros parceiros da Pais&Filhos, em que foi levantado o debate sobre o assunto. Confira os relatos e posicionamentos:

Giuliana Pierri:

Ontem conversei muito com a minha filha sobre a boneca Momo. Falei que se aparecesse, ela teria que parar de assistir e me avisar. Não acho que proibir seja o caminho, meu papel como mãe é conversar e orientar para que ela se sinta segura para se abrir comigo.

Marcos Romeu – @papainocontrole

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Foram dois meses de terror. Tarsila, super independente e corajosa passou a ter medo da própria sombra. A gente não sabia mais o que fazer. Ela tinha crises de pânico pelo simples fato de estar sozinha no banheiro ou de ter que buscar alguma coisa na cozinha. Tudo era motivo para falar que estava com medo. Tentamos de tudo e ela insistia naquilo. ” Tem uma boneca de olhos grandes, redondos, que me assusta no meu quarto.” Ela passou semana a dormindo na minha cama, ate que demos um basta na situação. Fizemos um quadro de recompensas, um propósito de oração e conversamos muito com ela. A situação voltou milagrosamente ao normal e antes do bom dia ela diz: “viu papai, dormi a noite toda na minha cama. Mereço sorvete?” Então. Para a minha surpresa aconteceu um fato hoje que me trouxe muitas explicações. Acordei mais cedo e fique lendo um pouco sobre essa polêmica que tem girado em torno da MOMO. Não demorou muito, Tarsila chegou no meu quarto querendo aconchego e ali adormeceu por mais alguns minutos. Quando despertou querendo seu café, eu perguntei se o papai poderia mostrar uma imagem para ela. Queria ter certeza de que minha filha não tinha visto aquela boneca horrível que me dá calafrios. Tarsila entrou em pânico. Colocou as mãos na cabeça e começou a chorar. Acolhi ela em meu colo, conversamos e fizemos uma oração juntos para que tudo sentimento ruim passasse. Depois disso ela me contou que não queria dormir mais no quarto dela, pois via essa boneca lá. De fato o relato dela era que tinha uma boneca feia de olho redondo e boca grande assustando ela. Passeis dias com minha esposa tentando ajudar nossa filha sem saber de fato o que a estava aterrorizando. E mesmo buscando ser pais presentes sofri muito com esse problema! Gostaria de deixar aqui o meu alerta para todos que muitas vezes olham para o filho e dizem: “isso é besteira! ”Besteira é ter uma criança sofrendo calada e sem espaço para falar. Por amor aos seus filhos, redobre a atenção, o cuidado, as conversas durante a noite. Permita que eles se abram e não sejam vitimas desse tipo de maldade.

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Erika Fonseca – @mamaenapenteadeira

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#ALERTA Creio que a maioria de vocês já estejam a par do que vem acontecendo no YouTube. Vídeos nocivos incentivando crianças a cometerem suicídio estão sendo inseridos durante a veiculação de vídeos infantis. Tenho duas alternativas para essa questão nefasta: a primeira e mais sensata: assistam temas instrutivos com tempo determinado sempre com supervisão. Em nenhum momento os deixem sozinhos jogando ou assistindo algo. Sugiro que assistam e joguem com eles, aproveitem para fazerem algo juntos. A segunda e mais radical alternativa seria proibir o acesso das crianças a tecnologia. (No Brasil a palavra “radical” é utilizada com tom pejorativo, mas nada mais é do que ir na raiz do problema). Não é o nosso intuito deixar os nossos filhos alienados, pois sabemos que a tecnologia sendo usada com prudência pode ser benéfica! Uma sugestão é mudar o foco, como por exemplo, a prática diária de esportes, leituras, entre outros. Lembrando que isso funciona até uma certa idade, após um tempo sabemos que será difícil esse controle. Porém, penso que se a base estrutural é dada desde pequeno dificilmente nossos filhos se disvirtuarão, claro que existem as exceções. A propósito, lançaremos em breve na plataforma @materniclub um desafio de 21 dias longe das telas, incentivando os pais a fazerem atividades em conjunto com seus filhos, criando assim laços mais fortes de amor! Fiquem ligados pois será transformador! Erika @mamaenapenteadeira

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Ana Claudia Cukier e Giuliana Pierri – @blogmoms2moms

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Vamos falar sobre a boneca Momo e os momentos de terror que ela pode proporcionar para pais, mães e crianças?. . . Não! Vamos falar sobre um assunto que ao meu ver é o que faz com que esse tipo de ação diabólica ocorra de maneira recorrente no mundo de hoje… o abismo cada vez maior que existe entre os pais e suas crianças. Por isso proibir o uso de celulares e/ou tablets na tentativa de proteger as crianças de ações desse tipo não é uma medida efetiva. . . Enquanto pais e mães devemos estar disponíveis para as crianças. Cabe a nós conversarmos muito, sobre tudo. Não ache que seu filho não entenderá o perigo , quer seja virtual ou real. Use uma linguagem acessível a faixa etária da criança e faça o alerta. Proibir é muito mais simples, pois se a criança não está exposta ao celular não é necessário supervisão. Mas devemos criar uma criança numa “bolha”? Se não há diálogo, não há segurança emocional da criança te procurar ao sentir-se ameaçada… . . Tem mais! O que acontecerá com a criança que não foi acostumada a dialogar com os pais? Como será sua adolescência? É na infância que semeamos o que se plantará mais adiante. . . Os atos de violência juvenil ocorridos nos mostram isso. Que possamos olhar E enxergar realmente as nossas crianças e adolescentes. . . Estabelecer limites, supervisionar e dialogar é nosso dever. Proibir por proibir não. Pensem nisso! . . #blogmoms2moms #vidareal #maternidadereal #desenvolvimentoinfantil #criacaocomapego

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Ana Claudia Cukier: Eu mostrei a foto dessa boneca para o meu filho e ele ficou assustado quando viu. Ele me perguntou se ela era um ladrão da Internet e eu disse que de certa forma era sim e queria roubar as coisas boas que a gente tem: o coração.

Débora Bertoldi –  @mundinhodemãe

Fiz o post para alertar outros pais, o meu filho, Lucca de 4 anos, não viu a tal Momo, não mostrei e nem pretendo mostrar. Lucca tem tablet, mas sem acesso à internet, então conheço os joguinhos. Minha filha de 15 anos já sabia, tinha visto alguns youtubers que ela acompanha alertando sobre esse assunto meses atrás. Mas na época os hackers enviaram mensagens via WhatsApp.

Leandro Nigre – @papaieduca

Conversei com o meu filho João Guilherme, de 6 anos, e o meu sobrinho Luiz Miguel, de 7 anos, e ambos já tinham ouvido falar sobre a Momo. Eles têm aplicativos no celular de controle pelos pais, o family link, porém não foi suficiente para evitar que eles vissem por meio de um terceiro a figura da Momo.

Jeanie Marcelle – @Papinhadebb

Na minha rede não me posicionei e nem pretendo! Aqui em casa nunca tivemos problema com internet ou YouTube. Usamos ao nosso favor e de forma supervisionada. Acreditamos que não ter ou desinstalar não é o caminho. Perigos e gente maldosa existem em toda parte e não acho que o caminho é fechar a criança numa bolha.

Laura Carvalho@blogmaede2

Eu mandei esses diálogos nos grupos da escola e muitas mães foram conversar e descobriram que os filhos já conheciam e estavam com medo. Aqui em casa conversei com os meninos e eles sentiram medo só de eu falar. Eles decidiram deixar de assistir o YouTube por um tempo.

Ana Paula Porfirio – @sampacomcriancas

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⚠️Recentemente em um vídeo de silme no YouTube Kids, a personagem MOMO aparece de uma forma assustadora ensinando com detalhes as crianças a cortarem os pulsos. . A dúvida não é Sobre os filhos terem ou não celular/tablet. A dúvida é qual LIMITE de uso eles terão? . Terem ou NÃO acesso a jogos eletrônicos. A dúvida é qual jogo eles poderão jogar e com quem? . Assistirem ou não vídeos na internet. A dúvida é se eles terão ACOMPANHAMENTO e DIRECIONAMENTO de quais vídeos assistir? . Estarem ou não em uma rede social. A dúvida é , terão MONITORAMENTO? . Terem ou não acesso a eletrônicos. A dúvida é eles terão que saber usar as tecnologias para isso precisarão de SUPERVISÃO e ATENÇÃO, você está disposto , você está disposta? . Independente da idade, nossos filhos estão sob nossa GUARDA, nós somos RESPONSÁVEIS por eles, sobre os olhares de Deus e da sociedade. . Seja corajoso, seja corajosa, mostre ao seu filho quem manda, que RESPEITO e LIMITE sempre existirão e que é melhor ir aprendendo, porque a vida irá cobrar. . CRIAR FILHOS NÃO É FÁCIL, e se está fácil tem algo errado. . AMOR , AMOR e AMOR mas com muita responsabilidade por quem estamos criando para o mundo. . Invista TEMPO na sua família, não transfira a EDUCAÇÃO dos seus filhos para a escola ou os cuidadores. . CONVERSEM COM SEUS FILHOS. OREM JUNTOS. Por Ana Paula Porfirio . Alerte ✔ uma família . #família #criança #irmaos #maededois #maedemenino #maedemenina #blogmaterno #paidemenina #paidemenino #maternidadereal #maternidade #paternidade #maededois #vidademae #paisefilhos #Sampa #SP #SaoPaulo #sampacomcrianças

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Karen Bussacarini – @mamaedecasa

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Desafio Momo, precisamos falar disso. O YouTube está sendo a notícia do fim de semana… Saiu esses dias uma matéria na @revistacrescer falando disso, mas o assunto já é antigo… Há cerca de 6 meses já circulavam os vídeos que misturam conteúdo infantil atrativo com uma boneca psicodélica que desafia as crianças a cortar os pulsos, inclusive ensinando-as onde encontrar as ferramentas e indicando que mesmo se doer, é preciso continuar, caso contrário a boneca aparecerá no quarto deles à noite. Os vídeos, no início são desses que viralizam com Baby Shark, Unboxing, Slime e crianças brincando… Em seguida o conteúdo é “invadido” pela boneca que manda a mensagem, vai embora e o vídeo original continua rodando… O YouTube afirmou que está retirando esses vídeos assim que são denunciados e que ainda não recebeu denúncias vindas da plataforma YouTube Kids. Na mesma matéria ele pede a atenção dos pais para que a plataforma YouTube seja usada apenas por crianças acima de 13 anos. . A Momo é só um dos problemas de as crianças terem controle do que assistem. Já falo desse assunto por aqui há muito tempo… Não dá pra deixar um tablet ou um celular na mão delas, simplesmente não dá. Primeiro pelo risco de ser um conteúdo inseguro – como esse exemplo da Momo. Mas também pq deixá-las com o controle do que assistem levanta diversos pontos prejudiciais no dia a dia delas… Já reparou no quão distraídos, irritadiços e impacientes eles ficam quando param de assistir? A questão aqui não é a plataforma usada.. Mas o controle. O não precisar esperar, a ansiedade por pular um anúncio, a autonomia por escolher o episódio que gosta mais… Quem aí lembra de ficar sentado em frente à TV esperando o seu programa favorito e quando ele chegava era um episódio repetido?! Convenhamos.. Fomos crianças bem mais pacientes… Rsss!! . Vamos nos esforçar pra criar mais momentos de tédio às nossas crianças?! Mais brinquedos espalhados, mais paredes sujas de tinta, mais massinhas pelo chão… E menos eletrônicos ligados?! É difícil, muito, eu sei bem! Mas pensem que é para o bem deles. Me contem depois as mudanças de comportamento que observaram por aí..! ??

Uma publicação compartilhada por Mamãe de Casa por Karen B (@mamaedecasa) em

Meus filhos ainda não pequenos (5 anos e 2 e meio) então eu tenho o controle total do que eles acessam mas sei que daqui 3 anos esse cenário será diferente e para isso é preciso ensinar desde já…

Karin Saavedra – @mamaebox

Sempre muito importante tentarmos o diálogo. Fiscalização de perto, mas proibir não é o caminho. Importante tentarmos sempre conversar, estarmos próximos, monitorarmos e trabalhar a confiança. Sempre buscarmos saber o que se passa na escola, quais são as conversas, etc.

Polyana Pinheiro e Mi – Mães amigas

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Abram os olhos! A responsabilidade da educação dos nossos filhos é nossa! Não é de hoje não que pessoas do mal se aproveitam da inocência das crianças. A diferença do mundo atual é que a internet e a tecnologia existem e eles estão encontrando assustadoras brechas para atacar! ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ É desafiador educar. Dá trabalho. Pode doer o que vamos dizer, mas precisamos parar de dar o celular na mão dos nossos filhos sem monitorar o que eles estão assistido, postando e com quem estão conversando! ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ O momo voltou! Agora estão ensinando nossas crianças a se suicidarem. Cortarem os pulsos. Esconderem sentimentos. Se calarem! ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ Mensagens suicidas estão sendo inseridas em vídeos infantis via YouTube. As pessoas do mal duplicam conteúdo de Slime, Baby Shark, Peppa Pig e sabe lá qual outro desenho e colocam em vários idiomas as instruções de como se cortar! ? ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ Atualmente não existe uma forma de navegar de forma segura no YouTube uma vez que ele é dinâmico na sua maneira de mostrar os conteúdos e diversas sugestões de novos – e perigosos – vídeos. O looping não tem filtro, não tem fim! E é aí que mora o perigo. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ Precisamos assumir que a responsabilidade de “criar os filtros” do que nossos filhos assistem por aí é nossa, além de estarmos sempre atentos aos comportamentos que nossos pequenos possuem. Eles são o que nós somos, o que ensinamos, o que vivenciamos diariamente e, conversar abertamente sobre os perigos que o mundo afora apresenta, é nosso dever! ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ Sim, é cansativo! Mas a boa notícia é que as rédeas estão nas nossas mãos e está na hora de revermos algumas prioridades e necessidades! Proteja sua criança! ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ Se todos fizermos esse alerta, um número maior de pessoas terão acesso e refletirão! Marquem, compartilhem. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ Texto Poly & Mi @maesamigas, inspirado no post da @analumasi | #ProtejaSuaCrianca #BlogagemColetiva #juntassomosmaisfortes

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Samantha Valdívia – blog@meumundoinfantil

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CHEGA!!! Não dá mais para usar celular, tablet e computador como babá, não dá para deixar o filho lá, se distraindo por horas, muitas vezes com fone de ouvido, em um mundo paralelo, violento, que incentiva o suicídio, que ensina como se machucar e até como mentir para os pais. . . Simplesmente não dá!!! Pare hoje, enquanto há tempo, agora, além do conteúdo que já  sabemos que tem no #YouTube, os vídeos aterrorizantes estão entrando no meio de desenhos e músicas infantis. Isso mesmo! Aparentemente o vídeo é bacana, mas no meio dele, aparece mensagem e imagem com monstros, que ensinam o que citei lá em cima. . . Celular, tablet e computador, por favor, APENAS COM SUPERVISÃO!!! E te digo mais, bora sair das telas e brincar com nossas crianças? . . Marque mães e pais aqui, para que tomem as providências necessárias e mudem seus hábitos! E fiquem ligados, pois em breve, lançaremos na @materniclub um desafio de 21 dias para incentivar brincadeiras e atividades entre pais e filhos. Voce pode participar com a gente!!! Será incrível! [Edited] #meumundoinfantil

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