Publicado em 13/09/2022, às 13h04 - Atualizado às 14h55 por Redação Pais&Filhos
Uma menina de 11 anos, moradora da zona rural de Teresina, no Piauí, está grávida pela segunda vez, após ser vítima de estupro. Ela já deu à luz há aproximadamente 1 ano, depois que foi feito o pedido de aborto e o direito foi negado. Nesta segunda-feira, dia 12 de setembro, ela e o pai ela e foram ouvidos na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente. Segundo os militares suspeitam que o suspeito pelos abusos seja um vizinho da família da criança.
A família estava acompanhada de uma das conselheiras tutelares que acompanha o caso, Renata Bezerra.A vítima teve a gravidez de quase três meses confirmada na última sexta-feira, 9 de setembro, depois que uma educadora da casa teraupêtica em que ela estava abrigada, havia cerca de um mês, desconfiar da gestação.
Após a confirmação da gravidez, a Conselheira Tutelar que acompanha o caso, Renata Bezerra, disse em entrevista à Band News, que os pais da jovem se desesperaram com a notícia.Mas, apesar da lei brasileira permitir a interrupção da gravidez decorrente de um estupro, a mãe da vítima diz não aceitar a medida.
A vítima, que estava sob os cuidados de uma Casa Terapêutica, será acolhida em uma nova casa que tenha a estrutura para recebê-la grávida.Em 2021, a gestação foi levada até o fim, por opção da família. A menina deu à luz em setembro do mesmo ano. O suspeito do crime era um primo dela, que foi assassinado.
Uma menina de 11 anos é moradora da zona rural de Teresina, no Piauí, e ela está grávida pela segunda vez, após ser vítima de estupro. Ela já deu à luz há aproximadamente 1 ano, depois do pedido de aborto ser negado.
Foi feito um exame no dia 9 de setembro, no Serviço de Atendimento às Mulheres Vítimas de Violência, na Maternidade Dona Evangelista Rosa, em que comprova que a menina está grávida novamente, de 3 meses.
Ela foi estuprada pela primeira vez em janeiro de 2021, quando tinha 10 anos. O criminoso foi o primo, de 25 anos que levou ela para um matagal. Segundo o Metrópoles, a mãe da criança, de 29 anos, disse que na época o médico que atendeu a filha disse que se fosse feito o procedimento do abordo, haveria riscos de morte da garota.
Então, elas tomaram a decisão de seguir com a gravidez. Segundo o jornal Folha de São Paulo, o primo que estuprou a garota foi assassinado pouco tempo depois do ato e a família não sabe os motivos. No mesmo período, a garota decidiu abandonar a escola e não quis receber acompanhamento psicológico.
O primeiro ato foi pelo primo e o seguindo pelo tio (Foto: reprodução / Getty Images)A garota foi morar em um abrigo em Teresina, por não ter uma relação boa com os pais. A mãe da menina descobriu há pouco tempo que o outro crime foi praticado pelo tio. “Fiquei sem chão quando soube, indignada. Ela estava morando com o pai, na casa da avó, e o tio que a estuprou estava dormindo no mesmo quarto que ela”, falou a mãe segundo a Folha. Ainda a mulher alega que não deixou a filha interromper a gravidez pois ‘aborto é crime’.
Segundo a conselheira tutelar do caso, Renata Bezerra, a menina estava sem menstruar e começou a ter comportamentos diferentes, então houve suspeita da gravidez. Ela também conta que o pai era a favor do aborto, mas como não teve autorização da mãe, ela não pode realizar o procedimento.
Por fim, Renata disse: “A menina já vive um trauma da primeira gravidez, não tem condições de cuidar de mais uma criança. Ela está sem dormir, perdendo sua infância. Mas a mãe não autorizou o aborto”.
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