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#MãesQueInspiram: “Minha filha me fez enxergar que eu sou muito mais capaz e forte do que imaginava”

Arquivo pessoal
Arquivo pessoal

Publicado em 12/05/2019, às 10h30 por Jennifer Detlinger, Editora-chefe | Filha de Lucila e Paulo


A Deborah Giuntini passou por muitas dificuldades para realizar o sonho de ser mãe e hoje a Lavínia é sua maior alegria e realização. Conheça essa história emocionante e cheia de superação:

“Desde que me casei, nunca me protegi para engravidar. Mas ainda assim, não aconteceu. No meio desse processo todo, conheci uma médica, especializada em reprodução humana. E iniciei tratamento com ela. Primeiramente fiz controle ovulacional, onde detectamos quando estamos ovulando para programar as relações sexuais. Tentamos algumas vezes em vão. É muito desgastante para o casal. Fora que os resultados negativos nos jogam um balde de água fria. Foi quando decidimos partir para a fertilização in vitro. O único impedimento era a parte financeira, que precisava ser muito bem programada. Mas conseguimos juntar a quantia necessária e iniciamos o tratamento. Tomei por volta de 40 injeções de hormônios, que eu mesma aplicava na barriga. Consegui onze folículos, onde nove estavam bons para serem fecundados. Deles, quatro chegaram à fase de embrião, com cinco dias de vida. Transferi dois para o meu útero e dois estão congelados no laboratório.

Quando vi o meu tão sonhado positivo, nem acreditava! Eu acho que só o nascimento da Lavínia superou essa felicidade. Fui fazer o primeiro ultrassom e os dois embriões tinham se implantado. Foi uma mistura de felicidade com susto, pois gestar dois bebês é um pouco mais delicado. Mas, no segundo ultrassom, com 6 semanas de gestação, o coração de um bebê tinha parado. E ali continuava a Lavínia, firme e forte. Minha gravidez foi relativamente tranquila. Tivemos um susto com 20 semanas de gravidez, onde uma médica sem experiência fez um ultrassom e jurou que a musculatura e pele das costas da minha filha estavam mal formadas e que a coluna vertebral estava exposta. Fiquei desesperada, passei dias horríveis, mas encontrei um médico excelente e cuidadoso, que fez outro ultrassom e garantiu que aquilo ela somente uma dobrinha de pele, pois minha bebê era gordinha! Duas semanas antes da Lavínia nascer, meu sogro descobriu um câncer de pulmão e 7 dias depois dessa descoberta, ele faleceu. Não conheceu a primeira netinha. Isso abalou muito nossa família, mas uma semana depois do enterro dele, eu entrei em trabalho de parto. Foi lindo e sereno, do jeito que sempre sonhei. Lavínia nasceu dia 28 de fevereiro de 2017, com 3,070 kg, medindo 49cm, de parto normal, como sempre pedi a Deus.

Naquele exato momento, minha vida mudou totalmente. Me tornei a mãe da Lavínia. Não era mais a Deborah esposa, filha, amiga. Era só a mãe da Lavínia. Consegui amamentar mesmo passando por quatro mastites. Persisti até quando ela tivesse vontade e venci! Consegui ser forte! Meu marido entrou em um processo de luto e se fechou nisso. Essa parte foi muito difícil. Quem me ajudou demais foram meus pais. Passei 40 dias na casa deles e meu pai passava as madrugadas com a Lavínia para eu dormir um pouco. Hoje, digo que meu mundo gira em torno dela. Vivo para tentar fazer dela uma pessoa do bem. Meu marido trabalha viajando, meus pais e sogra moram fora da minha cidade. Então, somos eu e ela. Minha companheira, confidente, força e porto seguro, mesmo sendo tão pequena. Lavínia me fez enxergar que eu sou muito mais capaz e forte do que eu imaginava ser. Enfrento as adversidades da vida graças a ela. Olho para aquele rostinho lindo e penso: Deborah, ela depende de você. Ela só irá seguir em frente com sua dedicação e empenho. E daí tiro forças de onde nem sabia que tinha e sigo em frente.

Não foi fácil, não tem sido fácil. Mas sei que só estou conseguindo por ela. E olhar minha filha feliz, sorrindo, brincando, saudável é a prova de que as coisas estão dando certo. Ela é uma criança especial. Nunca foi de chorar, não teve cólicas, dorme a noite toda, nunca vi uma criança sorrir tanto. Deus me enviou a Lavínia para ser uma benção em minha vida. Para dar sentido em minha vida. Às vezes olho pra ela e penso: Deus deve me achar muuuuuuito especial mesmo! Para me dar uma criança tão iluminada.”

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