Publicado em 07/05/2019, às 14h47 por Marina Paschoal, filha de Selma e Antonio Jorge
Para fechar o ciclo de apresentações e troca de experiências, reunimos um timaço para compor a mesa redonda: Magda Figueiredo, Karina Bacchi, Igor Padovesi e Camila Fremder. No bate papo, o assunto foi “Juntos é possível formar famílias mais felizes”.
Comandados por Mônica Figueiredo, mãe de Antonia e correspondente internacional da Pais&Filhos, os participantes falaram sobre suas redes de apoio e a importância de ter ajuda na criação dos filhos. E, para Mônica, isso se inicia dentro de casa mesmo. “O ‘juntos’ começa com o casal, com a parceria entre essas duas pessoas”, disse.
Falar de assunto sério de maneira descontraída é com Camila Fremder mesmo. Ela é escritora, roteirista e autora do livro “Adulta sim, madura nem sempre”, e mãe de Arthur. Para ela, que é filha única e sempre morou sozinha, a importância da rede de apoio chegou com a maternidade. “Foi só depois do Arthur que eu entendi essa coisa, esse poder do ‘juntos’. Surgiu tarde na minha vida, mas foi ele quem trouxe”, ela comentou. “A gente acha que sendo mãe, só a gente vai saber fazer. Mas foi uma surpresa a madrinha do Arthur, que não tem filhos, me ajudar com ele enquanto eu trabalhava”, lembra. “Um universo se abriu na minha cabeça quando descobri a rede de apoio, descobri que eu poderia voltar a ter minha vida social”.
Já a casa de Magda Figueiredo, mãe de Matias e autora do instablog @MãeAtualOficial, cria seu filho em uma casa compartilhada com 10 pessoas e deu à luz dentro do próprio quarto, com todos assistindo. “Para o Matias é muito rica essa convivência, ele tem muitas referências, são pessoas diferentes, de várias culturas”, ela conta.
Karina Bacchi, mãe de Enrico e atriz, optou por produção independente e engravidou por meio de fertilização in vitro. Ela compartilhou como descobriu uma doença nas trompas aos 40 anos em um exame de rotina e decidiu que seria a hora de ser mãe. “Eu teria que tirar as trompas e namorava uma pessoa que não queria ter filhos. Eu tinha o senso de urgência de ser mãe, tive que ter muita coragem para encarar”. Para Karina, o apoio veio além dos familiares, dos seus seguidores. “A redes social, desde o início, me acolheu muito e em nenhum momento senti solidão, não me senti sozinha nessa”, confessou. Mas, antes mesmo de pensar em ser mãe, ela descobriu a força da rede de apoio com a morte de um irmão e contou com a família.
Médico obstetra e pai de Beatriz e Guilherme, Igor Padovesi é nosso supercolunista da revista e Youtube e acredita que a rede de apoio é tão poderosa que é capaz de ajudar o casal manter a relação de afeto mesmo após os filhos. “Quando a gente se entendeu e percebeu que precisaríamos de rede de apoio, tudo deu mais certo. Voltamos a viajar juntos, a ter uma relação saudável de novo. Mas isso veio pra gente depois de quase 2 anos da Bia”, ele contou.
Karina também contou sobre a sua relação com Amauri e como tudo começou, 20 dias após o nascimento de Enrico. “De cara eu senti o encontro de almas mesmo, uma paz enorme”, ela contou. E é ele quem faz parte da maior rede de apoio dela atualmente, mas sem deixar de ser marido também. “A gente está disposto a permanecer unidos, por mais que existam momentos cansativos e conflitos, nós precisamos continuar nos moldando pra dar certo”, ela acredita.
Para Magda, a questão da ajuda vai ainda mais além: já que convivem dentro de casa a maior parte do tempo juntos, todos acabam fazendo parte da educação de Matias. “Da mesma forma que eles dão amor, eles vão me ajudar a educar ele também”, ela disse.
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