Publicado em 25/05/2022, às 14h29 por isabellapascucci, filha de Diana e Pascoale
Izabella Camargo também marcou presença no nosso 13º Seminário Internacional Pais&Filhos com o tema ‘As mães vão dominar o mundo’. Izabella fez uma reflexão muito importante sobre a saúde mental na maternidade, e te contamos todos os detalhes dessa conversa
A jornalista e apresentadora é mãe de Angelina, de 10 meses, e no bate-papo, fala sobre a síndrome de Burnout, que sofreu por mais de 2 anos. A síndrome consiste em um esgotamento profissional que conta com um distúrbio emocional com sintomas de exaustão, estresse e esgotamento físico.
Izabella contou que teve um apagão, e nesse dia, foi diagnosticada com o distúrbio. “Eu amo o que eu faço, como eu posso estar cansada dessa profissão que eu tanto gosto?”, disse. “Como a minha família não mora perto de mim, eles não sabiam que eu estava adoecida de tão cansada.” A jornalista disse que há pessoas falando que tem Burnout materno, mas que isso é uma banalização da doença, já que a síndrome de Burnout só diz respeito a ambiente de trabalho. “O Burnout materno pode ser traduzido para exaustão materna”, disse.
“É muito importante para as mães que querem dominar o mundo que ou você aprende a se incluir na própria agenda e tirar uma pausa voluntária ou você vai fazer uma pausa involuntária.”, afirmou ela. E acrescentou no tópico saúde: “Gosto muito de comparar saúde mental com saúde bucal. Você escova o dente todo dia? Então você tem que preservar sua saúde mental todo dia.” Ela ainda completou: “Meu corpo muda com o tempo, minhas necessidades mudam e eu não posso abrir mão do autocuidado.”
“Se inclua na própria agenda. Você precisa reconhecer os pedidos de ajuda do seu corpo”, falou Izabella. “O estresse por longos períodos traz problemas de saúde”, expressou. “É necessário pedir ajuda dentro de casa”, completou ela.
“A única maneira que as mulheres vão conseguir dominar o mundo é se incluindo na própria agenda, delegando, e dividindo as tarefas”, concluiu Izabella, mantendo o pensamento. “Não abro mão das minhas horas de sono. Eu não posso mais fazer isso por causa do meu trabalho, como fazia no passado”, finalizou.
O evento está sendo transmitido ao vivo online através do Facebook e YouTube da Pais&Filhos. Além disso, no Instagram, também mostramos os bastidores e flashes do Seminário.
11h – Abertura
11h20 – Palestra 1 | Maternidade: nem pra mim, nem pra você, nem pra eles | Tatiana Paranaguá
12h20 – Bate-papo 1 | Beta Whately
12h50 – Mesa-redonda 1 | Pode dizer que são elas | Mariana Ferrão, Eliane Dias, Maya Eigenmann, Verônica Oliveira, Izabella Borges
14h30 – Palestra 2 | O poder da mãe | Marcos Piangers
15h20 – Bate-papo 2 | Mariana Arasaki
15h40 – Palestra 3 | Mãe também é gente: sexo, paz, rock ’n’ roll e pijama | Ana Canosa
16h20 – PAISdemia
16h40 – Bate-papo 3 | Izabella Camargo
17h15 –Mesa-redonda 2 | Cabo de guerra | Tatah Fávero e Vitin, Raka Minelli e Daniel Gaspary, Laura Gama e Camila Lucoveis
18h30 – Encerramento
Metade das pessoas no mundo são mulheres, a outra metade são pessoas que vieram ao mundo por causa de uma mãe. Ainda não ficou clara a importância em olhar de perto como vive essa mulher?
A gente reforça que um filho é responsabilidade do pai e da mãe, mas essa desigualdade de papel ainda está longe de acabar. Por isso, uma mãe responde diariamente pelas ações dela no mundo. Ao tentar fazer tudo “perfeito”, vão existir situações de acertos e de muitos erros.
Temos que estender as mãos a essas mulheres. Não largar de jeito nenhum. Os homens, pais, são fundamentais nessa conversa. Se a gente entender que o planeta depende de um ambiente cuidadoso com a criação dos filhos, tudo seria bem mais leve. E é isso que a gente busca. Mas sem ser levianos, vamos mostrar caminhos que podem ser fáceis de enxergar, mas muitas vezes dolorosos de falar.
Todo mundo vem de uma mãe. Só a partir disso já pode-se dizer que é um domínio mundial. As mães vão dominar o mundo, vamos olhar para isso com profundidade. O que a gente fizer hoje, reflete nesse mundo daqui alguns anos. Sua participação nessa conversa é fundamental.
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