Família

Após usar a internet, três a cada quatro crianças estão infelizes com seus corpos, aponta estudo

As crianças estão buscando padrões corporais vistos na internet - Reprodução/GettyImages
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Publicado em 31/01/2023, às 13h41 - Atualizado às 13h44 por Redação Pais&Filhos


Com o passar do tempo, crianças estão mais inseridas no meio digital e com isso, sofrem influência da internet em relação as próprias vidas. O jornal inglês, The Guardian, fez uma pesquisa recente em que afirma que as mídias sociais estão cada vez mais fazendo com que as crianças não se sintam bem com seus corpos.

Segundo os dados levantados para a pesquisa, 3 a cada 4 crianças de 12 anos não gostam dos corpos e se envergonham com a aparência que tem. No entanto, esse número cresce quando se fala da faixa etária de 18 a 21 anos, onde 8 em cada 10 não se sentem bem consigo mesmo.

A pesquisa também aponta que metade das pessoas de 12 a 21 anos estão se exercitando de forma excessiva para tentar se encaixar nos ‘padrões’ da sociedade, isto é, mostrando um ‘risco significativo’ na vida das crianças e jovens, além de desencadear problemas psicológicos de saúde mental.

Uma das entrevistadas foi a Dra. Nihara Krause, psicóloga, CEO e fundadora da stem4, que apontou que é necessário compreender os impactos das mídias sociais na vida das crianças e no envolvimento delas com os aplicativos e o que eles fazem com a saúde mental. “Quando os jovens usam aplicativos de mídia social para procurar informações e conselhos muito necessários, eles se deparam com uma suposta realidade que é distorcida e prejudicial. Suas buscas online continuam gerando conteúdo desencadeador, o que agrava o problema”, apontou a especialista.

Criança triste
As crianças estão buscando padrões corporais vistos na internet (Foto: Reprodução/GettyImages)

E os dados não param por aí! 4 a cada 1o crianças estão passando por problemas relacionados a saúde mental e com quase 1 a cada 5 tendo problemas em relação a imagem corporal. Destes, 14% então com problemas alimentares, com alimentação restritiva, compulsão alimentar e até vômito. O problema é que 1 a cada 10 jovens recebem o tratamento necessário.

Esses dados vieram após uma pesquisa feita por 1.024 crianças e jovens de 12 a 21 anos pela instituição da Dra. Nihara Krause. Essa instituição é de caridade de saúde mental para os jovens. “As descobertas desta pesquisa são profundamente preocupantes”, comentou a Dra. Essa pesquisa chegou a conclusão que 97% das crianças de 12 anos estão com acesso as mídias sociais e 70% confirmam que a internet deixa eles estressados.

Mulher com celular na mão
As buscas por ajuda em relação a crianças e jovens com os próprios corpos aumentou (Foto: Reprodução/ Getty Images)

O tempo médio diário do uso dos apps pelas crianças que participaram da pesquisa, é de quase 4 horas. No entanto, mesmo com o stress apontado pelas crianças, 95% dos entrevistados assumem que não conseguem desistir do hábito on-line. Os jovens que não se identificaram, falaram ao The Guardian que a mídia social tem um enorme impacto em como eles se veem: “Sinto-me pressionado a parecer algo que foi editado e alterado. Se as redes sociais não existissem, eu não me compararia nem seria comparado: apenas seguiria a vida”.

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