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Bebê nasce sem ânus e mãe fala sobre condição grave da filha: “Poderia morrer em 48 horas”

O bebê nasceu dois dias depois por meio de um parto induzido - Getty Images
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Publicado em 08/05/2023, às 11h24 por Victoria Raissa, filha de Ângela e Clóvis


Uma mãe contou a angústia que viveu após o parto dafilha ainda nas primeiras horas após o parto. Durante a entrevista, ela preferiu não se identificar para manter a privacidade dela e da menina. A bebê nasceu com uma anomalia que poderia resultar em óbito nas 48 horas seguintes ao nascimento caso medidas não fossem tomadas rapidamente.

A mulher relata que durante a gestação tudo ocorreu dentro do esperado, e que pelas ultrassonografias a bebê crescia de forma saudável, porém logo após o parto ela foi levada às pressas para realização de exames. “Minha filha nasceu de parto normal. No dia, a médica me entregou ela e depois disse que iria levá-la para fazer uma avaliação rápida. Só que demorou. Nisso, eu vi a médica chamando o meu marido e só ouvi que tinha dado alguma malformação”, disse ela em entrevista a Viva Bem do UOL.

Ela conta que a menina ser levada para os exames foi uma surpresa, pois ela só conseguia pensar que nos registros da gestação a menina possuía todos os dedos dos pés e das mãos.  Após os resultados, a bebê recebeu o diagnóstico de anomalia anorretal(quando o anus não desenvolve como o esperado, impedindo a saída do mecônio).

Hospital deve pagar pais do bebê que nasceu com sequelas após usarem técnica de parto ultrapassada
O bebê nasceu dois dias depois por meio de um parto induzido (Foto: Getty Images)

A mãe relembra como foi receber a notícia da anomalia que a filha nasceu. “Estava exausta e em transe. Tinha ficado muito feliz pelo nascimento da minha filha e, de repente, veio uma avalanche. Eu nunca tinha escutado falar nisso, não sabia que existia. Como assim um bebê que nem veio para mim já teria que operar e ir para a UTI?”, relata.

Ela continua falando sobre os momentos de tensão que viveu no hospital. “Estava em um isolamento após o parto e foram umas duas horas chorando desesperada sem saber o que iria acontecer. A minha filha foi para a UTI fazer os exames e, naquele dia, ainda não operaria. Eu subi para o quarto e sabia que não poderia amamentá-la. Na manhã seguinte, informaram que ela tinha uma fístula, ou seja, um buraquinho entre onde seria o ânus e a vagina. O organismo dela tinha feito um atalho naturalmente para ela conseguir evacuar”, contou ela.

Mãe segura a mão da bebe na UTI
Mãe com a bebê na UTI (Foto:Reprodução/Freepik/KamranAydinov)

Durante a entrevista, a mãe da menina disse ainda que os médicos explicaram que o quadro dela era mais simples, pois o sistema digestivo tinha se desenvolvido corretamente, só não possuía o anus e com isso teria de operar nos próximos meses quando estivesse com a pesagem adequada.

Após o período indicado pelos médicos, a bebê realizou a cirurgia e a mãe detalhou como foi a readaptação dela. “A pior parte foi os dias pós-operação, porque ela precisou ficar em jejum por quatro dias para não evacuar e cicatrizar bem. Ela chorava de fome, ainda que estivesse sendo nutrida pela veia. Mas, depois, foi tudo bem. No pós-operatório, fazíamos um exercício, como fisioterapia, para que o ânus não fechasse após a cicatrização da cirurgia”, disse ela.

A amamentação é um momento de conexão entre você e o seu bebê (Foto: Getty Images)

A vida da bebê segue de forma natural, somente com algumas adaptações na alimentação. “Aos 6 meses, ela começou a comer de verdade e tentávamos dar uma reforçada nos alimentos com fibras. Se ela ficasse dois dias sem evacuar, já era desesperador. Seguimos um protocolo até ela completar um ano. No começo ela chorava, mas depois se acostumou. O médico, na época, disse que muitos pais desistem, porque as crianças ficam resistentes, e aí precisa refazer a cirurgia, por isso fizemos até o final. Hoje, a vida é normal. Só continuo tentando manter uma alimentação rica em fibras”, comentou a mãe.

Veja também: Vacinas salvam vidas: tudo sobre a Campanha Nacional de Vacinação Contra a Gripe

Vacina é um tema tão essencial que, pela primeira vez, a Pais&Filhos se uniu ao Ministério da Saúde e Crescer nessa causa. Estamos juntos para conscientizar a população sobre a importância da imunização contra a gripe e estimular a vacinação, com foco nos grupos prioritários.


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