Carrinhos de bebês vazios são usados em protesto contra morte de crianças em guerra na Ucrânia
Um grupo de ativistas decidiram criar a campanha “Price of War”, forma de protesto contra as crianças mortas na guerra entre Rússia e Ucrânia
Resumo da Notícia
- Ativistas criaram a campanha "Price of War" em protesto contra as mortes de crianças na guerra
- O presidente da Ucrânia disse que mais de 100 crianças foram vítimas
- O protesto chamou a atenção por conta da exposição de carrinhos de bebês vazios
Em protesto contra a morte de crianças, familiares decidiram lançar a campanha “Price of War”, e reuniram 109 carrinhos vazios na Ucrânia. A ação foi realizada durante a tarde desta sexta-feira, 18 de março – no centro de Lviv, cidade do Oeste da Ucrânia. O protesto tem o intuito de sinalizar o número alto de mortes de crianças durante a guerra entre Rússia e Ucrânia.
De acordo com a Reuters, o protesto realizados com carrinhos de bebês, foi organizado por ativistas e autoridades locais. Casa carrinho tem o intuito de sinalizar a vida de cada criança que foi morta em meio aos bombardeios da guerra. Além disso, segundo o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse que mais de 100 crianças já foram mortas durante o combate.
“Lembre-se de seus filhos quando eles eram pequenos e sentados em carrinhos como esses”, afirmou a Zhuravka Natalia Tonkovyt, cidadã canadense de natalidade ucraniana.
“Algumas (crianças) não serão colocadas nesses carrinhos porque estão mortas. Compare com seus próprios filhos, lembre-se de seus sentimentos em relação a seus próprios filhos… Não quero ver carrinhos vazios”, finalizou a mãe.
Vidas perdidas em meio à guerra
Olga Semidyanova, 48, é mãe de 12 filhos e ucraniana, a mulher que se juntou à resistência da Ucrânia morreu em um campo de batalha. A mulher era médica e prestava serviços aos soldados que estavam em campo de batalha. Segundo o jornal britânico The Sun, Semidyanova morreu vítima de um tiro no estômago durante um confronto nas proximidades da cidade de Donetsk, ao sul do país.
Ela teria pego armas após a morte da maior parte dos soldados de sua unidade. Uma das filhas de Semidyanova, Julia, disse ao The Sun que o corpo da mãe ainda não havia sido retirado do local no qual ela morreu em decorrência da continuidade dos confrontos na região. Para ler a matéria completa, clique aqui.
* Leia também: