Família

Criança morre com suspeita de síndrome respiratória grave e MP e Ministério da Saúde investigam

Heitor Rafael de Oliveira - Reprodução / Arquivo pessoal
Reprodução / Arquivo pessoal

Publicado em 30/06/2022, às 12h07 por Redação Pais&Filhos


Durante o último domingo, 28 de junho, o Heitor Rafael de Oliveira, de apenas 1 ano, faleceu após sofrer uma parada cardiorrespiratória e quadro febril, além de sofrer uma infecção pulmonar. De acordo com reportagem do g1, a mãe da criança, Bianca Oliveira, suspeita que o Heitor tenha sido vítima da Síndrome Respiratória Aguda (Srag). A matriarca contou que o filho começou a apresentar tosse e chiado no peito na última segunda-feira, 20 de junho. No entanto, não tinha falta de ar ou qualquer dificuldade para respirar.

Em sequência, a família se direcionou a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Sobral. O menino foi atendido e medicado, apresentando melhoras no quadro de saúde. “Dois dias antes de ele falecer fui até a UPA e passaram xarope, dipirona e azitromicina. Mandaram eu vir para casa e dei os remédios para ele direitinho, no horário certo, e quando foi ontem [domingo, 26] acordei, fiquei assustada porque ele estava com muita falta de ar e todo molhado e tendo crise de convulsão. Então, corri pra UPA a pé porque estava tão desesperada que não liguei para ninguém”, relembrou Bianca.

Ao g1, a mãe de Heitor contou que, após o primeiro atendimento, o filho apresentou melhoras após tomar a medicação. No entanto, ele teve uma piora repentina. Foi nesse momento em que retornou a UPA e falou que, ao ao passar pela triagem de classificação, foi levada diretamente à sala do médico que decidiu pela internação.

“Levaram meu filho para a sala de medicação, pediram um raio-x e deu infecção no pulmão e fizeram a medicação para parar a convulsão. Ele estava com 39,6º e tentaram colocar o acesso nele com a medicação, mas ninguém conseguiu achar a veia. Retornei com o médico que mandou para a emergência e ele foi colocado no oxigênio. Depois de duas a três horas o Samu chegou e na hora que colocou ele dentro, teve a primeira parada cardíaca. Tentaram reanimar e conseguiram. Quando chegou no Pronto-Socorro, teve a segunda, mas dessa vez não conseguiram reanimar”, falou.

Síndrome Respiratória Grave
Heitor Rafael de Oliveira (Foto: Reprodução / Arquivo pessoal)

Mesmo que a mãe relasse que os sintomas do filhos eram de início de tosse, chiado no peito, evoluindo para falta de ar e infecção no pulmão além de quadro febril – na certidão de óbito, consta que a causa da morte foi desconhecida. “Disseram que meu filho morreu da causa desconhecida, não colocaram que ele teve parada cardíaca nem que estava com infecção no pulmão. Colocaram que meu filho estava desnutrido e desidratado. Foi negligência porque demoraram para buscar, porque não tinha vaga para internar ele”, questionou.

Ainda de acordo com o portal jornalístico, a Sesacre disse que o Heitor deu entrada na UPA por volta das 8h da manhã de domingo, com 39,6º de temperatura. Além de mostrar sinais de perda de consciência e esforço respiratório ligado à desidratação grave e hipoglicemia. No local, a criança foi medica e, por conta da gravidade do estado de saúde, teve dificuldade para receber a mediação. Além de não ter sido possível de intubá-lo por conta da traqueia fechada. Em seguida, acionaram uma unidade do Samu para o menino ser transferido ao PS, às 11h.

Segundo o g1, a causa da morte que consta na certidão se dá devido ao médico plantonista não ter sido o responsável por receber o caso, apenas recepcionou a criança já falecida e por não ter acompanhado desde cedo a demanda, e não ter o histórico foi essa a causa colocada no documento. Mas, que todo o relatório está documentado na UPA.

Com o registro de mais uma morte com suspeita da doença, sendo a 11ª confirmada no Acre, o Ministério Público Estadual (MP-AC) informou que está apurando o caso, além das 10 outras mortes já confirmadas. Por fim, a TV Globo informou que uma equipe do Ministério da Saúde (MS) está no Acre para ajudar na apuração epidemiológica das síndromes respiratórias graves.


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