Família

“Criança não é mãe”: entenda o que está por de trás dessa frase que tomou as redes sociais

Uma enxurrada de mensagens de indignação contra a juíza que negou aborto a uma criança invadiu as redes sociais essa semana - Reprodução / Getty Images
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Publicado em 22/06/2022, às 08h35 - Atualizado às 08h39 por Carolina Ildefonso, mãe de Victor


Essa é uma das hastags mais usada na web essa semana (#criançanãoémãe). A internet está revoltada com o caso da juíza Joana Ribeiro Zimmer, que negou aborto para uma criança de 11 anos que foi estuprada, em uma cidade na Grande Florianópolis.

Uma enxurrada de mensagens de indignação contra a juíza que negou aborto a uma criança invadiu as redes sociais essa semana (Foto: Reprodução / Getty Images)

A menina, que descobriu a gravidez na 22ª semana, teve o procedimento recusado em uma audiência, no dia nove de maio, pela juíza que fez diversas perguntas para a criança tentando convencê-la de desistir o aborto. “Eu queria saber como você está se sentindo em relação à gravidez, me conta. Tá bem? Sente dor? Tu sente dor do bebê mexer? Ele chuta?”, disse a juíza. Ela ainda fez um pedido para que a vítima mantivesse a gestação por mais “uma ou duas semanas”, para aumentar a sobrevida do feto.

Segundo informações do portal G1, a criança estava sendo mantida em um abrigo para evitar que fizesse um aborto autorizado. A decisão repercutiu nacionalmente após revelação da decisão e de trechos em vídeo da audiência sobre o caso em uma reportagem dos sites Portal Catarinas e The Intercept na última segunda-feira, dia 20 de junho.

Como mais uma tentativa de proteger a menina, a defesa da família da menina entrou com um habeas corpus no Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) para realizar o procedimento de interrupção da gravidez. Em seguida, a menina foi liberada para sair do abrigo e ficar com a mãe.

O caso repercutiu na mídia e até famosos se engajaram na causa como forma de repúdio a magistrada. A hashtag #criançanãoémãe tem sido reforçada com frases de indignação por nomes como Taís Araújo, Daniela Mercury, Felipe Neto, Teresa Cristina.

Pasmem! Mesmo após a repercussão negativa do caso, Joana foi promovida “por merecimento” e transferida para a comarca de Brusque, no Vale do Itajaí.

Joana atua na área da Infância e Juventude há 18 anos e já passou por comarcas de Navegantes e Itajaí, no Litoral Norte. Atualmente, ela participa da Coordenadoria Estadual da Infância e da Juventude (Ceij), do TJSC, e é membro do Grupo de Pesquisa Núcleo de Estudos Jurídicos e Sociais da Criança e do Adolescente (Nejusca).


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