Publicado em 01/10/2022, às 05h00 por Jennifer Detlinger, Editora-chefe | Filha de Lucila e Paulo
Hoje, 1 de outubro, é o Dia dos Idosos. E não podemos deixar de comemorar essa data valorizando uma das figuras mais importantes dentro de uma família: os avós! Dá para celebrar a data das mais diversas formas: relembrando uma receita, revendo fotos, botando a conversa em dia e, o melhor de tudo, com muitos beijos e abraços apertados, daqueles que só avós são capazes de dar. E mimar faz parte, sim! “Às vezes os pais são tão autoritários ou somente não têm tempo de dar carinho, que as crianças precisam desse colo dos avós”, explica a neuropsicopedagoga Débora Corigliano, mãe de Bruno e Giovanna.
Para a especialista, o papel dos avós é complementar de forma muito acolhedora e afetiva a função dos pais, apesar de não serem protagonistas na educação dos netos. “Alguns pais se queixam que os avós estragam os netos com seus mimos, pois a responsabilidade da educação é somente deles. Mas os avós acabam apenas complementando a educação, e essa dose de harmonia e comprometimento é importante também para o desenvolvimento emocional da criança”.
A importância deles vai além do afeto. Quando a criança convive com os avós, pode ter algo que os pais não oferecem: a experiência de alguém que já passou por todas as fases da maternidade. Por terem mais disponibilidade e conhecimento, eles passam para as crianças muito mais experiências de vida do que os pais no dia a dia, e mantêm as lembranças da família ativas. “Com o tempo, as memórias de uma família vão se perdendo. Antigamente contava-se muito as informações familiares, e hoje essa é uma função dos avós. Eles fortalecem as histórias da família, contando sobre a infância dos pais da criança e como era no passado”, diz Débora.
O avô ou avó bem equilibrado ajuda o pai e a mãe a ouvir e traduzir o que a criança quer dizer. Com bom senso e equilíbrio, essa fase e a relação avós/netos pode ser ótima. O vínculo é bem sucedido quando há um diálogo familiar. É preciso fazer alguns combinados para que exista uma mesma fala com a criança. O que não é permitido na casa dos pais também não deve ser permitido na casa dos avós”, explica Débora. E esse diálogo é ótimo para o seu filho — ele aprende o que é sim e o que não, a fazer a escolhas e ganha segurança.
E qual o papel dos pais nessa história toda? Fazer valer a presença dos avós no convívio familiar. “As crianças precisam de tempo com os avós e cabe aos pais promover eventos que juntem a família toda. Isso precisa ser resgatado o quanto antes”, defende Débora.
Só o momento de ir para a casa da vó, onde o clima é completamente diferente da sua própria casa, já é positivo para o desenvolvimento da criança. Mas, com o tempo, esse convívio leva a aprendizados maiores, como o respeito aos mais velhos. “Atualmente os avós vivem muito mais e existe um número maior de idosos na população. Ao criar esse vínculo, uma criança aprende a conviver, repartir e respeitar socialmente os idosos”, comenta Débora.
Foi-se o tempo que os avós ficavam tricotando em cadeiras de balanço e só falavam com netos pessoalmente. Aquela ideia de que os idosos mal sabem mexer em smartphones já está ultrapassada: a geração atual está cada vez mais conectada. Um levantamento feito pela TIM apontou que 61% dos clientes acima de 60 anos usam pacotes de internet.
O Facebook é o aplicativo mais utilizado pelos avós. A plataforma foi apontada por 97,3% e só fica na frente do WhatsApp (97,1%). O Youtube também se destaca e está na terceira posição de aplicativos mais acessados, com 95,1%.
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