Irmão de Marília Mendonça fala sobre a prisão de suspeito de vazar fotos da autópsia na internet

João Gustavo, falou nessa segunda-feira, dia 17 de abril, sobre a prisão do suspeito de divulgar as fotos da autópsia da irmã, Marília Mendonça. A cantora faleceu em um trágico acidente de avião no ano de 2021 aos 26 anos.

No Instagram, o jovem de 23 anos desabafou: “As denúncias continuam, muitos vão pagar por isso. Pode esperar”, escreveu o também cantor sertanejo na rede social ao compartilhar notícia da prisão. No brasil, é crime divulgar, armazenar fotos ou vídeos de pessoas mortas. A pena para quem venha cometer o delito é uma detenção de 1 a 3 anos e pagamento de multa. Isso está previsto no art. 212 do Código Penal.

O suspeito por espalhar as imagens de Marília  foi preso hoje, pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), em Santa Maria, no Distrito Federal. O rapaz, de 22 anos, seria o responsável por divulgar imagens de corpos de cantores famosos, com vazamento de fotografias de laudos periciais feitos em Institutos de Medicina Legal (IML). Entre as vítimas, estão personalidades artísticas, como Cristiano Araújo e Gabriel Diniz, além da cantora.

Divulgação das fotos

Em nota enviada para a coluna Léo Dias, a família da cantora sertanejase pronunciou  após fotos do corpo da cantora vazarem nas redes sociais na última quinta-feira, dia 13 de abril.

“Começaram a circular em grupos de WhatsApp fotos exclusivas do Inquérito Policial que trata do acidente e da morte da cantora Marília Mendonça. A mãe da cantora, D. Ruth, preferiu não se manifestar com relação ao assunto, pedindo apenas que as pessoas tenham respeito e empatia e que entendam que há uma família que sofre toda vez que situações assim ocorrem”, começou a nota.

“O advogado que representa a família, Dr. Robson Cunha, manifestou total indignação com o material divulgado e manifestou da seguinte forma: ‘É inconcebível que documentos exclusivos de um inquérito policial que corre em sigilo e com restrições de acessos tenham sido divulgados de forma irresponsável, desumana e criminosa’”, continua.

“Durante todo o tempo, desde o acidente até a liberação dos corpos, trabalhamos incansavelmente para que uma situação grave como essa não ocorresse. O Estado é o responsável pela guarda e proteção das informações e documentos que estão sob a sua tutela. Isso é um fato gravíssimo e tanto o Estado quanto os agentes que divulgaram a imagem devem ser responsabilizados”, afirmou o advogado da família.

“Informo, ainda, que aqueles que divulgam e continuam a repassar esse tipo de conteúdo estão incorrendo também em crime e podem ser responsabilizados judicialmente. Peço que as pessoas se sensibilizem com a dor e sofrimento dessa família e não façam a divulgação desse material”, finaliza o pronunciamento.

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