Mãe desabafa após visualizar vídeo do filho amarrado em ‘camisa de força’ na escola: “É um misto, de raiva, de tristeza”
Os profissionais que amarraram as crianças em ‘camisa de força’ em uma escola particular de São Paulo, estão sendo investigados pela polícia, pelo crime de maus-tratos
Resumo da Notícia
- Bruna Naviskas, mãe de um dos bebês amarrados, desabafou após visualizar o vídeo do seu filho amarrado em 'camisa de força'
- Em entrevista, as mães falaram que querem justiça pelos crimes cometidos pela escola
- Atualmente, a escola particular os profissionais que atuam nela, estão sendo investigados pelo crime de maus-tratos
Durante a semana passada, um caso de violência contra bebês e criança, espantou todo o país. Em uma escola particular na Zona Leste da cidade de São Paulo, os profissionais da instituição amarravam as crianças com lençóis – e as deixavam presas em cadeiras no chão de um banheiro. Neste domingo, 20 de março, em uma entrevista concedida ao Fantástico, as mães dos três bebês desabafaram sobre o ocorrido.
“É um misto, de raiva, de tristeza, de culpa. De como que meu filho passou por isso e eu não percebi. A pessoa aparece com um prato de comida na mão – um único prato, com uma única colher. É perturbador, desumana”, diz Bruna Naviskas, mãe de um dos bebês.
O que une todos os responsáveis pelas crianças, é a vontade de justiça. “Quero que a justiça seja feita, para eu conseguir pelo menos ter um pouco mais de paz comigo. É isso que eu espero; é por isso que estou falando com vocês [Fantástico]. Uma criança ativa do jeito que ela é, espoleta, amarrada em uma espécie de camisa de força, é uma barbaridade”, desabada a mãe Fernanda Ronchi.
Atualmente, a escola passa por uma investigação policial de maus-tratos. Além disso, uma das professoras da escola, revelou à polícia, que era a diretora que obrigava os outros profissionais a deixarem as crianças presas no banheiro.
Entenda o caso
Um pai de uma das crianças que foi vista sendo amarrada com uma camisa de força em um vídeo, contou em entrevista ao G1, que o filho tem comportamentos diferentes após esse episódio na escola infantil Colmeia Mágica. Leonardo Duarte, de 25 anos, afirmou que a criança não deixa mais que os pais coloquem um lençol em cima dele.
A diretora e proprietária da escola, Roberta Regina Rossi Serme, 40 anos, afirmou em depoimento, segundo o G1, que as imagens que mostram as crianças amarradas foram gravadas no banheiro ao lado de sua sala, mas nega ter amarrado ou dado ordens para isso. Para ler a matéria completa, clique aqui.