Publicado em 18/04/2018, às 15h47 por Redação Pais&Filhos
Suzanne Hayes compartilhou um texto com o site PopSugar sobre um problema sério que enfrentou em sua família, ela era viciada em álcool e por causa da bebida teve dificuldade em construir um vínculo afetivo com sua filha. Mas tudo acaba bem! Leia o texto da americana:
“Minha filha fez um gol em seu último jogo de hockey e depois de pular para comemorar, ela tirou as luvas e apontou para mim. Eu chorei. Eu sei que parece uma reação dramática, mas nossa história é diferente e bastante complicada.
Por anos, eu fui tudo o que uma mãe não deveria ser. Quebrei promessas, menti e minha filha não encontrou em mim o apoio emocional e físico que toda criança merece. Sou alcoólatra. Durante os primeiros anos da vida dela eu estava sempre distante. Ela foi forçada a amadurecer muito rápido e aos poucos construiu uma parede emocional para me manter longe e se proteger do constante medo e desapontamento que sentia.
Quando minha filha completou 10 anos, eu me livrei da bebida de vez! Fiz reabilitação por 6 meses e quando voltei para casa como uma nova pessoa esperava que nosso relacionamento ficasse bem imediatamente. Esperava que ela me parabenizasse pelos meses de lutra contra o álcool. Eu me sentia pronta para conversar, abraçar e beijar minha filha, mas não foi assim. Fiquei chocada e me senti rejeitada.
Depois de um tempo entendi que eu mesma tinha causado tudo aquilo. Meu vício fez cicatrizes na minha filha que não seriam fáceis de sarar. Ela encontrou seu próprio jeito, aos 10 anos, de me dizer: “Mãe, ainda estou assustada”. Deixei que ela me dissesse tudo que queria, com a frequência desejava. Comecei a ouvir mais, isso foi parte do nosso processo de cura.
O caminho foi longo e eu esperei pacientemente. Aprendi a ser menos egoísta e esperar minha filha se curar no tempo dela. Vi muitas amigas de escola abraçarem as mães enquanto ela não aguentava um toque meu. Sentia inveja, mas confiei que tudo ficaria bem. Ela sempre me dava esperanças de que a nossa jornada juntas estava progredindo.
As lições que aprendi durante esse processo são preciosas. Minha filha me ensinou que são o perdão e amor incondicional através de suas atitudes. Ela viu o melhor em mim quando não havia nada bom para ver, não desistiu da mãe. Mas talvez a lição mais importante foi que boas coisas vêm para aqueles que esperam. Porque nós continuamos construindo essa confiança e agora a nossa ligação é muito especial.
Estou sóbria há mais de quatro anos, minha filha está com quase 15 anos. Continuo dando tempo e espaço para quando ela precisa. E hoje sempre me emociono com coisas simples desde uma foto que ela pede para tirar comigo até um ‘eu te amo, mãe’. Porque essas pequenas coisas são provas de que existe amor, reconstruímos nossa confiança”.
Leia também:
7 erros comuns que podem afetar a confiança das crianças
Companheira de confiança: 6 dicas para escolher a babá
“O maior problema das famílias hoje é a falta de confiança nos próprios valores”
Bebês
Bebê de 1 ano come fast food todos os dias e bebe seis latas de Coca-Cola: "É difícil dizer não"
Bebês
180 nomes femininos diferentes: ideias de A a Z para você chamar a sua filha
Família
Aline Wirley e Igor Rickli mostram os filhos pela 1ª vez após adoção: "Parece um filme"
Família
Bruna Biancardi mostra a cor dos olhos de Mavie em novo foto: "Igual ao pai"
Gravidez
Sintomas de gravidez: nos primeiros dias, que ninguém sabe, de menino e menina e muito mais
Família
Homem que teve pênis amputado pela ex-esposa reata com ela e se declara: 'Te amo além da tragédia'
Bebês
Nomes japoneses femininos: 304 opções lindas para você conhecer
Bebês
Nomes americanos femininos: mais de 1000 opções diferentes para você se inspirar