Publicado em 14/08/2023, às 14h49 por Beatriz Rodriguez, filha de Rogeria e Walter
No último domingo, dia 13 de agosto, morreu o corretor de imóveis Régis Feitosa Mota, que perdeu os três filhos para o câncer. A notícia foi divulgada por meio das redes sociais de seus familiares. Ele foi diagnosticado três vezes com câncer e até o momento a família não divulgou a causa da morte.
“Meus amigos, nunca imaginei fazer essa postagem. Nunca me preparei para esse momento porque sempre tive a convicção da recuperação plena do Régis. É uma dor sem tamanho. O chão se abriu e não sei como serão os dias sem o carinho, o companheirismo e o amor absoluto dele. Agradeço muito todas as orações”, diz a nota da família compartilhada no Instagram.
Em quatro anos, ele perdeu para o câncer a filha caçula, Beatriz, de 10 anos, o filho Pedro, de 22, e a filha mais velha, Anna Carolina, de 25. Eles eram portadores da Síndrome Hereditária Li-Fraumeni (LFS), que aumenta em até 90% as chances de uma pessoa desenvolver câncer até os 70 anos de idade.
Em um vídeo compartilhado nas redes sociais, Régis falou que estava fazendo alguns exames no hospital e esperava receber um transplante de medula óssea. “Nosso guerreiro foi ao encontro dos filhos exatamente no dia dos pais. Que Deus o tenha, meu irmão! Te amamos muito!”, declarou Rogério Feitosa Mota, irmão do corretor de imóveis, nas redes sociais.
Ver esta publicação no InstagramUma publicação partilhada por Regis Feitosa Mota (@regisfeitosamota)
A empresária Magida Geha, de 50 anos, descobriu um câncer de mama ao levar a mãe, Rosecler, que tinha 60 anos de idade na época, para a última sessão de quimioterapia para tratar da mesma doença. Rosecler fazia o tratamento na cidade de Londrina, no Paraná, e para aproveitar a viagem, como as duas moram em Ortigueira, no mesmo Estado, Magida aproveitou para fazer o exame de mamografia.
Quando o resultado saiu, quinze dias depois, o médico responsável ligou para avisá-la que na mama esquerda uma assimetria havia sido identificada. O momento mais difícil para Magida foi contar para as suas filhas adolescentes, Yasmin, de 18 anos, e Maísa, de 14: “Sabia que não seria fácil, mas elas me ajudaram muito, foram muito fortes. Garanti a elas que iria encarar tudo isso de forma muito positiva”, como contou para a UOL.
O estágio da doença a preocupou bastante de início, já que ela não sabia ainda qual era e se já havia espalhado para outras partes do corpo, porém quando descobriu que ainda não estava avançada, ficou mais tranquila. A mãe, Rosecler, foi uma grande apoiadora para a filha, já que era a segunda vez que ela tratava um câncer de mama. Em 2012 foi a primeira, e ela precisou fazer uma cirurgia, pouco mais de 30 sessões de radioterapia e hormonioterapia por cinco anos.
Nove anos depois, tomando banho Rosecler percebeu um caroço no mesmo seio, rígido e que doía ao pressioná-lo. Quatro meses antes, ela havia feito uma mamografia de rotina, que não identificou o nódulo. Ela precisou retirar toda a mama, reconstruí-la, colocar prótese, quatro sessões de quimioterapia a cada 21 dias e hormonioterapia novamente.
A mãe disse que no primeiro diagnóstico houve o susto, principalmente por não ter casos na família, e no segundo por ter que passar tudo novamente, um pouco mais velha, e quando achou que estivesse acabando, veio o da filha: “O chão se abriu ao saber que eu ia passar por tudo isso. Depois, quando estava terminando o tratamento, achando que as coisas iam se acalmar e a baixar a maré, o diagnóstico da minha filha veio com força. Acabamos encarando todo o problema de novo. Foi um baque atrás do outro, mas estamos firmes e fortes”. O impacto para Rosecler, apesar de ter finalizado as sessões de quimioterapia, segue emocionalmente, precisando remediar crises de pânico e com muita dificuldade para dormir.
Magida mantinha os exames preventivos desde a primeira vez que o câncer de mama de Rosecler foi identificado. O seu tratamento consistiu em 16 sessões de quimioterapia, mastectomia total, reconstrução com prótese e 28 sessões de radioterapia. E, apesar de mãe e filha terem sido atingidas pela doença, exames apontaram que ela não é genética.
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