Família

Paternidade ativa exige flexibilidade: evento reforça importância da participação dos pais na criação dos filhos

Evento Paternidade Ativa, da Arcos Dorados, reforça que pais assumam suas responsabilidades - Fernando Ctenas
Fernando Ctenas
Arcos Dorados

Publicado em 18/08/2023, às 08h59 por Yulia Serra, Editora | Filha de Suzimar e Leopoldo


Na tarde de terça-feira, 15 de agosto, a Arcos Dorados, operadora da rede McDonald’s em 20 países da América Latina e Caribe, reuniu um time fera para reforçar a importância da paternidade ativa e compartilhar experiências e desafios dessa jornada com os colaboradores da companhia. O bate-papo foi composto por João Audi, psicólogo, autor de palestras sobre temas socioeconômicos e de qualidade de vida, como ansiedade, medo, depressão e mudanças de vida, pai de Amália e Angelina; Fábio Sant’Anna, Diretor de Gente, Diversidade e Inclusão da Arcos Dorados Brasil, pai de Carolina, Kyara, Valentina, Thaysa e Lucas; Felipe Andreoli, jornalista, humorista, pai de Rocco e Leon; Ricardo Guedes, VP de Operações da Arcos Dorados Brasil e pai de Maria, Bernardo e Laura; com a mediação de Claudio Moura, Gerente Sr. de Operações da Arcos Dorados e pai de Vitória, Lucas, João Eduardo e Antônio. Juntos, dividiram os desafios que enfrentam ou já enfrentaram com a paternidade e como a criação de vínculo com os filhos é importante para o desenvolvimento de cada um.

Evento Paternidade Ativa, da Arcos Dorados, reforça que pais assumam suas responsabilidades (Foto: Fernando Ctenas)

O encontro reforçou a necessidade de as companhias olharem para os pais colaboradores e criarem condições flexíveis para que eles exerçam esse papel. E o start foi dado com uma dinâmica para o público: defina paternidade ativa em uma ou duas palavras. As respostas iniciais que incluíram “presença”, “assumir responsabilidade”, “cuidado”, “participação” já deram o mote principal de todo o bate-papo: pai não ajuda, faz sua parte, como defendeu o psicólogo João Audi. Para o especialista, a palavra-chave para exercer a paternidade ativa da melhor forma é flexibilidade, já que imprevistos irão acontecer pelo caminho. “Acho fundamental, além do amor e carinho, frisar um ponto de realce nesse processo: a questão do erro. Quem gosta de errar? Ninguém. Mas o erro é um dilema na nossa vida, porque a gente não gosta de errar, mas não vai deixar de errar. O erro faz parte da aprendizagem e do amadurecimento. Não há crescimento sem o erro”, iniciou.

João complementou: “Não estou falando para vocês ficarem felizes com o erro, mas ele vai acontecer. E quando ele vier, eu quero que vocês eliminem a seguinte palavra: culpa, para fortalecer o vínculo do seu relacionamento pessoal, com sua esposa ou esposo e com seu filho(a). A culpa nos remete a ter feito algo ou a ter deixado de fazer. Ou culpamos ao outro ou a nós mesmos. Quando o foco está na culpa, o foco está no problema. Você demora para entender e buscar uma solução. Joga a culpa para o lado. Erraram comigo ou eu errei com alguém, o que eu vou fazer para não errar novamente? Quais estratégias eu vou traçar para que não errem comigo novamente? Na paternidade, tente fazer esse exercício de conversão constantemente”.

Mude o mindset

O especialista destacou a importância de rever os nossos comportamentos, escutar mais do que falar, controlar nossas expectativas e dessa forma ir fortalecendo os vínculos afetivos e de confiança. Claudio, mediador do encontro, também opinou ao compartilhar a própria experiência, hoje, sendo pai de dois adultos: “A grande habilidade de pai e mãe é se fazer desnecessário. O vínculo emocional fica e ele faz toda a diferença, mas deixa os filhos trilharem o próprio caminho”. Nesse mesmo contexto, Ricardo Guedes defendeu que a paternidade não vem com um manual e, portanto, só é possível aprender vivendo. Então, ele deu a dica: “Pais, não percam essa oportunidade de vínculo. Passa muito rápido. Seu bebê vai ser bebê por apenas dois anos. Você tem seis ou sete anos de apresentação na escola. E o fato de você participar desses momentos tem um impacto enorme na autoestima e confiança dessa criança”. Ele ainda comentou sobre iniciativas oferecidas pela Arcos Dorados que fomentam esse vínculo e permitem maior flexibilidade para os pais, como trabalho híbrido e day off.

João Audi, Fábio Sant’Anna, Claudio Moura, Felipe Andreoli e Ricardo Guedes participaram do bate-papo sobre paternidade ativa, da Arcos Dorados (Foto: Fernando Ctenas)

Para Felipe, ter filhos é uma troca constante e é justamente isso que torna a paternidade tão linda. Não importa quantos filhos tenha, você sempre terá algo novo para descobrir, mas para isso, segundo ele, é necessário estar aberto para tal: “Precisamos entender as particularidades dos filhos. Cada um tem o seu caminho muito específico, então é motivante e muito legal”. O jornalista, que diz ter se sentido pai logo ao descobrir a gravidez da esposa Rafa Brites, ainda falou sobre a pressão em aprender com os erros dos pais e fazer melhor do que eles.

Assim, Fábio complementou: “Os desafios da paternidade são enormes, porque vivemos em um mundo que exige desempenho. É pressão o tempo todo e a gente precisa encontrar um espaço para exercer esse papel”, o que João concordou e pontuou: “Naturalmente, a gente deixa de se observar, porque a vida é esse mar de exigências, mas um dos maiores fundamentos da paternidade é escutar mais do que falar: a esposa, filhos, para que a gente se sinta pertencido”.

Juntos é possível

Mas para o pai poder exercer essa paternidade plena é fundamental que as empresas e o mercado de trabalho reconheçam isso. Fábio garantiu que esta é uma das prioridades da Arcos Dorados: “A Arcos é uma companhia que tem uma agenda humanizada para lidar com pessoas e eu associo muito esse comportamento com o papel de pai de acolhimento, amor e cuidado”. Não à toa, a empresa tem inúmeras frentes nesse sentido e já tem outros planos em projeto para serem colocados em prática.

Pai não ajuda, faz sua parte: esse foi o mote do evento da Arcos Dorados sobre o papel de pai (Foto: Fernando Ctenas)

Atualmente são quatro programas oferecidos as colaboradoras gestantes, colaboradores e dependentes:

  • Laços Dourados: projeto lançado em que todas as gestantes da companhia e as dependentes dos funcionários, em situação de gestação de risco ou não, passam a contar com identificação e apoio, com objetivo de diminuir o risco de prematuridade e melhorar a qualidade de vida da gestante e do recém-nascido.
  • Passinhos Dourados: um programa próprio de puericultura focado no primeiro ano de vida dos bebês, garantindo sua saúde e bem-estar. A partir do nascimento do bebê, até completar 12 meses de idade, as famílias recebem contatos periódicos da equipe do programa com diversas orientações preventivas e corretivas multidisciplinares sobre diversos temas relacionados à maternidade e à saúde do bebê. Desde a criação, mais de 390 bebês já foram acompanhados e, atualmente, são cerca de 200 crianças em monitoramento.
  • McAmigo: canal de apoio gratuito para o suporte de especialistas de diferentes áreas, para que os funcionários possam identificar necessidades e fazer acompanhamento. Em 2022, foram realizados 3.813 atendimentos psicológicos e 44 ações presenciais.
  • Política de Lugar de Trabalho Seguro e Respeitoso: diretriz compartilhada entre todos os colaboradores para promover um ambiente de trabalho seguro, diverso, respeitoso e inclusivo em todos os restaurantes e escritórios. O documento formaliza o propósito da Arcos Dorados em ser uma companhia na qual as pessoas possam se desenvolver livres de discriminação, assédio e represálias e protegidos contra qualquer tipo de violência.

Esse evento foi mais uma das iniciativas da Arcos Dorados com o cuidado à saúde e bem-estar de suas pessoas. Para conhecer outras ações da companhia, acesse o site Receita do Futuro.

Arcos Dorados reúne colaboradores e especialistas para compartilhar experiências sobre paternidade ativa (Foto: Fernando Ctenas)

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