Publicado em 10/11/2022, às 08h17 por Marina Teodoro, Editora de digital | Filha de Ana Paula e Gilberto
Depois de ser aprovado em Engenharia Civil na Universidade Federal do Cariri (UFCA), conquistado o primeiro lugar em direito na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a mesma posição no vestibular de Administração da Universidade Estadual do Ceará (UECE), Caio Temponi passou pela segunda vez em medicina na Universidade de Fortaleza.
O “currículo” de deixar qualquer um orgulhoso fica ainda mais impressionante quando se considera o fato de que Caio tem apenas 14 anos. “Estou entre direito e medicina“, diz ele quando perguntado sobre o que quer cursar. “Meu sonho desde pequeno é ser juiz federal”.
Apesar da pouca idade, as aprovações fazem parte da vida do adolescente desde criança. Os pais contam que o primeiro concurso que Caio passou foi do Colégio Militar de Juiz de Fora, Minas Gerais, em que ficou em primeiro lugar.
“Ficamos muito felizes e logo aos 12 anos veio a Epcar [Escola Preparatória de Cadetes do Ar, em Barbacena, MG], onde ele gabaritou a prova, sendo o único a fazer esse feito e o mais novo da história a passar em primeiro lugar”, explica Laurismara Martins de Oliveira, mãe de Caio.
Carioca de Três Rios, interior do Rio de Janeiro, o garoto atualmente mora em Fortaleza, graças a uma bolsa de estudos que inclui moradia para a família. Entre as conquistas de Caio também estão a aprovação na Academia das Forças Aéreas (AFA) e a medalha de ouro na 28ª Olimpíada Internacional de Matemática de Maio – que conquistou neste ano, aos 13 anos.
A mãe conta que quando Caio tinha 3 anos ela e o marido já percebiam o interesse e a facilidade dele para o aprendizado. “Meu marido deu uma tabuada a ele, e em pouquíssimas horas, duas mais ou menos, ele já tinha decorado”, relembra.
Esse tipo de situação é um sinal comum entre crianças superdotadas, que são diagnosticadas por meio de testes de QI com uma condição conhecida por AHSD (Altas habilidades e Superdotação), que proporciona ao indivíduo habilidades avançadas de raciocínio, memória, lógica, criatividade, e ainda permite o aprendizado acelerado e inteligência acima da média.
Os pais de Benjamin Marques, de 5 anos, também contam que sempre notaram a facilidade do filho em entender temas mais complexos e aprender rápido, mas assim que ele entrou na escola perceberam sinais mais claros de que ele tinha um ritmo próprio para aprender.
Benjamin, tem 133 pontos de QI, maior do que 99% das crianças da sua idade. Com uma forte aptidão para idiomas, ele aprendeu a falar inglês fluentemente sozinho assistindo a vídeos no YouTube aos 3 anos de idade. Recentemente, a criança foi aceita como um dos membros mais jovens da Intertel, uma das mais restritas sociedades de alto QI do mundo, a qual Caio também faz parte.
Apesar de ser um orgulho para os pais cada feito das crianças e adolescentes superdotados, é importante que a família não pressione ou coloque altas expectativas sobre o desempenho dos filhos. “Claro que pensamos em alçar voos ainda mais altos, mas o mais importante é que esse desenvolvimento seja feito de forma saudável e no ritmo dele”, afirma o pai de Benjamin, Fagner Marques.
No caso de Caio, o adolescente possui um cronograma de estudos que é seguido diariamente, mas supervisionado pelos pais. “Acordo às 7h30 e às 8h já pego nos estudos. Começo revisando os conteúdos que aprendi”, conta ele que está se preparando para realizar a prova do Instituto Tecnológico de Aeronáutica.
Mesmo com a rotina “puxada”, Caio conta que nas horas vagas gosta de fazer o que adolescentes da idade dele também gostam: jogar bola, ping pong, xadrez, ir ao shopping escutar música e assistir filmes.
O neurocientista e também membro de 4 sociedades de alto QI Fabiano de Abreu Agrela trabalha como consultor para crianças superdotadas e fala sobre a importância dos pais para o desenvolvimento saudável do filho. “Meus pais não se preocuparam em traçar planos aproveitando a minha condição. Por isso tento ajudar pais a aproveitarem melhor os filhos, mas sem pressão, proporcionando algo bom para eles mediante a personalidade comum em superdotados”.
Agrela reforça que é comum encontrar pais que acabam depositando no filho o sucesso que gostariam para si. “Ou até mesmo tentam se beneficiar da condição da criança. Por isso, eu oriento sempre que seja natural. Crianças de alto QI traçam seu próprio caminho levados pela curiosidade. O que proporciono são mecanismos e ideias para trazer uma melhor qualidade de vida para a criança. E orientar a cuidarem do emocional”.
O 14º Seminário Internacional Pais&Filhos – Toda família é nossa já tem data para acontecer. Depois de cinco edições online, essa volta a ser presencial no dia 17 de novembro, na Unibes Cultural, em São Paulo. Vai rolar palestras, mesa-redonda, sorteios, ativações e muito mais! Para participar, é só se inscrever aqui! Te esperamos por lá.
A família vai aumentar 😍
Vem bebê por aí! Eliezer fala sobre a data de chegada de 2° filho com Viih Tube
Ele cresceu! 🥰
Filho de Giovanna Antonelli e Murilo Benício se torna modelo e prova que a beleza é de família
Gravidez
Carol Celico faz anúncio emocionante de nova gravidez: "Agora somos cinco corações"
Família
Wanessa Camargo surpreende filho com presente gigante instalado na mansão da família
Família
Juliano e Letícia Cazarré são alvos de críticas após o anúncio da gravidez e ator rebate: “Declínio moral”
Família
Aos 13 anos, filha de Roberto Justus e Ticiane Pinheiro toma decisão sobre morar fora do país
Família
Aline Wirley expõe dificuldades da adaptação do filho com irmãos adotivos: "Desafiador"
Família
Mulher acusada de ter traído o marido descobre que bebê foi trocada na maternidade