Publicado em 18/07/2020, às 07h16 - Atualizado às 07h22 por Camila Montino, filha de Erinaide e José
O pesquisador brasileiro, Rodrigo Curvello, integra um grupo de cientistas que desenvolveu uma nova técnica de teste de sangue que é capaz de identificar a presença ativa do Sars-Cov-2 em 20 minutos. Ele acredita que o teste rápido pode ajudar no processo de reabertura comercial após a epidemia de Covid-19. “Nós acreditamos sim que esse teste auxilie na reabertura comercial, porque para fazê-lo, não precisa de muitas coisas”, disse Curvello.
Ele ainda ressalta que aprimoraram os testes. “Nós não criamos uma nova tecnologia, nós basicamente modificamos um teste que já existe em bancos de sangue de hospitais”, afirmou segundo o G1.
Atualmente, os chamados testes rápidos, baseados na análise de uma gota de sangue em dispositivos semelhantes aos usados nos testes de glicemia, só registram se o paciente já gerou anticorpos (IgG e IgM). Os testes que mostram a presença ativa do novo coronavírus no corpo são aos do tipo molecular, RT-PCR, mais demorados e menos acessíveis.
Rodrigo Curvello explicou que é o mesmo tipo de examefeito para identificar o tipo sanguíneo dos pacientes, e por isso, tanto o maquinário como os materiais e reagentes são comuns nos centros de saúde. “É o mesmo teste, com uma pequena diferença, em um reagente específico adicionado para dizer que você está positivo ou negativo para o coronavírus” disse.
Curvello ainda contou a capacidade de se testar em massa, porque, segundo o pesquisador, em apenas uma hora ao menos 700 pessoas podem ser testadas. Mas ele ressaltou que ainda é necessário aumentar os estudos para verificar a confiabilidade do exame em mais pessoas. “Nosso trabalho, neste momento, se preocupou em provar o conceito – é um jargão na ciência, que nós temos que provar que nossa hipótese é confiável”, disse o cientistas. “Nós provamos que realmente o teste funciona. Nos obtivemos 100% de positivos quando era para ser positivo, e conseguimos também 100% de negativos quando era para ser negativo.”
Os pesquisadores da Universidade Monash disseram que o teste pode determinar se a pessoa está infectada no momento e se já teve Covid-19 no passado. Além de Curvello, a equipe da universidade tem outra brasileira, a doutoranda Diana Alves. “Nós testamos em baixa escala e todos os testes comprovaram a presença ou a ausência do vírus”, destaca Diana Alves, doutoranda na Universidade de Monash.
O teste utiliza 25 microlitros de plasma de amostras de sangue para procurar aglutinação ou um agrupamento de glóbulos vermelhos que o coronavírus causa. Centenas de amostras podem ser testadas a cada hora, disseram os pesquisadores, e eles esperam que ele também possa ser usado para detectar um aumento de anticorpos criados em resposta à vacinação para ajudar nos ensaios clínicos.
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