Família

Uma dose de esperança! Cientistas brasileiros estudam moléculas contra o câncer na Antártica

Pesquisadores estudam moléculas contra o câncer - Reprodução / Marcelo Ramada
Reprodução / Marcelo Ramada

Publicado em 01/02/2022, às 14h26 por Redação Pais&Filhos


Um grupo de cientistas do Distrito Federal foram até a Antártica para estudar moléculas que podem combater o câncer. O projeto está relacionado a área de biotecnologia, parte do Proantar (Programa Antártico Brasileiro).

As descobertas podem auxiliar na produção de novos medicamentos contra a doença e no combate ao envelhecimento. O estudo iniciou em 2018, em uma vegetação do cerrado. No entanto, o processo avançou aos musgos que sobrevivem em locais gelados, como a Antártica. Os estudantes foram até o local em 2019, pela primeira vez. No entanto, retornaram neste ano, para se aprofundar nas pesquisas.

Pesquisadores estudam moléculas contra o câncer
Pesquisadores estudam moléculas contra o câncer (Foto: Reprodução / Marcelo Ramada)

“Algumas espécies de musgo em especial dominam mais o ambiente que outras, elas parecem mais adaptadas às condições hostis. Existem micro-organismos aqui que atacam essas plantas, mas elas conseguem combater infecções que podem ser causadas por bactérias e fungos da região”, afirmou Marcelo Henrique Soller Ramada, professor e coordenador do programa de pós-graduação em ciências genômicas e biotecnologia da UCB (Universidade Católica de Brasília).

“Já tivemos alguns resultados interessantes de moléculas que podem ser usadas para estudos anticâncer e para doenças neurais. Só que esse processo é um pouco mais longo, tem muitas etapas a serem cumpridas ainda. Nessa vinda estamos coletando material para validar estudos que fizemos aqui em 2019”, acrescentou.

O foco do estudo é nas espécieis Sanionia uncinata e Polytrichastrum alpinum de musgos. “Queremos ver como seria essa aplicação para a saúde humana ou agricultura”, disse ele.

Pesquisadores estudam moléculas contra o câncer
Pesquisadores estudam moléculas contra o câncer (Foto: Reprodução / Marcelo Ramada)

Os pesquisadores deverão retornar ao Brasil no dia 22 de fevereiro. No entanto, os estudos terão continuidade em Brasília, onde serão analisados todos os materiais coletados na Antártica.

“Só a participação em tal programa já é um fato importante para a pesquisa do Distrito Federal. Além disso, a formação de profissionais capacitados e a possibilidade de realizar uma pesquisa em um local pouco acessível, para responder a perguntas nunca respondidas antes e buscar desenvolver novos medicamentos no futuro, são outras contribuições que a pesquisa traz ao DF”, concluiu o professor.


Leia também

Anderson Leonardo, do Molejo, faleceu aos 51 anos de idade - (Foto: reprodução/Instagram)

Família

Anderson Leonardo, do Molejo, morre aos 51 anos de câncer

Foto: Reprodução/Instagram

Família

Ex-namorada de Anderson, do Molejo, fala sobre morte do cantor: "Arrasada"

A família é viciada em fast food - (Foto: Reprodução/The Sun)

Bebês

Bebê de 1 ano come fast food todos os dias e bebe seis latas de Coca-Cola: "É difícil dizer não"

Se você procura um nome de menina, aqui estão 180 ideias diferentes - Pexels/Moose Photos

Bebês

180 nomes femininos diferentes: ideias de A a Z para você chamar a sua filha

O corpo começa a dar sinais de que vem bebê aí bem antes da menstruação atrasar - Getty Images

Gravidez

Sintomas de gravidez: nos primeiros dias, que ninguém sabe, de menino e menina e muito mais

De A a Z: confira os nomes femininos americanos para te inspirar - Getty Images

Bebês

Nomes americanos femininos: mais de 1000 opções diferentes para você se inspirar

Mãe e filha - (Foto: Reprodução/Freepik)

Família

Mãe diz que se arrependeu de adotar filha após conseguir engravidar: "Nunca senti que ela era minha"

Os nomes japoneses femininos são lindos, fortes e possuem significados encantadores - Getty Images

Bebês

Nomes japoneses femininos: 304 opções lindas para você conhecer