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Vítima abusada por uma década gravou pai falando que só compraria uniforme escolar se pudesse estuprá-la

O homem foi preso nesta quarta-feira, 18 de maio - Reprodução / Getty Images
Reprodução / Getty Images

Publicado em 19/05/2022, às 06h22 - Atualizado às 06h25 por Redação Pais&Filhos


Um homem, de 48 anos, foi preso durante esta quarta-feira, 18 de maio, pela Polícia Civil – data em que é lembrado o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. De acordo com reportagem do portal jornalístico Alagoas 24 horas, a prisão preventiva só foi decretada após 12 anos que a vítima procurou pela polícia pela primeira vez, ao relatar os abusos sexuais que vivenciava. Os casos aconteceram no bairro Ouro Preto, na região da Pampulha, em Belo Horizonte.

Para a Mariana, jovem de 25 anos, que foi abusada sexualmente pelo próprio pai durante 10 anos, as lembranças do trauma ainda são vivas em sua memória. Em entrevista ao portal, ela relatou quando tudo começou a acontecer. “Os abusos começaram quando eu tinha uns 3 anos, tinha um shortinho vermelho e listrado e lembro dele esfregando as partes íntimas em mim. Quando eu entrei na adolescência, precisava de um uniforme escolar e meu pai disse que só compraria se eu deixasse ele me chupar”, disse a vítima.

O homem foi preso nesta quarta-feira, 18 de maio
O homem foi preso nesta quarta-feira, 18 de maio (Foto: Reprodução / Getty Images)

Até os 3 anos de vida a Mariana morou com a avó materna, isso porque, segundo ela, o homem não gostava de choro de criança. Após esse período, quando ela foi, de fato, morar com os próprios pais, os abusos começaram e duraram uma década. A mãe da jovem fazia faxinas na casa de uma família e, sempre que ia trabalhar, o pai iniciava os toque físicos à criança.

“Meu pai trabalhava em obra e ficava comigo quando minha mãe saía para trabalhar. Ele entrava no meu quarto e cometia os abusos. Cheirava as minhas calcinhas, beijava a minha boca. Fui crescendo e vendo que aquilo não estava certo. E ele sempre dizia que eu não podia contar porque minha mãe e eu não conseguiríamos viver sem ele pela questão financeira”, falou Mariana.

Dia do pedido do uniforme escolar

No dia em que a Mariana solicitou o uniforme escolar e o pai disse que só compararia se pudesse abusar da própria filha – a jovem tomou coragem e relatou o caso à mãe. “Minha mãe pediu para eu gravar, ele repetiu isso e fomos à delegacia. Depois da denúncia, meu pai se recusou a sair de casa e fui morar novamente com minha avó. Depois de alguns meses, ele saiu e voltei para ficar com a minha mãe”, relatou.

Durante todo esse período a Marina não teve mais nenhum contato com o homem. Mas, em janeiro deste ano, ela conseguiu uma medida protetiva após o pai se mudar para a mesma rua em que ela mora.

O homem foi preso na madrugada dessa quarta-feira, 18 de maio, no momento em que saía de casa para trabalhar. “Eu agradeço demais à equipe da delegada Larissa, que fez a prisão hoje. Desde o início deste ano faço acompanhamento com psicólogo, o que ele fez me deixou marcada, não confio mais em ninguém. A pessoa em que eu poderia confiar me decepcionou. Poxa, ele é o meu pai. Ele fez isso comigo. O meu pai”, finalizou.

Investigação

Segundo a Polícia Civil, após a jovem ter registrado a denúncia contra o pai – enquanto era adolescente – todos os procedimentos foram realizados. “Foi colhido o relato dela, da mãe, foram realizadas diligências, perícia na gravação apresentada. Naquele momento não tinham requisitos para efetuar a prisão dele, mas as investigações foram realizadas, ele foi indiciado e virou procedimento criminal”, disse a delegada Renata Ribeiro, responsável pela Divisão Especializada em Atendimento à Mulher ao Idoso e a Pessoa com Deficiência e Vítimas de Intolerâncias.

Durante o momento que foi realizada a prisão, o homem negou os abusos sexuais. “Ele negou também que tenha ameaçado a vítima, que estivesse rondando a casa dela. No entanto, admitiu que estava morando próximo à casa da filha e já tinha tomado conhecimento, há cerca de um mês, da medida protetiva”, disse a delegada Larissa Mascotte, que efetuou a prisão.


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