Gravidez

Mãe perde 12 kgs durante gravidez por conta de hiperêmese gravídica: entenda a condição rara

Ela acabou perdendo doze quilos durante a gravidez devido à condição - reprodução Daily Mail
reprodução Daily Mail

Publicado em 07/06/2021, às 12h30 por Helena Leite, filha de Luciana e Paulo


Sarah Vickery, de 38 anos, não teve uma gravidez tranquila. A mãe de dois filhos sofreu uma complicação durante a segunda gravidez chamada hiperêmese gravídica, um tipo extremo de enjoo matinal que causa náuseas severas. Durante a gestação, ela chegou a ter enjoos matinais tão fortes que acabou perdendo doze quilos a mais durante a gravidez e chegou a ficar acamada por três meses. A condição foi a mesma enfrentada por famosas como a princesa Kate Middleton.

A enfermeira não conseguia comer nem beber sem vomitar durante três meses e admitiu que chegou a pensar sobre a possibilidade de interromper a gestação, se não tivesse o auxílio do marido e da família. Ela viu o peso corporal diminuir doze quilos em decorrência da condição e ficou fraca, precisando ir ao hospital 6 vezes enquanto o marido, Matt, de 39 anos, cuidava da filha de dois anos, Hanna.

Apesar dos sustos durante a gravidez, Sarah deu à luz um menino saudável, Traviz, que agora já está com uma semana de vida. Sarah também já conseguiu recuperar o apetite e os enjoos foram embora junto com o nascimento do filho. Durante a gravidez, no entanto, a mãe passou por um baita susto!

Ela acabou perdendo doze quilos durante a gravidez devido à condição (Foto: reprodução Daily Mail)

“Por volta da 5° semana de gravidez, comecei a me sentir cansada e enjoada e vomitava algumas vezes por dia, mas em uma semana fiquei enjoada o dia todo. Eu não conseguia sair da cama porque, assim que me mexia, vomitava. A lista de coisas que eu podia comer foi diminuindo até não haver mais nada e eu também não podia beber. Não percebi quanto peso estava perdendo, mas meu marido me dizia como eu parecia magra, e choquei algumas pessoas com a quantidade de peso que perdi”, relembrou a mãe, em entrevista ao jornal britânico Daily Mail.

“Eu não conseguia andar, não conseguia cuidar da minha filha e perdi o segundo aniversário dela porque não conseguia descer. Foi realmente assustador. Se eu não tivesse meu marido e família, eu teria que fazer uma rescisão e algumas mulheres que sofrem com isso acabam tendo que fazer isso. Eu precisava de ajuda para chegar ao chuveiro e cuidar de uma criança era impossível”, continuou ela, falando da importância de ter uma rede de apoio nesses momentos.

Sarah não conseguiu comer ou beber por três meses sem vomitar e foi forçada a se ausentar do trabalho em oito semanas. Durante a gestação, ela foi hospitalizada duas vezes antes de receber esteroides na 17ª semana para ajudar com os sintomas. “Os esteroides mudaram os sintomas. Eu não tinha apetite, nem entusiasmo, e simplesmente me sentia desmaiada. Parecia uma ressaca constante. Eu não queria reclamar porque muitas pessoas querem estar grávidas e muitas pessoas pensaram que eu deveria ter aproveitado ao máximo”, disse ela.

Com o susto, a mãe contou que não pretende ter mais filhos. “Eu definitivamente não terei mais. Se eu tivesse passado por essa experiência na minha primeira gravidez, não teria como ter outra”, confessou ela. Apesar de tudo, Travis continuou a evoluir e nasceu de forma saudável e os sintomas da mãe desapareceram quase imediatamente após o nascimento.

“Sinto que sou eu mesma de novo. Eu posso ficar animada de novo. Posso desfrutar de passar o tempo com meu filho e apenas sair de casa que eu não conseguia nem pensar antes. O bebê estava bem e recebendo tudo que precisava, embora eu estivesse perdendo peso, então isso foi reconfortante. Eu recuperei meu apetite enorme e depois que dei à luz eu tive a maior refeição”, relembrou ela, comemorando a vitória.

Hiperê o que? Entenda o que é a Hiperêmese Gravídica

A complicação, que já esteve presente em gestações de famosas como Tatá Werneck e Kate Middleton, causa vários episódios intensos de vômitos, enjoos ou tonturas que provocam desidratação, perda de peso e carência nutricional. A forma grave da doença é rara e acontece em 0,3% a 2% das gestantes, conforme apontado por uma pesquisa da UFRJ. Em entrevista à Pais&Filhos, obstetra, Dra. Maria Elisa Noriler, explicou que o quadro começa entre a 14° e a 16° semana e existem alguns métodos para diminuir os sintomas.

“É orientado que a grávida tenha uma alimentação mais leve e abuse de alimentos gelados, pois ele irrita menos a parede gástrica. Líquidos como água de coco e isotônicos também são indicados, pois são ricos em eletrólitos que ajudam a controlar a desidratação. Em casos mais severos, às vezes há a necessidade de internação”, explica ela.

Para as mulheres que estão tentando engravidar, existem alguns cuidados que podem tomar para não sofrer com a condição no futuro.  “Aconselhamos a fazer atividade física, tentar se afastar de situações estressantes. Fazer um bom planejamento da gestação. Manter-se sempre hidratada e quando estiver grávida não forçar alimentos que não esteja a fim de comer. Diminuir também o uso de perfumes e hidratantes, que podem estimulam a náusea. Por último, acupuntura, yoga e psicoterapia também ajudam a melhorar o quadro de hiperêmese gravídica”, explica a especialista.


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