Publicado em 12/06/2023, às 07h37 - Atualizado em 11/09/2023, às 13h24 por Sophia Dolores, filha de Lucineia e Nilo Júnior
O relato sobre a história de Ariana Sutton, mãe de gêmeos, que tirou a própria vida por conta de um caso de depressão severo, está ganhando bastante repercussão. O marido, Tyler Sutton, um policial de Massachusetts, nos Estados Unidos, compartilhou a história de sua família, destacando a importância da conscientização sobre a depressão pós-parto.
Ariana Sutton, de 36 anos, enfrentou uma batalha silenciosa contra a depressão pós-parto após o nascimento de sua primeira filha, Melody, em 2018. Naquela época, Tyler acompanhou de perto a luta de sua esposa, que resultou em duas hospitalizações. No entanto, eles permaneceram otimistas quando descobriram que Ariana estava grávida de gêmeos em 2023.
Nesta segunda jornada, o casal tinha um plano, já que a mãe contava com consultas semanais a um psicólogo e acompanhamento médico cuidadoso, devido ao histórico de depressão. No entanto, o nascimento prematuro dos gêmeos, Everly e Rowan, em 22 de maio, desencadeou uma reviravolta inesperada na história. Nove dias depois, Ariana tirou sua própria vida.
O pai, abalado pela perda, conversou com o Today.com sobre o caso: “Não havia sinais de que algo estava errado. Você nunca teria a menor ideia”. Ele descreveu o estado de ânimo de Ariana como otimista, com planos e anseios com relação aos bebês. A tragédia, no entanto, veio rápida e inesperadamente.
Ariana ficou muito angustiada quando os recém-nascidos foram levados para a unidade de terapia intensiva neonatal (UTIN). Tyler relembra os momentos difíceis, quando Ariana expressou que queria “tê-los de volta em sua barriga”. Ele tentou apoiar, dizendo que os bebês receberiam todos os cuidados necessários na UTIN.
No dia fatídico, Tyler notou que Ariana estava um pouco mais deprimida, uma vez que as manhãs eram sempre o período mais difícil para ela. Ele falou que Ariana deixou uma carta em que expressava sua depressão e sentimento de “ser um fardo”, embora Tyler a considerasse tudo, menos isso.
O caso da família Sutton destaca a importância da conscientização sobre a depressão pós-parto e a necessidade de uma vigilância contínua durante a gravidez e após o nascimento dos filhos. A esperança de Tyler é que a tragédia de Ariana sirva de alerta para que a comunidade médica intensifique seus esforços na identificação e apoio a mulheres que enfrentam transtornos de ansiedade perinatal. A depressão pós-parto não deve ser subestimada, e a conscientização é a chave para a prevenção de futuras tragédias.
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Um estudo recentemente publicado no portal Pediatrics traz à luz um preocupante achado: os sintomas da depressão pós-parto podem persistir por até três anos em algumas mulheres. Conduzida pelos renomados Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos, a pesquisa analisou um grupo de 5 mil mulheres diagnosticadas com a doença, revelando que um quarto delas continuava enfrentando níveis significativos de sintomas anos após o nascimento de seus filhos.
Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores utilizaram um questionário para avaliar a gravidade dos sintomas de depressão nas mães e coletaram informações sobre o histórico de cada uma delas até o diagnóstico. Surpreendentemente, mesmo as voluntárias que não apresentaram sintomas significativos após vários anos ainda sofriam com traços leves da doença. Os sintomas são:
Esses resultados alarmantes ressaltam a importância de um acompanhamento de longo prazo para mulheres que enfrentam a depressão pós-parto. Os cientistas recomendam que as mães nessas condições continuem com o tratamento por pelo menos dois anos após o parto.
Embora seja comum que as novas mães enfrentem sentimentos de tristeza e confusão nos primeiros dias após o nascimento de seus bebês, esses sintomas podem persistir desde a gravidez até o primeiro ano de vida do bebê, indicando a presença da depressão pós-parto. De acordo com o Ministério da Saúde, aproximadamente 40% das mulheres no Brasil desenvolvem a depressão pós-parto, com 10% delas enfrentando formas mais severas da condição.
Os resultados desse estudo são um alerta para a comunidade médica e ressaltam a necessidade de um acompanhamento mais atento e prolongado para as mães que enfrentam essa condição, visando garantir a saúde mental e bem-estar tanto delas quanto de seus filhos.
Vacina é um tema tão essencial que, pela primeira vez, a Pais&Filhos se uniu ao Ministério da Saúde e Crescer nessa causa. Estamos juntos para conscientizar a população sobre a importância da imunização contra a gripe e estimular a vacinação, com foco nos grupos prioritários.
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