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Família diferente, vida normal

Imagem Família diferente, vida normal

Publicado em 04/07/2011, às 21h00 - Atualizado em 25/11/2020, às 15h02 por Redação Pais&Filhos


Mesmo tendo filho com deficiência, a vida da família Nacif é supertranquila

Os publicitários Luciana Mariano e Alexandre Nacif se consideram muito sortudos. Têm dois filhos felizes – Aramis, de 5 anos, e Thor, de 1 ano e 9 meses – que acordam de bom humor, dormem a noite inteira, alegram a casa e tomam todo o seu tempo no final de semana. E ainda podem contar com a ajuda das avós dos pequenos enquanto eles trabalham. A mãe de Alexandre, Lúcia, ajuda a babá a tomar conta das crianças e a mãe da Luciana, Hélia, aparece uma vez por semana para curtir com eles.

Aramis tem deficiência neurológica e não anda nem fala. O ultrassom apontava alguma alteração já durante a gravidez, mas foi só dois meses depois do nascimento, quando Luciana desconfiou que ele estivesse tendo convulsões e o menino quase morreu no hospital, que eles descobriram que ele tinha uma malformação no cérebro, e que não teria um desenvolvimento normal. O alívio que sentiram ao saber que o menino viveria bem, e muito, foi tanto, que a notícia da deficiência ficou em segundo plano. E fica até hoje.

Com as convulsões controladas por remédios, a vida seguiu calma até o nascimento de Thor, o furacão da casa. Para os pais, a vinda do caçula, em vez de aumentar as preocupações e o trabalho, foi superbenéfica: além de Aramis ter se desenvolvido muito mais desde então, os pais aprenderam a relaxar e a não sobrecarregar o filho mais velho de atenções. Eles costumam dizer que Thor foi o anjinho escolhido por Aramis, entre os tantos com quem ele fala quando está deitado na cama.

Até o surto de gripe suína, no ano passado, Aramis – que tem fragilidade respiratória – frequentava uma escola regular, pequena, e a interação com as crianças o animava muito.

A casa da família não tem muitas adaptações, e Aramis é transportado no colo ou carrinho. Cadeira de rodas não os agrada, pois temem o preconceito associado a ela. Preconceito que o menino já sofre, mas nem isso os desanima. “Ele veio sob encomenda pra mim. Sou uma mãe egoísta e ele sempre vai estar comigo.” Alexandre completa: “Desde que nos mudamos pra cá, nem terminamos de reformar a casa. Nosso tempo é deles. Porque eu ficaria com uma furadeira na mão, se tenho dois filhos pra brincar?”

Agradecimento: Claudia Werneck, mãe de Diego e Talita, fundadora da Escola de Gente, www.escoladegente.org.br.


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