Publicado em 07/01/2012, às 08h00 por Redação Pais&Filhos
Não tem como não se preocupar ao perceber um sangramento vaginal quando se está grávida, por menor que ele seja. Mas nem sempre o problema é sério. No primeiro mês de gestação pode ocorrer um pequeno sangramento que dura um ou dois dias e ocorre devido ao processo de nidação, que é a implantação do embrião no útero, e pode ser confundido com menstruação.
Quanto aos demais sangramentos durante a gestação, observe se eles têm alguma relação com a gravidez. Isso porque podem ter origem na uretra, por exemplo, em casos de infecção urinária. Para identificar a causa do sangramento é importante consultar um especialista.
“Todo sangramento durante a gestação é considerado ameaça de aborto até que se prove o contrário”, diz a ginecologista e obstetra Viviane Monteiro, mãe de Pedro. Mas o contrário pode ser provado. A área dessídua (futura placenta) pode ocasionar um sangramento sem que isso corresponda a um aborto. Um exame invasivo também pode resultar em sangue, assim como uma ferida no colo do útero e até mesmo a relação sexual. Além disso, a ameaça de aborto pode evoluir para o aborto de fato ou não.
O volume de sangue não indica que o caso é mais ou menos grave. Há casos em que se sangra muito e não há abortamento e vice-versa. É claro que as mães com maior perda de sangue serão observadas mais atentamente. Para ajudar a identificar se o sangue pode ser uma ameaça de aborto, note se ele é vermelho vivo.
Cerca de 40% das mães de primeira viagem sofrem um aborto espontâneo. Essa taxa diminui muito quando se trata da segunda gestação em diante porque o organismo está mais preparado para receber um bebê. Há fatores de risco para o abortamento espontâneo, como endometriose, más formações uterinas, alterações genéticas e situações de trauma vividas pela mulher. Se, de fato, for constatada a ameaça de aborto, a futura mãe deve tomar algumas precauções para manter sua gestação, como fazer repouso – o tempo e nível de repouso depende de cada caso –, ingerir medicamentos e ficar em abstinência sexual.
Outra causa provável para o sangramento gestacional e que costuma ser identificada já nos primeiros ultrassons é a gravidez ectópica, que é a gestação que se desenvolve fora da cavidade uterina, principalmente na região das tubas. É uma gravidez muito complicada e que somente poderá se desenvolver até que se rompam as tubas uterinas. Esse processo causa muita dor à mulher e bastante saída de sangue, que pode resultar em hemorragia. Nesse estágio da gravidez ectópica, o único tratamento viável é a cirurgia. Se diagnosticada antes, poderá ser feito um tratamento clínico, mas também ocorrem sangramentos. Há, ainda, outros tipos de gestação que podem ser acusados através da perda de sangue pela vagina. Por isso, o mais importante, sempre, é consultar o seu médico, submeter-se aos exames e seguir corretamente as suas indicações.
Gabriela Búrigo Milanez, mãe de Carolina, de 7 Anos, e das gêmeas Isadora e Helena, de 1 Ano e 9 Meses
Consultoria: Domingos Mantelli Borges Filho, Filho De Domingos e Anna Maria, É Ginecologista E Obstetra, www.Domingomantelli.Com.Br; Viviane Monteiro, Mãe De Pedro, É Ginecologista E Obstetra,
Membro Da Sociedade De Ginecologia E Obstetrícia Do Rio De Janeiro (Sgorj)
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