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Decoração do quarto do bebê: descubra um item que não pode faltar

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Publicado em 14/08/2018, às 06h57 por Nathália Martins, Filha de Sueli e Josias


(Foto: Divulgação)
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Brinquedo! Por mais que seu filho seja um bebê e não vai brincar com esse item tão cedo, não pode faltar. Na nossa última edição da revista, de agosto, na seção “Frescura” temos uma dica ótima: o casal de ratos Julie e Charlie. Feitos de algodão, linho e poliéster, as pelúcias são supermacias e gostosas de abraçar. Com certeza, as crianças vão adorar – e pode ficar tranquila, porque os olhos e bocas são bordados, o que garante toda a segurança. Cada item custa R$165 e mede 39 cm. Você pode comprar no site samandpeas.com.br.

Os primeiros dias do bebê em casa

Recém-nascido. A expressão está ali na hora de comprar fraldas e roupinhas, mas apostamos que antes da gravidez você não tinha parado pra pensar no tanto de coisa que envolve a vida do bebê que acaba de chegar. Aliás, para começar, você sabia que pode chamar seu filho de recém-nascido somente até ele completar 28 dias? Quem determina essa classificação é a Organização Mundial da Saúde (OMS), baseada em critérios médicos de desenvolvimento. Dr. Fabrício Dias, médico antroposófico e pai de Bernardo, explica desta forma o que é um bebê em seus primeiros dias: “Para a antroposofia, o recém-nascido é um indivíduo em potencial. Ainda precisa se desenvolver física e psicologicamente para ser um indivíduo na melhor forma”. Absolutamente dependente dos pais, o bebê que acabou de chegar requer mil cuidados. Por isso é que aquela ideia que venderam para você de que o pequenino só dorme é uma balela. Recém-nascido dá muito trabalho para os pais.

Dorme, nenê

A verdade é que, entre mamadas, banhos e troca de fraldas, aí, sim, o bebê dorme. Esse sono interrompido é o normal e o esperado e vale para manhã e noite. “Esse ciclo de sono geralmente vai até o terceiro mês de vida, quando vai se alterando e a criança é capaz de dormir períodos maiores durante a noite, de seis a oito horas”, afirma Arno Norberto Warth, pai de Lucas e Gabriel, neonatologista do Hospital Israelita Albert Einstein. Vai parecer uma eternidade esse comecinho. Mas calma, porque passa. Enquanto as desejadas seis horas de sono não chegam, é fundamental ter atitudes que façam o bebê, aos poucos, distinguir o dia da noite. Então, nada de falar baixo de manhã para não deixar o bebê mal-acostumado. “Durante o dia, cortinas abertas e barulho normal de casa e, durante a noite, penumbra, vozes mais suaves e menos barulho”, ensina Arno. Na hora de dormir, “O berço pode estar junto à cama dos pais, mas o recém-nascido nunca deve dormir na cama com eles”, complementa o especialista.

Em geral, os pais têm alguma ansiedade para voltar à vida normal e à rotina de antes de o bebê nascer. Isso é um atropelo nada recomendável. Nesse período, a mãe pode ficar exausta e até desenvolver depressão devido ao esgotamento físico e privação do sono. “Boa alimentação, associada com muita hidratação, sono sempre que possível e um ambiente de tolerância e paciência ajudam bastante. Neste ponto, o auxílio do pai e dos familiares é fundamental”, completa Dias. Trocando em miúdos, pé no freio.

O médico antroposófico recomenda proteger o bebê da exposição excessiva dos estímulos sensoriais, como luzes, barulhos e odores. “O mais importante é a mãe e o pai entenderem que seu filho acabou de chegar e precisa se ambientar no mundo e, apesar de um cérebro que tem uma plasticidade enorme, o excesso de informação trazida pelos órgãos dos sentidos pode deixar a criança muito agitada.” O melhor dos mundos para o recém-nascido? Amamentação, calor materno, toque, massagens com óleos vegetais, um bom ambiente de tranquilidade e sono.

Banho é bom

banho é um momento sempre delicado nos primeiros dias da criança. Tudo o que você for precisar durante e logo após o banho deve estar perto da banheira, para não perder tempo e não resfriar o recém-nascido. Tenha à mão toalha e sabonete neutro, de preferência líquido, que só precisa ser aplicado em áreas com sujeiras e usado e em pequenas quantidades. “A cabeça deve ser lavada primeiro, evitando a água nos ouvidos, por último o períneo e o ânus”, orienta Jorge Huberman, Filho de Davi e Rachel, neonatologista do Instituto Saúde Plena e do Hospital Albert Einstein.

Quer saber uma coisa importante que ninguém te disse? Você não precisa dar banho todos os dias no bebê. É exatamente isso. “Existe uma tendência atual de preservar as defesas naturais da pele do bebê evitando banhos em excesso nos primeiros dias, restringindo-o para até três vezes por semana”, tranquiliza Arno Warth. Então, sossegue. Pular um dia de banho – ainda mais no frio – não tem problema nenhum.

Saúde do corpo e da alma

Nos primeiros 28 dias de vida, o bebê vai precisar ir três vezes ao pediatra, no mínimo: no 5º dia de vida, no 15º dia e prestes a completar 1 mês. Nessas consultas, o médico vai avaliar, entre outras coisas, ganho de peso, altura, evacuação e pode pedir exames. São também as oportunidades para que você tire todas as suas dúvidas.

Esses primeiros dias após o parto são tão importantes que várias culturas tratam eles com muito cuidado e respeito. A Cabala, ramo filosófico do judaísmo, defende que, embora o corpo esteja biologicamente pronto quando a criança nasce, é no parto e nos momentos iniciais que a alma encaixa e viver se torna algo único.

“O nascimento marca o momento em que a alma entra no corpo”, escreveu o respeitado rabino ortodoxo Menachem Mendel Schneersohn, falecido em 1994. “O processo da vida é muito mais que simples biologia. Uma pessoa não está plenamente viva a menos que esteja sintonizada com o propósito mais elevado de sua alma, a menos que conheça sua missão”. Os primeiros dias de vida seriam a inauguração desse caminho em busca de seu propósito. Mesmo que a criança não tenha a menor consciência disso, os pais devem ter. A delicadeza para lidar com um serzinho frágil – mas que não se quebra facilmente – é a tônica dessas quatro semanas. Num artigo publicado no site chabad.org.br, Schneersohn pontua: “Nossas experiências como recém-nascido têm um profundo impacto em nossa psique interior. Um recém-nascido é tão receptivo como uma esponja seca”. Em outras palavras, nesse comecinho, a gente já inicia a criação e a formação dos filhos porque “a alma de um recém-nascido está completamente viva”.

Terra chamando bebê

E nem se engane achando que, por estar quietinho, ou dormindo, o bebê não está percebendo o que acontece no entorno. “Ele é capaz de seguir o rosto dos adultos com os olhos, responder a sons e reconhecer a voz dos pais”, explica o dr. Arno Warth. O Rabino Schneersohn também defendia que o bebê escuta, sente o seu entorno e não tem filtros desenvolvidos. Percebe as tensões, as alegrias, os gritos, as risadas e os carinhos. Isso apresenta uma grande responsabilidade sobre como nos comportar na presença de uma criança, e como tratamos as crianças desde o instante do nascimento. Por isso, o neonatologista indica falar em tons suaves com o bebê e estimular o contato pele a pele. Essa atitude favorece o vínculo mãe/pai e filho, estimula o aleitamento materno, favorece a percepção sensorial e ainda reduz o stress.

Sorria!

Seu bebê sorri para você? Essa expressão tem um nome especial, sorriso neonatal. “O aparecimento das expressões emocionais ocorre desde o nascimento, e o que chamamos de sorriso neonatal aparece espontaneamente e sem razão. A partir da terceira semana de vida, a reação diante da voz familiar é um sorriso de prazer, o sorriso social, precursor da alegria”, explica Karina Weinmann, neuropediatra, filha de Jacira e Hugo.

Nesses primeiros dias de vida, a criança vai ganhando consciência de que precisa da ajuda do adulto para conseguir o que precisa. Por isso ela chora ou emite algum som, para chamar a sua atenção. É nessa fase que se construirão os primeiros laços de confiança entre seu filho e você. “Olhe nos olhos do seu bebê, sorria para ele, pegueo no colo. A partir do 15º dia de vida, ele já é capaz de ver com mais nitidez, acompanhar seus movimentos. É da natureza humana reagir a respostas, então são nesses atos tão simples que seu filho passará a confiar mais em você”, afirma Clay Brites, Clay Brites pediatra e neurologista infantil do Instituto NeuroSaber.

Por Elisa Marconi, mãe de Luiza e Daniel, e Carolina Porne, filha de Sandra e Rubens

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