Bebês

Grupo de mulheres faz polvos de crochê para presentear bebês prematuros na UTI

O grupo atua desde 2017 - Reprodução/ UOL
Reprodução/ UOL

Publicado em 03/09/2021, às 06h46 - Atualizado às 07h33 por Luiza Fernandes, filha de Neila e Mauro


Um grupo de mulheres crocheteiras de Arapicara, a 125 km de Maceió, teve uma ideia pra lá de especial. Isso porque, juntas, elas decidiram usar o talento para confeccionar polvinhos de crochêpara bebês prematuros! O grupo “Crocheteiras e Cia” já produziu 1.600 brinquedospara recém-nascidos internados, desde a sua criação em 2017.

As doações são feitas no Hospital Regional Nossa Senhora do Bom Conselho, em Arapiraca. A ideia veio de Lusandra Maria Gomes Almeida, que contou à UOL como se inspirou em um grupo parecido em atividade na Dinamarca, em 2013.

O grupo atua desde 2017 (Foto: Reprodução/ UOL)

“Eu estava fazendo um voluntariado de consultoria de amamentação. Vendo páginas de internet, vi que existia esses polvinhos do amor, um brinquedo que o bebê se apega desde pequeno e traz benefícios terapêuticos quando usados em uma UTI neonatal. Não existe uma base científica, mas na realidade, foram vistos benefícios em 17 países desse método. Eu me interessei”, relembra.

Desde então, se propôs junto de outras colegas crocheteiras a confeccionar os bichinhos que seriam a alegria das crianças e das famílias. Por isso, iniciou os trabalhos em 19 de março de 2017 – Dia Nacional do Artesão. “Pedimos para que elas se envolvessem nesse projeto, e muitas toparam. Levei a ideia para o hospital — onde já atuava—, e a equipe se encantou e topou. Ali eu já vi possibilidade da implantação e começamos a produzir”, comenta.

Os polvinhos ajudam muito no desenvolvimento dos bebês (Foto: Reprodução/ UOL)

A fisioterapeuta Natascha Cibele Barbosa é quem cuida da iniciativa dentro do hospital, e falou um pouco dos benefícios das atividades para os bebês, também à UOL. “Os polvinhos com seus tentáculos simulam para o bebê o cordão umbilical; e a textura do crochê se assemelha a textura da parede uterina. Com isso, eles se sentem mais acolhidos e calmos, reduzindo frequência cardíaca e respiratória, e acelerando o processo de maturação e a saída mais rápida do bebê do suporte de oxigênio”. Natascha atua diretamente na UTI neonatal da instituição. Por isso, ainda ressalta, “Em muitos casos é perceptível um semblante mais sereno e mais calmo do bebê”. Incrível!


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