Publicado em 29/08/2022, às 11h45 por Redação Pais&Filhos
Convidamos o nosso especialista Dr. Claudio Len, Médico do departamento Materno-Infantil do Hospital Albert Einstein, e nosso braço direito quando surge alguma dúvida sobre a saúde do seu filho para explicar sobre a fase de introdução alimentar. A palavra está com ele, confira tudo o que ele explicou.
A expectativa da primeira refeição “não láctea” sempre é grande. E não é por menos. Os bebês, que já estão com 6 meses de idade, são capazes de interagir e já conseguem demonstrar quando estão felizes. A integração com o ambiente já é grande, e a curiosidade é enorme. Novas texturas, novas cores, novos cheiros. Não se trata de uma refeição simples, mas sim de uma experiência única que ficará na memória para sempre, mesmo que insciente.
Portanto, este momento tão esperado deve ser harmônico, alegre e tranquilo. Sem pressa, sem cobranças e sem obrigações. Afinal, quem decide se quer ou não comer é sempre o bebê. Algumas crianças já amam comer logo na primeira refeição, seja ela composta por frutas ou por leguminosas. Outras demoram mais tempo no processo de adaptação, que pode durar de 1 a 2 meses.
O importante é que os pais saibam que todos irão comer normalmente, cada um no seu tempo. A relação deve ser prazerosa, jamais deve ser de luta. O processo de introdução alimentar é lúdico e individualizado. Afinal, não somos todos idênticos (felizmente!), e a relação com a comida vai durar por toda a vida.
Não há certo e não há errado, e nenhuma criança vai passar fome desde que haja comida em casa. Se eu pudesse dar um conselho de médico e de amigo para os pais de primeira viagem, certamente seria para que tenham bons hábitos e lembrem-se todos os dias que seus filhos observam tudo o que os pais fazem o tempo todo.
Seu filho tem que parecer satisfeito depois de cada refeição. Ele não pode aparentar estar faminto. Além disso, o ganho de peso e o crescimento devem estar adequados para cada faixa etária. O seguimento regular com o seu Pediatra de confiança é muito importante, pois nas consultas são avaliados estes parâmetros, além de outros, todos eles indicativos de saúde. Comer muito nem sempre é o suficiente; a qualidade certamente conta muito mais do que a quantidade.
No método BLW os alimentos sólidos são introduzidos logo aos 6 meses de idade, em pedaços ou inteiros. Os bebês ficam sentados e pegam seus próprios alimentos e levam à boca, sem que sejam utilizados talheres. Caso os pais optem por este método, recomendo que procurem um profissional especializado. Desta forma aprenderão mais sobre este método, que está longe de ser uma unanimidade entre os Nutricionistas e os Pediatras.
Não há uma regra exata. De um modo geral, todos os grupos alimentares já podem ser oferecidos a partir dos 6 meses de idade: leguminosas, frutas, tubérculos, carnes e verduras podem ser apresentados de forma equilibrada. Na minha prática recomendo começar pelas frutas, como banana e papaia, por exemplo. Na sequência os pais podem oferecer outras frutas, e depois de uma ou duas semanas os alimentos “salgados”, com toda a calma possível. E não se recomenda acrescentar sal ou açúcar.
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