Publicado em 10/02/2021, às 07h36 por Geovanna Tominaga
Duas linhas azuis definiram para sempre o meu futuro. Uma forte, a outra mais suave como se ainda estivesse sendo gerada. Aquele “xis” fez o mundo ao meu redor parar por alguns minutos. Susto! Alegria! Medo… Durante toda a adolescência, eu tremia só de pensar em descobrir uma gravidez. Quando isso finalmente aconteceu, casada, aos trinta e oito anos, o primeiro pensamento que tive foi “Como vou contar aos meus pais?”. Naquele momento, por alguns instantes, me senti uma menina. Sabia da enorme responsabilidade que estava por vir.
Fui do tipo que cresceu sonhando em se casar e formar família. Minhas referências foram das melhores. Meus pais foram os primeiros amores um do outro, tiveram três filhos e viveram juntos por toda vida, até meu paizinho ir embora para outro plano. Eu queria muito viver tudo isso e quando conheci o Eduardo sabia que seria ele o meu companheiro de aventuras. No fundo do meu coração, eu tinha medo de não poder engravidar. Sei lá… Já estava perto dos 40 e a contagem regressiva já tinha começado. Nos casamos em setembro de 2018, passamos nossa lua de mel em Portugal e fizemos aquela paradinha básica na cidade de Fátima pra agradecer e pedir a benção da Santa. Resultado, engravidamos naquele mesmo dia e voltamos para o Rio de Janeiro com uma bagagem extra.
Eu sentia que algo estava diferente em mim. Comprei o teste e corri pro banheiro do shopping. Depois do positivo, fiquei me encarando no espelho tentando encontrar minha nova face “mãe”. Nada ainda… Mas meu mundo interior já havia mudado. Naquele momento, eu soube que nunca mais estaria sozinha. Nem imaginava o que estava por vir. Acho que no início é assim pra todas nós. De tanto romantizar a maternidade, não pensamos na parte “hardcore” de ser mãe.
Eu fui para a mesa de cirurgia como se vai para um parque de diversões. Cheguei animada, gargalhando, ansiosa por segurar o meu filhote nos braços. O que eu não sabia era que eu estava prestes a embarcar numa montanha russa interminável. Pra mim, essa é a melhor descrição da maternidade: uma montanha russa! Os hormônios ficam loucos, a vida parece que está em “looping”. De duas em duas horas, eu vivia a mesma cena: Acorda, choro, fralda, peito, coco, fralda, cólica, peito, choro, acorda. A vontade que tinha era de pedir pra parar e descer do brinquedo. Eu só queria dormir, tomar um banho lento e comer uma comida quentinha. O puerpério é mesmo uma loucura! Gabriel veio lindo e saudável, grandão e esfomeado. Nas intermináveis mamadas da madrugada, eu conversava com outras mães pela internet. Essa troca me ajudou a entender que eu não estava sozinha, mesmo com um marido incrível ao lado. Graças a essa rede virtual de apoio materno, eu me sentia menos solitária.
Quando recebi o convite para escrever sobre as minhas experiências aqui, fiquei muito feliz! Aquelas duas linhas azuis mudaram a minha vida e agora ganho mais algumas para compartilhar com vocês o que sinto e o que aprendo a cada dia. Espero ajudar e inspirar muitas outras famílias. Arigatô, Pais&Filhos!
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