Publicado em 16/12/2022, às 07h06 - Atualizado às 07h09 por Nicole Berndt
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Este ano enquanto montava nossa árvore de Natal e decorava a casa com os poucos enfeites que acumulamos ao longo dos anos, eu e a Nina (nossa filha mais nova) conversamos um pouco sobre o sentido desta data. Confira essa conversa aqui! Muitas vezes no piloto automático, nossas casas ficam mais verdes e vermelhas. Começamos a falar do Papai Noel e das cartinhas que as crianças vão escrever, quase esquecendo o que de fato celebramos.
O Natal nos ensina muitas coisas e eu gostaria de destacar aqui algumas delas:
1) Há sempre uma esperança. Há mais de dois mil anos, Belém estava lotada. Havia um alvoroço na cidade. Cansados da viagem, José e Maria procuravam um local para descansar. Receberam muitas portas fechadas. Até que alguém foi ousado para oferecer o que tinha. O estábulo! O local onde dormiam os animais da pensão. Que horror, eu com certeza pensaria. Na verdade não. Aquele lugar era a resposta que eles precisavam. Em meio ao caos, há esperança. Pode não ter “a cara” esperada, mas se nos abrirmos para ela, poderemos ser surpreendidos.
2) É mais simples do que a gente pensa! Nossas expectativas tendem a “complicar” a vida. Ela pode ser mais simples. Foi o que aqueles pais experimentaram. O Salvador não nasceu no palácio. Ele foi recebido nos braços dos seus pais numa estrebaria. E deu tudo certo!
3) Todos têm um propósito. Não importam as circunstâncias em que chegamos aqui nesta linda Casa que nos recebe, o planeta. Todos têm um propósito a cumprir. Esta época do ano nos lembra a refletir: qual é o nosso?
4) Honre e conheça o outro. Jesus foi recebido por sua família e por outras pessoas que reconheceram nele este “algo mais”. Um bebê pobre, que quase nasceu no meio da rua, recebeu a visita (e presentes!) de pessoas ilustres e de pastores. Aprendemos com eles a importância de estarmos atentos aqueles com quem convivemos. Honrá-los e lembrá-los da sua relevância neste mundo torna nossa “comunidade” mais forte e saudável. Este é o melhor presente que podemos oferecer.
5) Curve-se diante dos ministérios (ou milagres!) da vida. Para concluir, diante do coral dos anjos, da música celestial, vale lembrar de se curvar aos mistérios diários da vida. O nascer do sol, o vento que refresca, o canto dos pássaros, o leite que jorra do seio das mães, as profundezas dos oceanos, as lágrimas de gratidão que escorrem dos olhos, o poder do perdão… A vida é mesmo um grande milagre. Não entendemos muitas coisas. Mas com espanto e humildade, nos curvamos a elas. Feliz Natal!
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