Publicado em 21/05/2018, às 08h07 por Cecilia Troiano
As 40 semanas da gestação passam rápido e quando vemos nosso bebê já está em nosso colo. Os meses de licença maternidade voam e de um dia para o outro já começamos a nos equilibrar entre nosso velho mundo, o trabalho, e nosso novo mundo, o bebê. Somando tudo, temos mais de um ano para pensar em como será nossa vida de equilibrista, especialmente se estamos estreando na maternidade. Mas mesmo com esse tempo todo, é apenas na hora do “vamos ver” que o bicho pega e vem a dúvida: afinal, o que é melhor, deixar o bebé numa creche ou berçário, contratar uma babá ou poder contar com o apoio de uma avó?
Já tiveram essa dúvida? Pois é, se a resposta foi sim, bem-vinda ao clube das equilibristas. Toda vez que escrevo algo fico com a impressão de que no fim das contas sempre abro todas as possibilidades e não me posiciono. É verdade, não é apenas uma impressão. Isso porque não acho que existam verdades absolutas quando pensamos em como criar filhos. Cada filho é um, cada mãe e cada pai são únicos. Cada dinâmica que se instala em cada casa é sempre particular. Não acredito em regras que sejam “one fits all”, como se fala em inglês, ou seja, que cabe para todo mundo. Com o tema que me propus a discutir neste artigo também é assim. É sempre uma questão de perspectiva, de prós e contras, de um momento de nossas vidas. Então, o que ponderar? Trago aqui para cada uma das possibilidades um lado “luz” que seriam os temas positivos dessa opção, e um lado “sombra”, que seriam os fatores mais desafiadores que se apresentam simultaneamente.
Creche ou bercário.
O lado luz traz claramente o benefício de contar com uma equipe profissional, especializada, que sabe o que faz. Junto ainda vem a possibilidade da convivência com outras crianças e a certeza de que você pode contar com esse espaço todos os dias. Para uma mãe ou pai que precisam dessa segurança, um berçário indiscutívelmente é uma boa opção já que ele tem um compromisso e tem as portas abertas sempre, em dias de sol ou de chuva. Escolher uma creche ou berçário perto de casa ou do trabalho é fundamental para ter a certeza de que será mais fácil os deslocamentos.
O lado sombra do berçário começa com o custo. Bons locais em geral tem um valor alto e a família precisa ter essa disponibilidade todos os meses. Também há o tema das férias da creche, saiba antes de contratar como eles operam nos feriados, época de Natal e julho. Muitas funcionam quase que continuamente, outras não. Também pesa contra o fato de você ter que tirar o bebê ou criança de sua casa e fazer os deslocamentos todos os dias.
Babá
O lado luz da babá é, de forma inversa à sombra da creche, a possibilidade da criança ficar em casa e assim preservar sua rotina. Horas de sono, espaço de brincar, comidas, etc. Junto com isso, vem a certeza de que quem sai para trabalhar é a mãe ou o pai apenas. Os bebês não precisam, nesta opção, fazer os deslocamentos que, como sabemos, em cidades grandes, é desgastante.
O lado sombra da babá passa principalmente por 2 temas. A confiança na pessoa que estará boa parte do dia com seu bebê. E junto com isso, a instabilidade de possíveis faltas ou doença. É possível que em alguns dias a babá não estará disponível e esse pai ou mãe vai precisar improvisar. Quem já viveu isso sabe que não é tão raro isso acontecer e gera um estresse danado.
Avós
O lado luz dos avós é termos a certeza de que nossos filhos terão afeto, carinho de sobra e que eles farão tudo ao alcance para agradar. Também não há desembolso nessa opção, não conheci ainda avós que cobrassem para essa função.
O lado sombra começa com esse afeto, que pode virar permissibilidade exagerada, falta de limites, etc. Tudo com boa intenção mas avós, em geral, fazem aquilo que consideram correto e isso nem sempre bate com visão dos pais da criança. Também alguns pais sentem que ficarão devendo favor e que essa conta um dia será cobrada.
Como veem, a decisão não é fácil, não há certeza de nada. Apenas uma: qualquer decisão que se tome sobre esse tema não é definitiva e pode ser mudada. Aja da forma que lhe parece mais adequada sem medo de que terá que ser para sempre.
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