Publicado em 01/07/2021, às 11h28 - Atualizado em 12/04/2023, às 14h25 por Cinthia Jardim, filha de Luzinete e Marco
As fraturas em crianças costumam acontecer de forma diferente dos adultos pelos mais diversos motivos. Um deles, pode incluir as características anatômicas do osso, além do potencial crescimento e possível correção espontânea em alguns casos.
Os sinais de que a criança pode ter quebrado algum osso podem ser sutis, por isso, é muito importante ficar de olho para um diagnóstico preciso. Para tirar as principais dúvidas sobre o tema, conversamos com a ortopedista pediátrica Dra. Natasha Vogel, mãe de Theo e Nina, e com a pediatra da Sociedade Brasileira de Pediatria, especialista em Emergências Pediátricas pelo Instituto Israelita Albert Einstein, Dra. Francielle Tosatti.
As fraturas são interrupções das continuidades do osso e podem ser classificadas em diferentes tipos e graus. De acordo com a ortopedista, elas costumam ser mais comuns no sexo masculino, podendo ter uma maior incidência a partir da idade.
“Em meninas, a idade em que as fraturas são mais frequentes é de 11 a 12 anos , enquanto em meninos é de 13-14 anos. A obesidade também está relacionada a um aumento na incidência de fraturas e diante do aumento na obesidade infantilnos últimos anos e, principalmente relacionado a pandemia do novo coronavírus. Esse é um dado importante a ser considerado”, explica Natasha Vogel.
Francielle comenta que o tempo de consolidação da cicatrização óssea de uma fatura pode depender da idade da criança, tipo e também a parte do corpo onde ela aconteceu. “Dentre todas essas variáveis, a única que podemos interferir são os cuidados tomados em casa que, para a melhor recuperação e segurança da criança, devem ser seguidos a risca todas recomendações médicas. Algumas crianças podem necessitar de acompanhamento fisioterápico e reabilitação, ambos necessitam da orientação e encaminhamento do médico ortopedista”.
Natasha orienta ainda mais algumas dicas que podem auxiliar no tratamento: “Outros fatores que influenciam na recuperação é fazer repouso do membro e mantê-lo elevado para evitar que fique inchado ou piore os sintomas, sempre cuidar e manter a imobilização conforme orientação médica, ter uma dieta rica em cálcio e vitamina D, e ficar atendo aos sinais de alerta que o ortopedista vai orientar”, comenta.
Em primeiro lugar, as fraturas mais comuns costumam ser as que acontecem nos membros superiores, nos ossos do antebraço, responsáveis por 59% dos casos. Em seguida, o segundo osso que mais sofre fraturas é o do braço, conhecido como úmero, com incidência de 21% de todas as fraturas. Já em terceiro, são os ossos da perna (tíbia e fíbula), seguidos de fratura no fêmur (osso da coxa), com incidência de 15% a 5% respectivamente.
É muito importante manter a calma no momento do acidente, pois o pânico dos pais pode atrapalhar na tomada de decisões e deixar a criança assustada. “De acordo com a Sociedade Brasileira de Ortopedia Pediátrica, a primeira providencia é imobilizar o membro fraturado, na posição que está! Se além da fratura houver ferimento, limpe o local com água corrente ou soro fisiológico e cubra com material limpo ou estéril até a ida ao pronto-socorro (ou chegada da ambulância)”, comenta Francielle.
Se os pais prestarem o primeiro atendimento antes da chegada do serviço de emergência, a ortopedista orienta: “Fazer uma tipoia improvisada com um pano de cozinha ou usar revistas enroladas como tala para proteger o local da lesão de movimentos; manter o membro elevado; não oferecer comida ou líquido para a criança, pois caso seja necessário um procedimento cirúrgico ela deve estar de jejum; não dê medicações para aliviar a dor sem consultar o pediatra ou o ortopedista; compressas de gelo na região da lesão podem ajudar a diminuir a dor, lembrando de sempre ter cuidado com a pele”.
Caso a fratura do membro seja exposta, é muito importante não tentar mover a criança do local ou tentar colocar o osso debaixo da pele. “Limpe o local do trauma com água limpa ou soro fisiológico e com auxilio de panos limpos ou gaze faça uma pressão firme sobre o local. Ligue para 192 e aguarde a ambulância chegar para que o transporte da criança seja realizado com segurança”, conclui a pediatra.
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