Publicado em 29/06/2021, às 11h07 por Cinthia Jardim, filha de Luzinete e Marco
Quando a Anvisa autorizou a vacina da Pfizer para crianças com mais de 12 anos, no dia 11 de junho, surgiram diversas dúvidas sobre como seria a imunização desta faixa etária. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), é importante que os países que já imunizaram a população adulta levem em consideração a doação de doses para outas nações antes de vacinarem as crianças e adolescentes.
A partir disso, surge a discussão quanto as crianças que possuem algum tipo de comorbidade. Para esclarecer sobre o tema, conversamos com o Dr. Eduardo Rosset, médico pediatra e pneumologista pediátrico do Instituto de Pediatria e Puericultura (IPP), pai de Sophia e Carolina, e com a Dra. Raquel Muarrek, infectologista da Rede D’or.
Segundo o especialista, mesmo os estudos sendo poucos, mostraram que a vacinação é totalmente segura em crianças acima de 12 anos. “Alguns países do mundo já estão vacinando, como Israel, Estados Unidos, alguns lugares da Ásia. Existe a tendência de vários países vacinarem crianças acima de 12 anos até o final do ano”, explica Eduardo.
Sobre a taxa de resposta das vacinas nesta faixa etária, Raquel Muarrek demonstrou confiança sobre os resultados: “Entendo que a vacinação em crianças é muito mais fácil do que no idoso, quando você tem o sistema imunológico comprometido. Então, a resposta em crianças é muito mais esperada, com alta taxa de eficácia”, comenta.
De maneira geral, o pediatra explica que não existem contraindicações para que as crianças com comorbidades sejam vacinadas contra a covid-19. Mas, é muito importante que haja a avaliação por um médico: “É necessário ver se a criança está apta, ou se existe uma contraindicação para aquele paciente em específico”.
Apesar de ainda não existir uma data para o início da vacinação de crianças com comorbidades, Francieli Fontana coordenadora do Plano Nacional de Imunização (PNI), informou à Pais&Filhos que “os dados para esse grupo estão sendo discutidos e logo um posicionamento será realizado”.
Segundo Raquel Murrak, nenhuma das vacinas demonstraram riscos para as crianças, de acordo com os trabalhos realizados. “A CoronaVac já está sendo estudada entre seis meses a um ano. Ainda não temos o trabalho final, mas está sendo aplicada em faixa etária pequena. O trabalho da Pfizer em crianças acima de 2 anos também já está sendo realizado. A vacinação é indicada quando se tem um estudo mostrando a sua eficácia, mas não tem discussão de piora em nenhuma faixa etária. O trabalho, liberado no Brasil, aconteceu porque o estudo já foi validado com alta resposta”.
Assim que a Anvisa liberou a imunização de crianças a partir de 12 anos contra a covid-19, o município de Betim, em Minas Gerais, começou a vacinar o grupo. Posteriormente, a decisão acabou sendo suspensa pela Justiça. De acordo com os médicos, isso aconteceu pela falta de imunizantes e não por causa de efeitos colaterais nas crianças. “Nesse momento, não tem relação com a faixa etária”, reforça o pediatra.
Geralmente, sintomas como febre, dor de cabeça, inchaço ou vermelhidão no local são os efeitos colaterais mais comuns entre as vacinas, sejam elas da gripe, covid-19, entre outras. Eles podem aparecer em até 48 horas após a vacinação e costumam desaparecer entre três e sete dias.
Mas, caso o paciente tenha dúvidas quanto às manifestações dos efeitos colaterais causados pelos imunizantes, é recomendado procurar um médico para avaliar os sinais apresentados. Se houver piora ou existir muito desconforto, alguns tratamentos podem ser indicados pelo médico. Entenda por que algumas vacinas podem dar reação e outras não.
Até o momento, não existem dados científicos comprovados sobre o assunto. “Não há evidências que o uso de medicamentos, como vitamina D, vitamina C e zinco, com a intenção de melhorar a imunidadetenha qualquer impacto na proteção da infecção ou de formas graves”, explica o gerente médico e infectologista Dr. Francisco Ivanildo Oliveira, do Sabará Hospital Infantil. Veja mais sobre os mitos e verdades do coronavírus em crianças.
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