Publicado em 24/06/2021, às 09h05 - Atualizado em 12/04/2023, às 14h25 por Cinthia Jardim, filha de Luzinete e Marco
Com o aumento da vacinação contra a covid-19 no Brasil, têm se discutido sobre as reações leves causados pelos imunizantes. Das vacinas aplicadas no país, estão disponíveis a CoronaVac, Oxford/AstraZeneca, Pfizer, na qual todas requerem duas doses, e também a recém-chegada da Janssen, de dose única.
De acordo com o Dr. Filipe Prohaska, infectologista do Grupo Oncoclínicas, e pai de Letícia e Luisa, a reação mais comum de cada uma delas ainda está em estudo. “Se você comparar os mesmos efeitos com a doença da covid-19, a proporção dela é muito maior do que as reações colaterais da vacina”, alerta.
Até o momento, as reações individuais de cada uma das vacinas ainda está em fase de pesquisa. “Só sendo muito pragmático, as vacinas tem pouquíssimos efeitos colaterais. A frequência deles acontecerem é baixíssimo”, explica o infectologista sobre a segurança dos imunizantes. “Logo de cara, é indiscutível o benefício do uso das vacinas, independente dos efeitos colaterais que cada uma delas pode ocasionar”.
As vacinas que possuem um indutor viral (adenovírus), assim como o da AstraZeneca, funcionam como uma espécie de “cavalo de troia, levando assim a defesa para dentro do sistema imunológico do paciente. “A pessoa pode acabar tendo um efeito pelo adenovírus. Ele é um vírus que causa sintomas respiratóriose dá a sensação de que estamos bem gripados”, comenta.
Mas, vale lembrar ainda que esses sintomas são causados em si pelo adenovírus, justamente por ser o indutor da vacina no organismo. “Esse processo inflamatório também tem sido relacionado aos poucos casos de trombose. Então, o paciente ao inflamar, pode ter essa complicação apesar das chances serem baixas”.
Por ser desenvolvida a partir de um vírus morto, a CoronaVacnão é muito relacionada ao sintomas virais ou gripais sobre a vacina. “Ela é muito segura de se utilizar, porém essa segurança impacta um pouco na eficácia. São vacinas que não conseguem uma eficácia de 100%, mas tem resultados muito bons”.
Segundo o infectologista, as vacinas da Pfizer e Moderna foram feitas a partir de novos tipos de tecnologia. Em casos raros e isolados, pôde-se notar inflamações no coração, também conhecido como miocardite, fazendo com que o órgão funcione de maneira mais lenta e efetiva.
“Esses relatos foram registrados há 7 dias, em estudos científicos publicados na Europa e nos Estados Unidos, onde tem uma grande quantidade das vacinas sendo realizadas. São eventos muito raros e o ideal é vacinar a população o mais rápido possível com a vacina que tiver”, completa o Dr. Filipe Prohaska.
Geralmente, sintomas como febre, dor de cabeça, inchaço ou vermelhidão no local são os efeitos colaterais mais comuns entre as vacinas, sejam elas da gripe, covid-19, entre outras. Eles podem aparecer em até 48 horas após a vacinação e costumam desaparecer entre três e sete dias.
Mas, caso o paciente tenha dúvidas quanto às manifestações dos efeitos colaterais causados pelos imunizantes, é recomendado procurar um médico para avaliar os sinais apresentados. Se houver piora ou existir muito desconforto, alguns tratamentos podem ser indicados pelo médico.
Inchaço, vermelhidão ou dor no local: após a aplicação da vacina, o paciente pode sentir um leve desconforto na região, causando dor ao mexer ou tocar. Para aliviar, aplique gelo no local durante 15 minutos, cerca de três vezes ao dia, até que os sintomas melhorem. Não se esqueça de cobrir o gelo com uma fralda de algodão para que não haja o contato direto com a pele.
Mal estar ou cansaço: com a aplicação da vacina, pode ser comum se sentir cansado, sonolento ou com leve mal-estar. Além disso, é importante observar também alterações como enjoos, diarreiaou falta de apetite em casos específicos. Caso a situação aconteça, invista em uma alimentação mais leve ao longo do dia, como sopas e frutas, além de beber bastante água para garantir a hidrataçãodo corpo. O mais indicado é descansar e repousar.
Dor de cabeça ou febre: a febrebaixa pode aparecer por dois ou três dias após a vacinação. Para aliviar os sintomas, o médico pode prescrever medicamentos antitérmicos ou analgésicos, na forma de comprimidos, gotas ou xaropes. Para o tratamento correto, não esqueça de consultar um especialista.
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