Publicado em 22/03/2023, às 13h15 por Redação Pais&Filhos
Na última quarta-feira, dia 21 de março, o Ministério da Educação (MEC) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), divulgaram em uma coletiva de imprensa, que vão realizar uma pesquisa com professores do ensino público para estabelecer em maio de 2023 uma política nacional de alfabetização de crianças.
Esse estudo vai servir de base para o MEC e o INEP padronizar qual deve ser o desempenho dos alunos do segundo ano do ensino fundamental. Após a realização da pesquisa será lançado o programa “Alfabetiza Brasil”.
‘’Essa pesquisa nos vai dar um norte, porque existem escalas e padrões de desempenhos próprios que os estados criaram. Precisamos uniformizar esses padrões para que possamos construir essa política nacional’’, relatou o ministro da Educação, Camilo Santana na coletiva.
O presidente do Conselho Nacional de Educação, Luiz Curi também falou sobre o assunto e disse que a nova política pode avançar para a formação de professores e não apenas identificar o problema da falta de alfabetização.
Seja nas aulas online ou presenciais, é muito importante incentivar a alfabetizaçãodo seu filho. Apesar de não ser uma tarefa fácil, a alfabetização deve ser uma parceria entre a família, escola e criança.
“O sistema de escrita é super complexo. A humanidade mesmo levou milhares de anos para construir esse código e as crianças quando entram em contato com esse mundo precisam reinventá-lo para conseguir ler e escrever as primeiras palavras”, comenta a Diretora Institucional do Fundamental I do Colégio Visconde de Porto Seguro, Luciana Gomes, mãe de Arthur, durante uma live com a Pais&Filhos.
Para a a professora do 1º ano do Fundamental I, Renata Miranda, é essencial organizar cada uma das atividades para a alfabetização. Dessa maneira, fica mais fácil explorar cada um dos recursos e gerar mais interesse para as crianças. “É importante pensar no planejamento das atividades, propostas, desafios adequados para a faixa etária, lúdicas, com um tema disparador, objetivos claros, recursos visuais, sonoros e com dinâmicas que garantem o espaço para que as crianças participem ativamente das aulas”.
A família precisa apoiar e incentivar esse hábito dentro de casa, mas Renata explica que é muito importante os pais não escolarizarem esse ambiente. “O que a família pode fazer é oportunizar a situação de leitura e escrita em um momento gostoso que possam fazer juntos. Então, o importante é fazer algo prazeroso e que a família aprecie, como montar playlists musicais, procurar receitas, sempre de acordo com a dinâmica da família”.
Apesar de todos os desafios vividos durante a pandemia, um dos maiores sonhos das famílias é poder proporcionaro melhor ensino possível para os filhos. Por isso, vale participar de cada momento! “Durante a pandemia, todos precisam se adaptar, fazendo o melhor que puderem. Esse deve ser o objetivo compartilhado entre família e escola. É o melhor que pais e professores podem fazer juntos”, concluem Roberta e Tais Bento.
A chegada de um filho significa uma nova rotina! Saiba como familiares e amigos podem te ajudar nesse processo:
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