Publicado em 23/11/2023, às 17h32 por João Vitor Marliére, Estagiário | Filho de Greice e Marcelo
No Dia da Consciência Negra, uma professora utilizou palha de aço para representar cabelos afro, durante uma atividade extracurricular aplicada para a classe infantil no Colégio Ágape, localizado em Goiana, Zona da Mata Norte em Pernambuco.
Nas imagens que estão circulando nas redes sociais, há um contorno de rosto pintado com tinta preta, e nos espaços designados para o cabelo, estão coladas palhas de aço. Logo acima, estão escritas frases como “minha obra de arte” e “consciência negra”.
Alguns internautas criticaram a ação realizada pela escola. Um perfil do X (antigo Twitter), classificou a situação como algo “bizarro”
Segundo informações do G1, depois da repercussão do que aconteceu, o Colégio Ágape se desculpou pelo ocorrido e afirmou que já advertiu as duas professoras que estão envolvidas no caso. Já a Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco disse que iria inspecionar a escola para averiguar a situação.
O colégio revelou que o grupo que realizou a atividade é composto por 15 alunos na faixa etária dos 3 anos. Nas fotos, é possível ver uma criança utilizando o uniforme da escola em frente ao papel que foi feita a atividade.
Quando a comunicadora Alexandra Loras era criança, seus pais nunca falaram com ela sobre sua ancestralidade ou assuntos relacionados à sua cor. “Tanto meu pai negro nunca me falou sobre minha cultura africana da Gambia, tampouco minha mãe, branca, entendia de estudo racial”, conta.
Alexandra é uma mulher negra que nasceu em Paris, na França, e é filha de mãe francesa e pai gambiano. “Eu nasci em uma família bem racista, onde meus avós e bisavós nunca aceitaram minha mãe branca se casar com um homem negro”, lembra ela. Infelizmente, esse tipo de pensamento também é comum entre as famílias brasileiras – mesmo a população negra representando 56% da população brasileira, segundo os últimos dados do IBGE. No entanto, esse cenário tende a mudar nas gerações seguintes.
Pai de dois meninos, Benjamin e Lucas Belfort, 7 anos e 3 anos, Nicácio Belfort, empresário, influenciador e parceiro da Pais&Filhos, conta que já abordou o assunto racismo com o filho mais velho. “Falei com ele esse ano”, lembra. “Conversei que somos todos iguais independente de cor, crença, condição social. Ele entendeu e questiono, admirado como pode as pessoas terem preconceitos com os outros
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