Publicado em 06/10/2022, às 07h36 por Redação Pais&Filhos
Com o recente diagnóstico de esclerose múltipla, Ludmila Dayer, conta em uma publicação que desde o início sempre recebeu apoio do marido. Ressaltou que é muito importante que ter alguém com quem pode contar em momentos difíceis, e que ele até começou uma dieta para ajudá-la.
“Desde que eu comecei meu tratamento, meu marido sempre me acompanha para dar apoio psicológico. Ele sabe que não gosto de agulha. Que fico sensível. Fora a dieta que ele também começou a fazer só para me incentivar. Se muitos soubessem como é crucial o apoio nesse processo de recuperação! Obrigada, meu amor”, agradeceu.
Segundo Fernando, a esclerose múltipla é considerada uma doença desmielinizante, justamente porque o corpo destrói a bainha de mielina, local onde os neurônios são envolvidos no cérebro. “Elas são, na verdade, uma capa de gordura que faz com que a transmissão elétrica seja otimizada”, explica.
Além disso, Galileu completa que a doença é também inflamatória imunomediada, acometendo o cérebro e a medula. “É a doença autoimune mais comum do sistema nervoso central (SNC), reforça o médico especialista.
Cada um dos sintomas podem acabar variando, dependendo do ponto do sistema nervoso central onde foi acometido. Alguns dos mais comuns são:
“Deve-se sempre suspeitar de esclerose múltipla em pacientes com déficits neurológicos subagudos (que se desenvolvem ao longo de horas a dias) e então gradualmente melhoram ao longo de semanas a meses, por vezes podendo não melhorar completamente e comumente recorrendo após algum tempo”, explica Galileu Lourenço.
A doença pode sim acontecer em crianças, mas é bastante rara e não é o público predominante. A Esclerose Múltipla se manifesta, principalmente, em adultos jovens, na faixa de 20 a 40 anos. Raramente o problema pode começar na infância ou na terceira idade.
Até o momento, não se sabe muito bem porque as pessoas manifestam a doença, pois não existe uma causa definida. Mas, sabe-se que ela pode envolver fatores predisponentes genéticos e até mesmo ambientais. “Sabemos que se trata de uma doença autoimune e que há certa influência genética”, comenta Dr. Galileu.
De acordo com Fernando Gomes, o diagnóstico ocorre a partir de exames de imagem, como a eletroneuromiografia e exame do liquor. Mas assim que os primeiros sintomas aparecerem, é muito importante a investigação por um neurologista, que irá acompanhar todo o processo.
O diagnóstico precoce é muito importante para o sucesso do tratamento. “Se trata de uma doença de caráter progressivo, com períodos de remitência e recorrência, então a progressão das lesões no tempo e espaço é essencial para que se feche o diagnóstico, assim como a exclusão de outras lesões do sistema nervoso central, como AVC ou tumores”, explica Galileu.
O tratamento multidisciplinar é fundamental e deve ser um trabalho conjunto. “Ele envolve medicamentos para reduzir o surto, fazendo com que a lesão no sistema nervoso central diminua, e também a fisioterapia, fonoaudiologia, neuropsicologia para reabilitar o paciente com as lesões que surgiram a cada momento que a lesão se manifesta”, comenta Fernando Gomes.
Após a prescrição dos medicamentos, que deve ser realizada pelo neurologista, é importante que o paciente siga à risca o tratamento para esclerose múltipla. “Eles impedem a progressão e alteram o curso natural da doença. Muitas vezes devem ser tomadas a vida inteira”, complementa Galileu.
Apesar de não existir cura, o Coordenador do Serviço de Neurologia do Hospital Vila da Serra tem esperança com todos os avanços da ciência nos últimos dez ano. “Hoje em dia, temos tratamentos bastante eficazes para impedir a progressão das lesões. Para se ter um bom resultado, contudo, eles precisam ser iniciados em fases iniciais da doença, por isso a importância do diagnóstico precoce“, conclui.
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