Publicado em 18/03/2021, às 08h06 - Atualizado às 12h20 por Letícia Mutchnik, filha de Sofia e Christiano
Leniel Borel de Almeida Jr., pai de Henry Borel, de apenas 4 anos, desabafou sobre a falta de respostas da polícia e disse que acorda todos os dias chorando com saudade do filho. “Eu choro. Acordo de manhã chorando. Tem que ter muita força, cara. E o que eu sei é que esse menino não pode não ter resistido em vão. O menino era perfeito. Então, por que que o Henry isso aconteceu?”, disse.
O menino, segundo o G1, não resistiu na madrugada da última segunda-feira, 8 de março, na Barra de Tijuca, Zona Oeste do Rio. E o motivo do acontecimento está sendo investigado pela Secretaria de Polícia Civil. No dia, Henry estava na casa da mãe, Monique Medeiros da Costa Almeida, e do padrasto, o vereador Jairo Souza Santos, o Dr. Jairinho (Solidariedade).
Monique e o vereador prestaram depoimento por cerca de 12 horas. Eles foram ouvidos em salas separadas e deixaram a delegacia às 2h30 desta quinta, 18 de março. Eles comentaram que escutaram um barulho durante a madrugada e encontraram o menino desacordado em casa. Segundo eles, mesmo depois de tentarem socorrer a criançae levá-la ao hospital ela não sobreviveu.
“A primeira reação foi perguntar [a Monique e Jairinho] o que tinha acontecido. Porque eu não sabia o que tinha acontecido. Entreguei o menino perfeito”, comentou o pai, que recordou como era Henry: “[Era um] Menino ativo, inteligente, amigo, companheiro, muito divertido, gostava de brincar, brincar com as pessoas. Quando não conhecia alguém, era até meio introvertido. O resto era só alegria”.
Ainda sem respostas convincentes sobre o que aconteceu com o menino das 19h30 da noite (quando Leniel deixou o filho na casa da ex-mulher) e 4h30 da madrugada (quando Henry foi levado para o hospital), o pai acredita em uma resposta da investigação policial. “Eu espero que a polícia seja imparcial, investigue o caso. Acredito na polícia, de que ela vai fazer o melhor para o meu filho, entendeu?”, disse ele.
Monique e Jairinho foram chamados para depor na última quarta-feira, 17 de março. O relato da mãe durou mais de 7 horas, terminando por volta das 22h. Depois, foi ouvido o vereador, até por volta de 2h30 desta quinta-feira, 18 de março. O casal não falou com os repórteres e os advogados do vereador também não deram declarações.
Ao Extra, Dr. Jairinho enviou uma nota em que disse “estar triste”, “sem chão” e “suportando a dor graças ao apoio da família e dos amigos”. “As autoridades apuram os fatos e vamos ajudar a entender o que aconteceu. Toda informação será relevante. Por isso, acho prudente primeiro dizer na delegacia a dinâmica dos fatos, até mesmo para não atrapalhar os trabalhos desenvolvidos”, complementou Jairinho no texto.
No depoimento à polícia o pai disse que passou o final de semana antes do ocorrido com Henry e o deixou no condomínio onde mora a mãe por volta das 19h de domingo, 7 de março. Segundo ele, os dois passearam em um shopping e assistiram televisão juntos.
Ele ainda contou que às 4h30, quando se preparava para ir a Macaé, onde trabalha, recebeu uma ligação de Monique, pedindo que ele fosse até o Hospital Barra D’Or. O pai disse que ela falou que o menino estava sem respirar. “Meu filho brincou, comeu, se divertiu. Nosso final de semana foi maravilhoso. Poderia falar até perfeito se não fosse o final”, relembrou Leniel.
De acordo com o pai, Monique fez respiração boca-a-boca em Henry até chegarem no hospital. Não só, mas como Jaiminho é médico, perguntaram se ele fez algum procedimento para reanimar a criança, mas segundo Leniel, aparentemente o vereador não fez nada.
Não só, mas o pai comentou que quando deixou o filho na casa da ex-mulher, o garoto não tinha nenhum machucado e disse que não viu mais Monique desde o encontro no hospital. “Eu já pensei que poderia ser um ou outro. Machucaram meu filho, e pelo que tá no laudo do IML (Instituto Médico Legal) parece que o menino foi machucado”, constatou.
“Eu não consigo entender, entendeu? A cama era baixa, então, não tem como acontecer qualquer coisa numa cama baixa, entendeu? Eu não esperava isso que aconteceu. Desde o primeiro processo lá no hospital, né, que ele foi embora e até o enterro do meu filho, ele [Dr.Jairinho] botou uma assessora. Eu só falei com a assessora, não falei com o Jairinho. Depois do enterro, não tive mais contato”, adicionou Leniel. O pai ainda se emocionou: “Ele era tudo pra mim. Eu daria tudo o que eu tenho hoje por mais um dia com meu filho. Só mais um dia”.
No laudo médico é relatado que a criança já deu entrada no hospital sem vida, sendo a causa uma hemorragia interna e laceração hepática causada por uma ação contundente. A criança apresentava:
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