Publicado em 02/08/2021, às 10h22 - Atualizado em 12/04/2023, às 14h23 por Cinthia Jardim, filha de Luzinete e Marco
Você sabia que a vacina para caxumba foi desenvolvida por um pai? O cientista Maurice Hilleman foi acordado durante a noite, pela filha de cinco anos, quando ela passou a reclamar que estava com dor de garganta, em 1963. Depois de perceber que os sintomas se tratavam da doença, ele não mediu esforços e criou o imunizante em quatro anos para ajudar outras pessoas. Antes da vacina da covid-19, ela era considerada a mais rápida da história!
Causada por um vírus da família Paramyxoviridae, a caxumba merece atenção por ser altamente contagiosa. De acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC), o vírus pode ser isolado ou espalhado pelos tecidos humanos. Pode ser encontrado ainda na urina, sangue, saliva, leite e fluido cerebroespinhal de pacientes contaminados.
Segundo o Dr. Paulo Telles, pediatra pela Sociedade Brasileira de Pediatria e pai de Leo e Nina, a caxumba, também conhecida como papeira ou parotidite, é definida como uma doença infecciosa viral aguda, que pode afetar qualquer glândula do corpo. “As mais acometidas são as glândulas parótidas (produtoras de saliva) ou as glândulas submandibulares e sublinguais, próximas ao ouvido, dando a característica mais evidente desta infecção, que é o inchaço na região próxima ao ângulo da mandíbula”, explica.
Apesar dos sintomas serem bastante específicos, vale lembrar que cerca de um terço dos pacientes não possuem sinais de caxumba. Além disso, uma a cada dez pessoas pode ter meningite leve e nem saber, apresentando condições mais brandas.
A doença é transmitida por via respiratória e é extremamente contagiosa. A pessoa fica doente entre 14 a 20 dias. “Se a criança pegou, deve evitar o convívio social”, explica a Dra. Ligia Pierrotti, infectologista do Alta Excelência Diagnóstica, doutora pela Universidade de São Paulo e filha de Lucia e José Adalberto. A boa notícia é que a caxumba pode ser evitada.
O primeiro passo (e muito importante!) é manter a carteira de vacinação do seu filho em dia. Existe ainda uma vacina específica para a caxumba. Ela deve ser tomada aos 12 meses e aos 15 anos, segundo recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). A primeira dose é a tríplice viral, que também previne contra rubéola e sarampo. A segunda é a tetraviral, que imuniza ainda contra varicela. Ambas estão disponíveis nos postos de saúde. “E caso a criança já tenha tido caxumba, ela cria imunidade e não pode mais desenvolvê-la”, explica Ligia Pierrotti.
Geralmente, a vacinação com duas doses tem uma taxa de cobertura de 80% a 90%. Mas, segundo a pediatra pela Sociedade Brasileira de Pediatria, Dra. Flávia Oliveira, mãe de Pedro e Lucas, alguns surtos podem acabar acontecendo: “Principalmente em adultos jovens, que não tomaram a vacina, ou só se imunizaram apenas com uma dose, sem o reforço”.
De acordo com o Dr. Paulo Telles, a caxumba pode atingir um limite no inchaço. “O edema glandular atinge o volume máximo por volta do segundo dia e dura de cinco a sete dias”, explica. Para fazer o diagnóstico correto, Dra. Flávia Oliveira explica que é possível descobrir a doença a partir do edema.
“Geralmente, o inchaço acontece no ângulo da mandíbula, a parte final que fica entre a orelha e o pescoço. A região fica bastante dolorida. Existem exames de sangue em que você pode identificar o vírus, mas do ponto de vista prático não muda muito a conduta. E exames relacionados a infecções gerais, como o hemograma e a amílase, que é possível verificar se há uma infecção naquela glândula. Mas, costuma ser um diagnóstico clínico”, comenta Flávia.
Na maioria dos casos a caxumba não se desenvolve para um grau grave, pois ela é uma doença autolimitada. Mas, quando ocorre dela evoluir, pode causar meningite ou inflamação tanto dos testículos, como dos ovários, podendo levar a esterilidade. “Isso pode acontecer, mas não é o habitual”, tranquiliza a pediatra.
Sim, pode. Apesar de não ser habitual, a inflamação é chamada de Orquite, afetando a região onde os espermatozoides são produzidos. A complicação pode afetar a fertilidade masculina, deixando o paciente estéril. Isso ocorre porque as glândulas salivares são bastante parecidas fisiologicamente com as glândulas do testículo, fazendo com que a doença chegue até lá.
É importante reforçar que qualquer suspeita de quadro infeccioso de caxumba na criança deve ser avaliado por um pediatra, mas é possível que os pais tenham uma ideia do panorama em casa. “No início do quadro, podemos apresentar dor ao mastigar ou engolir, especialmente líquidos ácidos (vinagre ou sucos cítricos), podemos usar estes alimentos para verificar dar alguma pista de que as glândulas estão acometidas”, comenta Paulo Telles.
Não existe um tratamento específico para caxumba. Uma vez diagnosticado pelo profissional, analgésicos, anti-inflamatórios e bastante repouso é o indicado. Por isso, é muito importante seguir à risca as orientações médicas!
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