Publicado em 25/04/2020, às 06h14 - Atualizado às 06h16 por Camila Montino, filha de Erinaide e José
A pandemia do novo coronavírus mudou muita coisa no país. O trabalho à distância, marcado pela utilização da tecnologia para prestar algum serviço e aplicado por diversos escritórios durante a pandemia, mas não se aplica ao emprego doméstico, essencialmente presencial.
Em todo o Ceará, cerca de 276 mil pessoas se enquadram na categoria do trabalho doméstico, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que abrange profissões como arrumadeiras, cozinheiros, motoristas, lavadeiras, babás e cuidadores.
Em média, 41 mil trabalhavam com carteira de trabalho assinada, no último trimestre de 2019, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad). Os dados do primeiro trimestre de 2020 ainda não foram divulgados. Outras 235 mil pessoas, representando 85% do total, desempenhavam a função sem vínculos formais.
Elis Regina Holanda, 39 anos, que trabalha 15 anos como diarista, afirma que nunca enfrentou um período tão complicado.“Mudou tudo. As clientes ficaram com receio porque a maioria é idosa. Estou há um mês parada”, disse ela ao G1. Antes elas tinha a agenda cheia de segunda a sábado, hoje ela conta com o apoio de algumas clientes que continuam a depositar a remuneração, e com a venda esporádica de bolos.
O marido de Elis continua a sair de casa a trabalho, por isso os seis filhos do casal foram divididos nas casas de outros parentes. “Sei da minha necessidade, até porque alimentação e higiene está caro, mas preciso ficar em casa. O que podemos economizar a gente tá fazendo”, desabafa.
Nos dias 14 e 15 de abril, pesquisa do Instituto Locomotiva constatou que, no Brasil, 39% dos empregadores de diaristas abdicaram do serviço das profissionais sem manter o pagamento. Por outro lado, 23% dos patrões de diaristas e 39% dos empregadores de mensalistas mantiveram as funcionárias trabalhando, mesmo na quarentena.
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