Publicado em 14/09/2022, às 08h56 por Redação Pais&Filhos
Um estudo realizado pelo RIKEN Center for Brain Science, no Japão, revela que deixar que os bebês chorem até adormecerem não é a melhor opção! A pesquisa revela que caminhar por ao menos 5 minutos é uma forma eficaz para acalmar os bebês enquanto choram.
Segundo os autores, os bebês que dormiam por mais tempo antes de serem deitados, eram menos propensos a acordar. E ficou comprovado também que as mães que colocaram os filhos ainda sonolentos na cama, mais de um terço ficaram alertas em 20 segundos. A técnica é uma reação inata em mamíferos como camundongos, cães e macacos, sendo que os corpos dos filhotes costumam relaxar, e os batimentos cardíacos diminuírem.
“Mesmo sendo mãe de quatro filhos, fiquei muito surpresa ao ver o resultado. Eu pensei que o bebê acordado durante a deitada está relacionado à forma como ele é colocado na cama, como sua postura ou a suavidade do movimento. Mas nosso experimento não apoiou essas suposições gerais”, disse Kumi Kuroda, autora correspondente da pesquisa.
Os cientistas analisaram 21 bebês em situações diferentes. Um grupo deles no colo de suas mães que caminhavam, outro grupo segurado por suas mães sentadas e outra parte dos bebês deitados em um berço imóvel ou ainda deitados em um berço de balanço. Segundo os autores, o grupo que estava no colo das mães enquanto caminhavam se acalmaram mais rápido e os batimentos foram reduzidos em 30 segundos.
Dessa forma, podemos dizer que o choro do bebê é atenuado pelo transporte, mas não pela imobilidade. Os pesquisadores esperam que os efeitos sejam semelhantes em qualquer cuidador. Além da caminhada, outro método que se mostrou positivo foi utilizar colocar o bebê em berço de balanço. A pesquisa sugere que o movimento tem ação calmante porque, provavelmente, ativa a resposta de transporte presente nos mamíferos altriciais — aqueles cujos filhotes são incapazes de cuidar de si mesmos.
“Para muitos, nós intuitivamente cuidamos e ouvimos os conselhos de outras pessoas sobre criação de filhos sem testar os métodos com ciência rigorosa. Mas precisamos da ciência para entender os comportamentos de um bebê, porque eles são muito mais complexos e diversos do que pensávamos”, finaliza Kuroda.
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