Publicado em 30/03/2023, às 14h27 - Atualizado em 01/04/2023, às 15h21 por Redação Pais&Filhos
Desde 1938, a Finlândia tem uma tradição de entregar para as famílias que tiveram bebês uma caixa recheada de produtos para os primeiros meses de vida dos recém-nascidos.
Entre os itens estão roupas, produtos de higiene, brinquedos, livros, roupas de cama e muito mais. No total são 60 itens que são considerados essenciais para os primeiros meses e até mesmo alguns anos de vida.
A tradição é uma atitude governamental, já que montar um enxoval completo custa caro, e para todos os bebês e famílias que passam pela chegada de recém-nascidos merecem ter produtos de qualidade e que são importantes, a ideia surgiu com o propósito de diminuir a taxa de mortalidade infantil era considerada alta para época, em que o óbito de bebês era de 65 a cada mil vivos.
Até o ano de 1949, apenas famílias de baixa renda recebiam, mas desde então tem sido um direito de todas as famílias que tem bebês no país.
Outra curiosidade é que a caixa é multiuso, inclusive pode ser usada como o primeiro berço do bebê. A ideia conquistou alguns lugares da Escócia e Inglaterra, além disso, em 2014 um trio de pais finlandeses decidiram usar da ideia para gerar dinheiro e passaram a criar caixas parecidas, que foram chamadas de ‘Finnish Baby Box’, e passaram a ser vendidas para outros países europeus.
Em setembro de 2022, a Finlândia ampliou a lei em que alicença-paternidade e a equipara a das mães pela primeira vez. Agora, ambos recebem 160 dias para cada um poder ficar em casa com o bebê. Se somadas, as duas licenças chegam a quase um ano. Além disso, o pai ou a mãe pode transferir até 63 dias para o outro.
Antes dessa mudança, somente a licença-maternidade consistia em uma dispensa que podia ser válida por até 105 dias a partir da data prevista do nascimento. O afastamento do trabalho por tais motivos podia ser solicitado por qualquer um dos progenitores – em uma soma de até 158 dias, porém os pais só tinham o direito à licença-paternidade de no máximo 54 dias.
Isso proporciona aos pais mais tempo com os filhos e a situação das mulheres na força de trabalho deve melhorar devido a esta reforma, segundo a ministra de Assuntos Sociais Hanna Sarkkinen. Já foi comprovado que países que adotaram essas medidas igualitárias tiveram benefícios para os pais, que passaram a se aproximar e cuidar mais dos recém-nascidos.
Segundo a pesquisa divulgada pelo site McKinsey e realizada com LeanIn.org, o contexto cultural diante da licença- paternidade vem mudando e mais homens começaram a tira-la, à medida que mais países e empresas passaram a oferecer o benefício.
A pesquisa focou na dinâmica de casais heterossexuais nos Estados Unidos, e os resultados foram positivos. Cerca de 90% dos entrevistados notaram uma melhora no relacionamento com a parceira, havendo também a diminuição dos casos de depressão pós-parto com o envolvimento do pai nos cuidados da criança. São ao todo 90 países que já oferecem essa vantagem garantida por lei e remunerada, incluindo o Brasil.
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