Material escolar: 6 dicas para economizar na volta às aulas e montar o planejamento em família
Com as aulas prestes a retornar em diversos lugares do Brasil, separamos alguns conselhos valiosos sobre a importância de organizar a vida financeira antes das compras
Resumo da Notícia
- Veja como planejar a vida financeira da família
- Entenda a importância de colocar a categoria "material escolar" no orçamento anual
- Saiba como você pode economizar durante o período de volta às aulas
Com o retorno das aulas previsto para acontecer em diversos lugares do Brasil ainda este mês, é muito importante se planejar na hora de comprar o material escolar dos filhos. Nesta época, toda dica é bem-vinda, principalmente quando o assunto é economia!
Para te ajudar nesta missão de volta às aulas (que não é impossível!), separamos conselhos valiosos do que fazer para analisar a lista com muito cuidado. Então, já separa papel e caneta para anotar cada um deles e arrasar nas compras!
Reinaldo Domingos, PhD em Educação Financeira, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) e da DSOP Educação Financeira e autor do best-seller Terapia Financeira, explica que cair no descontrole financeiro logo no início do ano é um risco, portanto é superimportante orientar sobre o limite do orçamento.
“Esse é um dos maiores gastos do início do ano e devido à falta de educação financeira, diversas despesas se acumulam e as famílias se perdem em meio a tantas contas para pagar, muitas vezes, ultrapassando o limite de ser orçamento financeiro”, comenta.
1- O material escolar precisa fazer parte do orçamento da família
Como é algo recorrente e que, geralmente, precisa ser comprado cerca de duas vezes ao longo do ano, o especialista comenta que o hábito precisa entrar para o planejamento da família. “Para que os gastos não fiquem muito pesados em janeiro, é válido poupar durante todo o ano para conseguir fazer os pagamentos a vista e obter bons descontos”.
2- Reaproveite o material
Antes de comprar qualquer item novo, é super válido olhar o que a criança já tem para ser usado novamente. Portanto, a mochila, régua, estojo, canetas e tesouras são campeãs neste quesito. Apesar de todo mundo amar ganhar materiais novinhos em folha, é preciso equilibrar a situação com a realidade financeira da família, além de apostar também no consumo consciente.
3- Livros também podem ser reutilizados
A gente sabe que grande parte deles costuma ser bem caro, mas é possível economizar (ou não gastar nada) nesta dica. Reinaldo orienta que vale a pena procurar pais de alunos mais velhos para emprestar ou comprar por um preço mais acessível se estiverem em boas condições de uso. Um outro conselho é “trocar figurinhas” com outras famílias em grupos de WhatsApp e Facebook para o reaproveitamento do material.
4- Junte-se com outros pais na hora de comprar o material
Para conseguir um preço ainda mais acessível, o especialista comenta a possibilidade de adquirir o material escolar a partir do atacado. Com isso, você pode se reunir com outras famílias e comprar maiores quantidades de lápis, canetas, cadernos e borrachas, por exemplo, por um preço menor.
5- Conversar com as crianças é essencial
Antes de fazer as compras, seja online ou presencial, é superimportante conversar antes com o seu filho sobre o orçamento da família para que não haja nenhum tipo de frustração tanto pelo lado da criança, como dos pais. Além disso, fazer um planejamento ajuda a não se deixar levar pelo impulso e não gastar mais do que deveria.
6- Planeje-se
Apesar da dica parecer clichê, ela é fundamental para a organização financeira da família. Então, antes de começar as compras tenha em mente exatamente o que precisa ser adquirido, o que pode ser reutilizado e ainda o que será comprado mais para frente para não comprometer o orçamento.
Na hora de realizar o pagamento, o especialista explica que “o ideal é sempre negociar como se fosse pagar à vista, mas depois buscar por um parcelamento sem juros nas mesmas condições, mas sempre com parcelas que caibam no bolso para não comprometer as finanças de 2021 por vários meses”, conclui.