Mulher tem mão amputada após tentar salvar bebê de afogamento e ser atingida por hélice de barco

No último sábado, 26 de agosto, Brenda Gisel Gonzalez, de 31 anos, sofreu um grave acidente ao tentar salvar um bebê de um afogamento em Arraial do Cabo, no Rio de Janeiro. Após o acidente, a fotógrafa argentina precisou amputar a mão, devido a gravidade dos ferimentos.

Ao tentar salvar a criança, ela teve o braço atingido pela hélice de um barco e sofreu lesões graves e irreversíveis em parte do braço direito e na mão. Durante entrevista ao jornal argentino TN, Braian, o irmão gêmeo da fotógrafa, relatou que ela tentou evitar a queda do bebê na água, quando foi derrubada por uma onda muito forte, e foi nesse momento que tudo aconteceu.

Após o acidente, a mulher foi socorrida e encaminhada para o Hospital Geral de Arraial do Cabo. Depois de analisarem o caso e verem a gravidade do problema, a equipe médica optou por amputar o membro. A fotógrafa agora segue internada, mas sem risco de vida. Ela está recebendo os cuidados necessários. Não há informações sobre o estado de saúde do bebê.

Brenda é mãe de uma menina, de apenas cinco anos, e se mudou para Arraial do Cabo para trabalhar fotografando turistas durante passeios de barco. “Ela ainda tem um bom tempo na clínica. Embora a situação de risco tenha passado, ela tem que arcar com as despesas dos próximos meses e com a prótese”, contou Braian.

Outro caso: menina de três anos sem comer há 40 dias é resgatada pela polícia com desnutrição e pai é preso

Uma menina de 3 anos foi encontrada em estado de desnutrição e precisou ser resgatada e levada pelas autoridades, em Rio Claro, no interior de São Paulo. A guarda civil municipal foi quem socorreu a criança nesta sexta-feira, 2 de junho.

Acompanhada do pai, que também estava desnutrido, a família não comia há cerca de 40 dias e a filha estava pesando 8 quilos e os ossos aparentes. A menina foi levada para uma Unidade de Pronto-Atendimento e em seguida encaminhada para o Pronto-Socorro Nossa Senhora de Lourdes, onde segue internada mas estável.

De acordo com o guarda civil municipal Igor Rafael, que participou do resgate, essa foi uma das situações mais difíceis de lidar em seus 15 anos de profissão. “A situação era insalubre, complicada. A criança estava com uma fralda suja em um colchãozinho na sala no chão. A situação era a pior possível. Ela não se mexia, não tinha reação devido ao estado avançado de desnutrição”, disse para a EPTV, afiliada da TV Globo.

Questionado sobre o motivo da situação, o pai da criança disse que havia parado de se alimentar e alimentar a filha porque “a vontade era que ambos morressem juntos”.

Ainda segundo a reportagem da EPTV, familiares e a avó materna tentaram contato mas não conseguiram falar com o pai, que excluiu as redes sociais e se isolou. Foi preciso acionar o Ministério Público para que a Justiça expedisse um mandado para a visitar a menina. O pai era o responsável pela menina desde que ela nasceu, já que a mãe da criança morreu, 2 meses após dar à luz.

Apesar de ter chegado ao hospital em situação bastante delicada, com negligência alimentar e desidratada, a menina agora está bem e sendo tratada com psicólogo, fonoaudiólogo e nutricionista.

O pai também recebeu atendimento médico, e depois foi detido pela polícia, por maus-tratos. Agora a avó materna tenta na Justiça a guarda da menina.