Publicado em 12/02/2021, às 15h00 - Atualizado às 15h14 por Helena Leite, filha de Luciana e Paulo
Tem novidade na área! A escritora Cris Guerra anunciou na última quinta-feira, 12 de fevereiro, o mais novo livro infantil: “O Menino que Engoliu o Choro”. A mãe de Francisco anunciou a novidade nas redes sociais e, em entrevista à Pais&Filhos, contou um pouco da nova produção.
A autora contou sobre a ideia para o livro, publicado pela editora Gulliver. A inspiração veio após assistir o documentário “O Silêncio dos Homens”. “Aquilo semeou em mim uma ideia, uma vontade de falar sobre a importância do chorar. Eu acho que sou uma ‘ativista do choro'”, conta, brincando. “Chorar é que nem limpeza de pele, um procedimento natural e necessário pra nossa saúde mental e física”, explica.
Apesar do livro ter nascido na quarentena e ter o documentário como inspiração, Cris acredita que a ideia para a produção sempre esteve ali, em algum lugar. “O livro nasceu durante a quarentena, mas ele já estava dentro de mim havia algum tempo. Mas eu não havia encontrado o tempo pra parir ele, sabe? Aí eu escrevi um texto que vai ser a quarta capa de um outro livro infantil, ‘A menina que roubava travesseiros’, da Bárbara Graziela. Quando eu escrevi esse texto sobre o livro dela, acho que entrei um pouco mais no clima do universo da infância. Foi incrível. Logo depois de escrever o texto, a história do menino que engoliu o choro foi para o papel em uma madrugada. Ele já estava lá, só esperando para nascer”, relembra.
Para ela, a história traz algumas marcas da própria infância e da infância do filho, Francisco. Da infância dela, está a famosa frase ‘engole o choro’. “Uma frase muito nociva, que era cultural. Essa foi a referência que eu trouxe da minha infância e que, tenho certeza, muitas e muitas pessoas trazem também”, conta. Já da do filho, algumas características do personagem principal. “Um ou outro jeitinho dele ou fato marcante ou divertido sobre ele”, explica.
No fim das contas, o livro, que foi ilustrado por Elton Caetano, vem para provocar uma reflexão. “Não sobre certo ou errado, mas sobre uma maneira de lidar bem com as nossas emoções, que precisam ser acolhidas em primeiro lugar por nós mesmos. Acho que é um livro que mexe com cada um de nós, independente da idade. A gente cresce, envelhece, mas traz a nossa criança com a gente, ao longo da vida. Ela nunca morre – ou pelo menos não deveria morrer. O choro pode ser uma cura dessa criança, em qualquer momento da vida”, finaliza.
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