Publicado em 06/12/2022, às 13h58 - Atualizado em 20/12/2022, às 07h26 por Giovanna Machado,
Imagina de tempos em tempos ter a oportunidade de viajar e conhecer diferentes lugares, cidades e países. Uma verdadeira vida de aventuras, né? Pois essa é a rotina de crianças que pertencem à famílias circenses. Algumas mães escolhem ter seus filhos inseridos nessa “vida cigana” e apesar da facilidade em explorar o desconhecido com as crianças, elas também enfrentam alguns desafios na hora de os criarem nesse ambiente “fora do comum”.
É o caso de Luana Ouverney, niteroiense, de 36 anos, que iniciou sua trajetória no circo em 2010, como assistente de figurino. Hoje ela ocupa o cargo de Chefe de Figurino em uma das maiores companhias de circo do mundo, o Cirque du Soleil. Na pandemia, Luana engravidou de Benjamin, que atualmente tem 1 ano e 7 meses, e agora, ela e seu marido Tom, que é americano, seguem nessa aventura de viajar com o circo acompanhados de mais um integrante.
Em entrevista à Pais&Filhos, a mãe conta os detalhes de como é ter uma vida no circo e criar um bebê – simultaneamente. Segundo ela, exercer a maternidade no mesmo lugar em que trabalha é uma tarefa difícil. “Sem dúvidas as prioridades são diferentes, quando você é mãe e exerce uma profissão que você ama, as prioridades podem divergir e, no meu caso, a minha é o meu bebê e isso é algo que eu estou aprendendo a lidar porque eu nunca maternei e trabalhei ao mesmo. Nós conseguimos integrar ele no nosso ambiente de trabalho, até porque o nós trabalhamos”, contou ela.
A rede de apoio é fundamental nesse momento em que a mãe está aprendendo a lidar com uma rotina jamais enfrentada antes. Mas e quando essa base está distante? Para Luana, os desafios são bem maiores, pois ela nunca está no mesmo lugar. “Tivemos muita sorte de encontrar uma babá que o Benjamin e nós gostamos muito e que possivelmente seguirá na estrada com a gente”.
De acordo com ela, também é fundamental que seu filho tenha contato com outras crianças – e isso inclui crianças com realidades diferentes, que não necessariamente tenham a vida no circo. “É muito importante encontrar uma creche, algum lugar que ele possa interagir com outras pessoas da idade dele”.
Ao perguntar para a mãe se ela sente que as pessoas que não são do circo a julgam de alguma maneira por levar uma vida “diferente” da maioria com um bebê, Luana conta que elas ficam mais impressionada e curiosas do que a criticam. “Elas sempre querem saber como é a rotina, o dia a dia de criar um bebê no circo. Acredito que (após a pandemia) os valores tenham mudado e hoje em dia vale muito mais a pena* você mostrar o mundo para o seu filho através de viagens do que de uma tela, criando assim novas e diferentes memórias ao longo dessa vida. Eu me sinto muito privilegiada em por poder proporcionar isso ao Benjamin. Nós estamos tomando o caminho contrário do ‘novo normal’ e explorando o mundo da maneira mais leve e real possível”.
A mudança constante de “casa” pode causar certa confusão na criança, mas Luana afirma que está lidando bem com essa questão por enquanto. “Independente do Benjamin ser pequeno, personalidade dele é naturalmente adaptável, portanto esse estilo de vida cabe à nossa família, o que não significa que caberia a outras. Ele adora essa rotina, ele ama quando chega em um lugar diferente, adora conhecer lugares e pessoas diferentes, então a gente tem sorte de ele ser um ser adaptável a novas experiências. Eu converso muito com ele também, explico que vamos para outro lugar, que vamos ter uma casa nova e que essa moradia var ser por determinado tempo”, finaliza ela dizendo que apesar da rotina corrida, o filho já está adaptado e ama isso tudo.
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