Publicado em 17/05/2021, às 05h46 - Atualizado às 08h04 por Redação Pais&Filhos
Seu corpo se transforma totalmente durante a gravidez. Mas nem todas as transformações são visíveis como, por exemplo, o afrouxamento dos vasos sanguíneos que ocorre por causa da diminuição da pressão arterial. Algumas mulheres já apresentam hipertensãoantes de engravidar, porém a doença pode evoluir durante a gestação. As duas situações podem acarretar uma série de complicações para você e para o bebê.
Com isso em mente, um acompanhamento médico desde o primeiro dia da descoberta da gravidez é de suma importância para que a doença seja tratada da maneira correta para evitar complicações à futura mãe. Ana Claudia Frabetti Koiffman, ginecologista, obstetra, especialista em gestação de alto riscoe mãe da Maria Luiza, listou 10 perguntas recorrentes sobre pressão alta na gravidez:
Também chamada de pré-eclâmpsia, é uma doença que atinge aproximadamente 5 % das gestantes e se caracteriza pelo desenvolvimento de hipertensão arterial após a vigésima semana de gestação. Quanto mais precoce se manifestar, maior a gravidade da doença.
Os médicos ainda não sabem ao certo o que causa a hipertensão, mas é uma doença imunológica que leva à alteração na circulação da placenta e, consequentemente, traz problemas para o bebê.
Não, pois as medicações que reduzem a pressão arterial ainda são a melhor forma de controlá-la. Por ser uma doença que ocorre quando o próprio sistema imunológico não funciona corretamente, a atividade física não interfere, sendo até contra indicada em alguns casos.
Nestes casos, as mulheres apresentam risco aumentado para o desenvolvimento de hipertensão gestacional. A prevenção para pré-eclâmpsia se dá com o uso de dieta rica em cálcio e uso de ácido acetilsalicílico (AAS) para alguns casos.
Nos casos em que a pressão arterial está difícil de controlar, os sinais de alerta são surgimento de proteína na urina, restrição de crescimento fetal e diminuição de líquido amniótico.
Em casos graves, a única forma de tratamento definitivo é antecipação do parto, muitas vezes antes das 37 semanas de gestação, levando a prematuridade.
Não, pois ela não interfere diretamente na formação fetal, porém indiretamente pode causar envelhecimento placentário e, consequentemente, restrição de crescimento fetal ou diminuição do líquido amniótico.
Todos os órgãos podem sofrer com as repercussões da pré-eclâmpsia, sendo cérebro, fígado e rins os órgãos mais acometidos. Essa gestante deve ser acompanhada por médicos especialistas em pré-natal de alto risco.
Mulheres com idade maior que 40 anos, gestação múltipla, obesidade, diabetes pré-existente, algumas doenças reumatológicas, histórico familiar ou de pré-eclâmpsia em gestação anterior.
Não existe nenhuma associação para a hipertensão gestacional. Mas, o ideal é mesmo após a gestação continuar tendo hábitos de vida saudável, como a prática de exercícios físicas, boa alimentação.
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