Publicado em 12/06/2018, às 12h55 - Atualizado às 13h25 por Nathália Martins, Filha de Sueli e Josias
A hipertensão é um dos problemas de saúde mais comuns em gestantes e, segundo dados do Ministério da Saúde, essa ainda é primeira causa de morte materna direta no Brasil (37% dos casos). E, apesar de algumas mulheres já apresentarem a pressão alta antes de engravidar, a condição pode surgir e evoluir durante a gestação.
De acordo com a ginecologista do Hospital América de Mauá, Virginia Tessitore Magrin, mãe de Júlia, Beatriz e Enzo, uma mulher que já era hipertensa antes de engravidar ou que durante a gestação tem problemas de pressão, geralmente tem hábitos relacionados com o estilo de vida moderno. Ou seja, associados à obesidade, sedentarismo e hábitos alimentares inadequados. Virginia também destaca que gestantes acima dos 35 anos e que têm histórico familiar de pressão alta apresentam esse quadro com maior frequência. “Mulheres muito jovens, primigestas, histórico de pré-eclâmpsia, gestação gemelar e a presença de outras doenças como diabetes, tireoidopatias, doenças renais e até mesmo a troca de parceiro sexual podem ser considerados riscos para o desenvolvimento da hipertensão gestacional”, completa.
O diagnóstico é realizado após a 20ª semana de gestação e, uma vez que a pressão alta aparece, costuma manter-se até o final gravidez, tendendo a sumir por volta das 12 primeiras semanas do pós-parto. “É importante que a gestante saiba identificar os sintomas de gravidade, como, por exemplo, dor de cabeça, alterações visuais, dor abdominal, diminuição dos movimentos fetais e sangramento vaginal”, alerta Virginia. Essa situação causa alguns riscos para a saúde da mãe e do bebê, como, por exemplo, crises de convulsão na mulher por conta do aumento dos níveis pressóricos e até a possibilidade de maior sangramento durante o parto. Para o bebê, as complicações podem se manifestar com retardo do crescimento intrauterino e sofrimento fetal. “Pode acontecer também o descolamento da placenta e até a indicação de parto prematuro”, acrescenta a ginecologista.
Mas, calma! Nada de desespero. É possível prevenir a hipertensão gestacional, basta seguir algumas dicas. Antes de tudo, você deve procurar orientação médica e manter os exames do pré-natal em dia. Ficar de olho na balança e cuidar da alimentação também faz toda a diferença. Se você não tem o hábito de se exercitar, que tal começar com uma caminhada? E se caso você receba o diagnóstico de pressão alta, fique atenda e mantenha o acompanhamento médico rigorosamente.
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